Samuel Pessoa > Ainda a Coreia do Sul Voltar
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Até a década de 90 a Coreia do Sul era mais pobre do que o Brasil mas. A Coreia do Sul não criou bolsa famÃlia para combater a pobreza. Criou bolsa trabalho. Filmes mostravam centenas de garotos de 13, 14, 15 anos batendo martelo no casco de navios para tirar a ferrugem para reformar e receber 5 dólares por semana para ajudar os pais. No Brasil apareceu um economista dizendo que tinha um projeto para extinguir a pobreza. Era só distribuir R$30.00 para cada famÃlia pobre.
Os autores do livro why nations fail afirmam que CS é o único pais em mais de 2 séculos a conseguir entrar para o seleto grupo de pais de alta renda. Sgundo os autores e como confirma esse artigo, não fez isso fazendo liberalismo utópico, mas com forte ação do estado. O livro argumenta que a CS fez uma experiência de neoliberalismo, qdo sofreu forte especulação e uma crise, a qual criticos liberais atribuiram cinicamente a atuação do estado! Seria interessante o colunista discutir esse assunto.
Lentamente,muito lentamente, os ideólogos da destruição vão preparando sua pirueta. Foi o mesmÃssimo espetáculo após 29. Sem corar, vão tentando explicar o inexplicável: tudo o que denegaram como velharia é precisamente o que fundamenta as experiências exitosas. Deixam subentendido que não podemos insistir num projeto qualquer porque nós temos um problema congênito. Liberal brasileiro...nada inofensivos, de vez em qnd eles escalam um golpe, uma reforma excludente....ñ tem graça nenhuma
Caro seu Samuel, muito interessante esse seu denso texto; grato também pelo artigo alentado, vou tentar entendê-lo. Eu, por falta de estofo teórico, só posso lê-lo e pensar com o pouco que tenho. Percebo, p.ex., que seu modelo bota a PolÃtica de Estado como atrelada à rabeira do que se configure pelo Mercado, e sequer sugere que a Pol. Econômica se coordene com outras, i.e., Social ou Saúde (ou educacional, energética...). Esse Estado, ao invés de "neutro", volta-se a servir um mÃnimo de gentes.
Lição de casa. investir em educação, de preferência a técnica. Incentivar a meritocracia, principalmente no serviço publico
Isso foi feito há cinco anos e o resultado é metade da população em insegurança alimentar e 20 milhões com fome. Quem foi que autorizou a quem quer que seja transformar o Brasil em uma China, ou Coréia? É hilário como os endinheirados acham que podem fazer o que quiserem com as classes pobres. Pior do que no tempo da escravidão.
"Lição de casa" a depender do curso, prezado Celso: se for uma engenharia, "straight forward", vá lá. Num curso mais reflexivo e integrador, essa lição fica com umas faltas não irrelevantes... A sençura fisgou meu comentário, então não sei se sozinha, está msg fará sentido...
Com nepotismo, contrato temporário ao invés de concurso público, cargos escolhido cm critérios polÃticos, tu acha o q? Pelo amor de deus, agente não chega nunca e mais cm essa justiça eficiente? Refaz tudooooo
"Se há um processo continuado de acumulação de capital e de escolarização da força de trabalho"... A inflação da era militar subsidiava a indústria e formava uma classe média leal ao regime, podemos entender que chegou ao fim o Complexo militar-industrial brasileiro e que a migração em massa para reformas trabalhistas, econômicas e principalmente étnicas consumiu a poupança esperada pelo setor industrial ?
Enquanto no Brasil a educação, dominada pela esquerda caviar, está preocupada com "pauta identitária", "diversidade" e "linguagem neutra", a Coréia do Sul , que utiliza a meritocracia desde sempre, nos enxerga mais longe pelo retrovisor.
