Opinião > Legalização do aborto interessa à democracia Voltar
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Embrulho no estômago ler esses comentários, a maioria de homens, que acreditam que o corpo da mulher deva ser controlado. A decisão pelo aborto é pessoal, não seria regra. A questão moral tbm deveria ser pessoal e não controlada pelo estado, mediante criminalização. Somos muito atrasados mesmo!
Acho muito difÃcil argumentar pelo aborto, que deve ser evitado ao máximo e ser sempre reduzido até a meta de nunca ser desejado. Mas, por outro lado, não se deve criminalizar, um embrião não eh uma pessoa, tal qual um espermatozóide ou um óvulo. Não concebo uma liberação total, de aborto sem limite de tempo de gestação e sem limite de vezes a se fazer, mas eh óbvio que a mulher e o homem pai têm que poder escolher não gestar em certas circunstâncias.
Em vez de falar de aborto legal deveria se falar de metodos anticonceptivos as pessoas tem que ter conciência de que se transar sem proteção pode engravidar além do mais a legislação brasileira ja comporta váriaveis ideais, abortar por abortar é simplesmente matar outro ser, em um mundo contra a pena de morte e idolatria por animais isso é uma imensa contradição. NÃO AO ABORTO IRRESTRITO.
Interrupção voluntária da gravidez é o ato de matar deliberadamente um ser humano na sua fase inicial de existência. Assim, é evidente que a mulher autora de tal ação é uma criminosa e merece severa punição. Também é necessário o apenamento de eventuais cúmplices na realização do procedimento. A ideia da legalização total do abortamento não tem qualquer caráter democrático, pois afronta um pilar civilizacional ao atacar o direito à vida.
Exato! O primeiro pilar da civilização é o direito a vida
Colocar a legalização do aborto como condição para sermos uma democracia não faz o menor sentido afinal, a democracia pressupõe debate de ideias divergentes, contra ou a favor do aborto, até que, pelo voto, se decida o caminho a seguir.
Mas o debate sobre o aborto, no Brasil, sempre foi bloqueado por quem é contrário. No parlamento sequer existe uma comissão que promova o debate do tema com a sociedade. Assim como ocorre com as drogas, falar da legalização do aborto é tabu num paÃs muito conservador como o nosso.
Excelente argumentacao. A religiao nao pode tutelar as pessoas. Aborto e eutanasia sao escolhas que so dizem respeito aos individuos; ambas escolhas dificeis.
O candidato voltou ao palanque com as mesmas mesmices. Retórica vazia, que não aponta caminhos para solução dos problemas do PaÃs. Sr. Articulista, correlacionar legalização do aborto à democracia é uma ilação desprovida de qualquer senso. Nenhum teórico da ciência polÃtica, ao que eu saiba, jamas ousou tanto. Se estou equivocado, me esclareça.
Isso se chama desonestidade intelectual, logo chamarão de fascista quem é contra o aborto
A legalização do aborto é tão criminoso como o negacionismo vacinal! Se querem abortar podemos fazer muito pouco mas se trata de assassinato! não vão conseguir livrar a consciência de quem prática a essa realidade! Melhor que assumam o crime ou o incentivo ao crime!
É óbvio que aborto é questão de saúde pública. Só quem finge não ver isso é quem não se importa com a vida das mulheres, mas só com as dos fetos não nascidos.
Não se pode falar em direito ao aborto sem discutir o direito do homem de abrir mão da paternidade. Se à mulher cabe o direito de escolher entre ser mãe ou abortar,ao homem deve ser dado o direito de escolher entre ser pai ou não . É uma forma de escravidão obrigar um homem a trabalhar para sustentar a mulher e a criança quando ela pode optar entre conceber ou não.
Iago, se o seu comentário foi irônico ele é genial. Se não foi, é bestial.
Felipe, o argumento do Luigi está correto. Hoje não faz sentido o direito do homem de abrir mão da paternidade porque a maternidade é obrigatória. Uma vez que a maternidade passa a ser opcional, a paternidade também deve ser, isso acabaria com o "golpe da barriga" aplicado por algumas mulheres interessadas em receber pensões vantajosas e partilhar da herança dos parceiros sexuais.
Luigi, seu argumento parece ter saÃdo diretamente da idade média ou do livro - que se tornou série - "O conto da Aia". Além disso, alguém que compara paternidade à escravidão não tem a menor ideia do que esta significa. Na sua visão de mundo, escrava é a mulher.
Atuo ha quase 20 anos na vara de famÃlia e posso lhe garantir que essa forma de aborto masculino é o que mais se observa. São os órfãos de pai vivo que abundam por aÃ. Afinal deitar-se com uma mulher e fazer um filho é fácil. Quero ver é ser homem de verdade e assumir suas responsabilidades.
Eis o PT caindo na armadilha da pauta dos costumes, que mais favorece a Bolsonaro, ao invés de propor polÃticas públicas para o desenvolvimento econômico, o combate ao desemprego, à desigualdade de oportunidades, etc....Os bolsonaristas agradecem as portas se abrindo para o segundo mandato!...
