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VÃtima gerando vÃtimas.
Nunca ouvi falar de você e nem o conheço. Mas fiquei feliz em ler sua entrevista e que conseguiu com o seu talento chegar onde chegou. Discriminados por sermos pretos, pobres e gay - como no meu caso - seremos sempre. Parabéns pela sua trajetória )Oý–
A abordagem deve ter mesmo sido desagradável, mas na época a PM informou que o carro do cantor havia sido clonado. Até então os policiais não sabiam desse detalhe: carro com caracterÃsticas e placas idênticas à do roubo ocorrido semanas antes foi flagrado por câmeras perto da balsa, os policiais foram até lá e só então se deram conta da clonagem, não tinham com avisar antes. O vÃdeo divulgado não mostra arma apontada para o rosto. À jornalista: JW está na metade da 4ª década de vida, não 3ª.
No minimo vc deve ser relações publicas da PM, né? E como usual nunca viu um caso sequer de racismo na corporação?
Quanto à sua afirmação de que a PM admite que aborda de forma diferente pretos e brancos, das duas, uma: você mente deliberadamente, ou mente sem querer, influenciada pela seita que você parece seguir. Há alguns anos um comandante da PM afirmou que a abordagem era diferente em bairros pobres e bairros ricos, mas jamais houve menção a raças. Destaco que há brancos espalhados pelas periferias, e eles não são tratados com ''por gentileza, senhor, queira por favor mostrar-me seus documentos''.
Eles foram até lá porque uma câmera reconheceu o modelo e as placas como sendo a de um veÃculo utilizado em um roubo algumas semanas antes. Nas imagens não se vê arma apontada para o rosto de ninguém. Não há áudio, pode ser que os PMs tenham gritado, mas logo que o motorista e o passageiro saÃram do carro, foram postos de lado e o carro revistado. Provavelmente aà se verificou que o carro era legal, nada havia de errado com ele ou com quem estava nele, e constatou-se a clonagem.
Sonia, não se trata de passar pano pra ninguém. É inegável que a PM incorre em erros em algumas situações, mas neste caso não parecer haver nada de errado. Você viu imagens? Eu, sim: o carro do cantor está parado na parte da frente da balsa, com uma fileira carros atrás dele. Os policiais (um deles preto, ressalte-se) chegam por trás, ou seja, vão passando pelos outros carros até chegar ao veÃculo do cantor; era impossÃvel para eles saber a cor de quem estava dentro do carro abordado.
Para de passar pano para a PM. Todo mundo sabe que se ele fosse branco, a abordagem seria diferente. A própria PM diz isso.
Abordagem baseado em achar alguém suspeito por ser negro infelizmente é muito comum por parte de agentes de segurança públicos e privados. Porteiros e vendedores nas lojas e Shoppings agem do mesmo modo. Ainda dizem que não existe o racismo estrutural.
Sim. Mesmo quando os agentes são negros. Por isso que isso se chama racismo estrutural.
Mesmo quando estes mesmos agentes de seguranças são negros. Estranho isso, será que eles concordam com a "impressão errada que muitos têm"?
Exato Jean, só mérito e esforço pessoal não bastam para alguém atingir o ápice profissional e acadêmico, precisa também de oportunidades vindas de pessoas ou instituições.
Vou compartilhar!
BravÃssimo!!! Linda história. Inspiração. A folha nos presenteia com duas histórias de um mundo oculto e que tem muito a ensinar, a matéria da jovem diplomata baiana e a deste cantor lÃrico. Muito bom.
Muito boa história. Parabéns ao jornalista.
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