Ana, realmente, uma coisa nao tem nada a ver com a outra. Economia e economia, ciencias sociais sao ciencias sociais. Nao podemos permitir que o rabo abane o cachorro. A diversidade deve ser respeitada e defendida dentro da familia, da escola, da empresa e na rua tambem. Porem chega uma hora que a gente tem que sentar na classe e prestar a atencao em ensinamentos tecnicos para adquirir funcionalidades valiosas que nos ajudem a ganhar a vida para o bem da sociedade como um todo. O grupo!
Uma coisa ñ tem nada haver com outra, o Brasil pode aumentar mais ainda o número de escolas técnicas, como o PT fez no seu governo, melhorar a educação e se preocupar com todas essas coisas que vc falou. No nosso Brasil, discussão sobre diversidade são necessárias. Na Coréia do Sul a preocupação é convencer as mulheres a voltarem a parir, coisa que elas ñ querem fazer mais. Cada um com os seus problemas.
O Brasil passa por perda de competitividade econômica e desindustrialização. Nossas elites eleitas em 2018 são defensoras do agrarismo predatório. Espero que com Lula e Alckmin possâmos investir em tecnologia e sustentabilidade (inimigos do Bolsonarismo). A Coreia do Sul também tem graves mazelas sociais: assistam Parasita!
Realmente, voltamos aos tempos do império escravocrata e avesso à industrialização. Mal se fala em tecnologia nesse governo, somente na parte subsidiária do agro por ser um braço de apoio ao governo. Que isso tudo acabe logo para que possamos tentar colocar esse paÃs para andar novamente.
Aconselho a leitura do livro "23 coisas que não nos contaram sobre o capitalismo" do professor sul-coreano Ha-joon Chang mencionado pelo professor Samuel Pessoa no seu "paper". Livro recomendado entre outros por Johan Grey, Noham Chomsky e Joseph Stiglitz.
Ôôô, meu caro, agradeço a dica bibliográfica. Espero que eu dê conta da leitura. Valeu!
Francisco, isso se da porque a baixa escolaridade junto com a exportacao de cerebros nos impede de ingressar na economia digitalisada e na cadeia global de bens e suprimentos com valor agregado. Eu gostaria que cada aluno de cada escola no Brasil escrevesse diariamente cem vezes estas duas palavras: valor agregado. Pena que escrever coisas assim gera tao pouco interesse pois impoem rigores que muitos nao aceitam.
Na internet podem encontrar um artigo bem interessante do professor Ha-joon Chang sobre a economia brasileira.O titular reza assim: "Brasil está experimentando uma das maiores desindustrializações da história da economia".
Quando se viaja a turismo, um indicador de pobreza é o grau de assédio por parte dos locais, seja pedindo dinheiro diretamente, seja oferecendo produtos ou serviços completamente dispensáveis. Os hotéis, restaurantes e meios de transporte não tem grandes diferenças de produtividade. Mas uma grande quantidade de pessoas 'sobra', e no fundo vive de esmolas.
Desde o último artigo sobre a Coreia do Sul, ainda fiquei com dúvida sobre o que definiria a "produtividade intrÃnseca" de um paÃs, de forma separada da disponibilidade de capital e de educação.
Sensacional. Coluna com alto poder explicativo e que, demais disso, aponta um caminho para o nosso desenvolvimento econômico sustentável.
É, prezados, interessante mesmo, tanto o artigo como a "demografia" dos comentários. Mas é que dá trabalho, né, Fabio? Ôôô, cê acha que neguinho vai ler e reler, abrir link e escarafunchar? De jeito maneira....
Andre, sim, esta coluna tem alto poder informativo e indica o caminho a ser seguido. Pena que tao poucos se interessem. 7 pautantes sendo um em defesa da politica identitaria(?) e 2 recomendacoes. Isso tb nao te parece indicativo? No entanto, se vc for ver as pautas que falam do bozo veja a quantidade de disparates pautados, veja tb a adulacao a lu llla nas materias dedicadas a ellle. Assim somos, a esculhambacao sempre ganha o dia. Triste, mas esta e nossa realidade ate mesmo na economia.
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