“O aborto foi legalizado em muitos lugares (...): Itália, Espanha, Portugal”. O aborto associado ao pensamento de só ter um filho ou não ter filho, nestes paÃses e outros (Canadá,Â…) trouxe como consequência o decréscimo populacional. Por isso adotam polÃticas de incentivo a migração legal e nacionalidade de descendentes e toleram os imigrantes ilegais.
Marcos, seu argumento está totalmente equivocado. A baixa natalidade nesses paÃses nada tem a ver com a legalização do aborto, mas com planejamento familiar, por exemplo. O número de abortos não aumentou nos paÃses que o legalizaram a procedimento. Inclusive a taxa de natalidade está caindo no Brasil mesmo com o aborto sendo criminalizado.
O Aborto deve ser legalizado e tratado como polÃtica de saúde pública. Criminalizá-lo é coisa de paÃses incivilizados. Mas é importante evitar a armadilha que o debate pode representar nas eleições. A prioridade agora é derrotar os bárbaros que estão no poder.
O aborto é questão de saúde pública e de foro Ãntimo. Não se pode obrigar a mulher a nada, mas cabe ao Estado amparar, dentro da lei, quem precisa de acompanhamento psicológico e obstétrico.
Adailza, o aborto é sim questão de saúde pública. Milhares de brasileiras, todos os anos, morrem ou ficam com sequelas devido a abortos realizados inadequadamente. O sistema de saúde pode e deve evitar essa situação. Quanto a alegação do "foto Ãntimo", é um argumento muito raso tendo em vista que muitos fatores podem levar alguém a realizar um aborto. Não é uma decisão fácil.
O aborto não é uma questão de saúde pública, mas de foro Ãntimo. Ou sej@, de reponsabilidade de quem opta por fazê-lo.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Num paÃs escravagista como o Brasil, o Estado e a Igreja se considerarem donos dos corpos alheios não é novidade. O surreal é parte dos escravos agirem como capitães do mato e reproduzirem a dominação. A tortura e a proibição do aborto e das "drogas" passam pela mesma lógica, o corpo do indivÃduo deve ser submetido a violência policial - com aplausos da plebe rude e sua moral imoral.
Pode até interessar à democracia, mas o Brasil é uma república.
O Giovani fez um comentário digno de Carlos Bolsonaro. Não fez sentido algum.
Você parece não entender que Repúblicas Democráticas são não só possÃveis , como desejáveis. Elas existem. Democracia e República não são conceitos mutuamente exclusivos. O seu comentário faz zero sentido.
Cheio de reses públicas e privadas.
Cada um tem a sua opinião. O fato é que essa eleição será uma avaliação do atual governo, se aprovado será reeleito, caso contrário, não, mas também isso não significa que a polarização tem que imperar no contexto entre esquerda X direita, na consciência de cada um anula o voto.
Já que legalizaram a corrupção desenfreada, com a soltura do maior l@rápio do paÃs, permitindo-o até disputar a presidência, por que não legalizar também o ass@ssin@to de crianças?
Assassinato de crianças é o resultado da atual ausência de polÃticas públi cas junto com o raci smo. Perpetrado, em geral, pelo próprio es tado. Basta ver o noticiário. Colombo, larga esse ovo e pára de falar as neiras.
O Pânico moral é a principal estratégia eleitoral da extrema-direita.
A fixação de alguns leitores com Lula é tão intensa que beira o sexual. Um misto de ressentimento, desejo e rejeição. Se as manifestações aqui fossem verbais eu diria que estes leitores não conseguem tirar o Lula da boca. Minha hipótese de leigo é que ocorreu algum trauma na fase oral …
Crianças estão morrendo por tiros disparados por policiais, de fome, de pobreza, sem escola, sem futuro. Todas mortas pela indiferença e pelos cÃnico que pouco se importam com a vida, mas gostam de oprimir as mulheres, tirar seus direitos, negar-lhes a vida. Fora Bolsonaro.
Impera a covardia, mas quando a esquerda propõe o debate, vocês escancararam e dão voz aos fanáticos governistas e ao centrão. Vocês precisam decidir qual lado vocês estão. Cansado de ver a Folha em nome de uma falsa pluralidade, dando voz a tudo que venha desse governo e nos levando ao caminho do precipÃcio. O diálogo com essa gente precisa ser interditado. Mas há dificuldade de vocês em escolher entre modelo neoliberal com a barbárie e um modelo de polÃticas de estado civilizado.
Comentário perfeito!!!
Dizer que "se o homem engravidasse , este assunto estaria superado" é de uma infantilidade constrangedora. O maior beneficiado com o aborto é o homem que se desobriga de sustentar a mulher , que muitas vezes detesta, e a criança , não desejada, enquanto a mulher viverá traumatizada pela experiência para o resto da vida.
Constrangedor mesmo é ler um comentário enviesado destes. Por outro lado, ele confirma: muitos homens não são capazes de sentir empatia alguma com a morte de mulheres por causa de abortos mal executados. Só conseguem olhar a questão através de sua ótica mesquinha.
Ah, tá.
O cinismo impera, enquanto as meninas e as mulheres pagam o pato da hipocrisia. Aborto é tema de polÃtica pública sim!
Se homem engravidasse, este assunto estaria superado.
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