Hélio Schwartsman, você realmente acredita que os (pseudo) militantes pela democracia algum dia exercerão a prática de autocorreção dos valores essenciais para os cidadãos brasileiros, ante o que temos hoje? "Não verás país nenhum", caro Hélio, e nem o resto de nós, caros concidadãos. Infelizmente, deixaremos trevas quando nos formos. O desmonte pelos erros em colocar em posições chave gente que milita em causa própria continua há décadas. Afinal, o maligno não era tão mau aluno assim.

Na democracia as pessoas são muito boas em desafiar as afirmações feitas por outras pessoas. Mas quando há a sua afirmação, você quer protegê-la; geralmente pelo viés da confirmação , não levando em conta evidências contrárias. Como o político em busca de votos, quer proteger sua reputação, não como o cientista que busca a verdade; por isso os estudos científicos frequentemente falham em persuadir o público geral. Os cientistas encontram falhas em estudos que contradizem suas crenças.

A democracia traz a pluralidade para sairmos da bolha informacional. Na bolha estamos presos ao viés de confirmação; damos atenção apenas às nossas hipóteses iniciais, não procuramos por evidências contra nossa hipótese favorita. Como a política vê o grupo, nossa tendência é apoiar tudo que nosso grupo apoia sem procurar evidências que desafiam nossas crenças. O outro é a melhor pessoa para desafiar o que pensamos; sair do viés da confirmação. Daí a pluralidade na democracia é melhor.

As democracias ocidentais se saem melhor na autocorreção, cara pálida? Olha para Brasília, olha para este território, o da maior república de bananas da humanidade, que até agora não conseguiu converter-se em Nação, e repita com convicção que o Brasil se sae melhor na autocorreção. Melhor que quem? Nem sequer, melhor que Venezuela e Nicarágua.

As democracias orientais tem os direitos humanos como valor intrínseco para quem, cara pálida? Porque aqui no Brasil, esse valor intrínseco não vale para pobres, famintos, desempregados, negros, indígenas, homossexuais e etcetera e tal. Só vale para caras pálidas como você, principalmente, se tiverem muito dinheiro.

Parece-me que uma ditadura não somente pode ser mais eficiente em certas circunstâncias, Hélio, como também mais eficaz. Há horas nas quais a democracia embaça, o processo decisório se desdobra em idas e vindas; mas, virou lugar comum, é a menos pior. Agora, vamulá, há que se demarcar: se direitos humanos e autocorreção forem critérios de identificação, o Bozoverno do Filhadaputistão é - ou, definitivamente, quer ser - ditatorial. Autocorreção nem tá no bozoléxico e, direitos, só pros amigos.

Dou de barato que durante a pandemia, deve ter sido muito mais seguro estar na China do que na Europa, por exemplo. Ok, tudo bem, mas a pandemia um dia vai acabar, e a pergunta que fica é onde cada um gostaria de estar nos próximos 50 anos, China ou Europa.

A Rússia OK, mas sobre a China... muitos países adotaram a política de covid zero (e.g. Austrália), se adotassem a nossa política de que era apenas uma gripizinha proporcionalmente eles teriam muitas baixas... pode ter certeza que tem algum comite científico chinês monitorando suas medidas, não é um arroto presidencial ou um ministro especialista em logística.

Ele devia pelo menos mencionar os incidentes ocorridos no princípio de toda essa pandemia na china. Pessoas que alertaram sobre o problema foram presas e alguns desapareceram.

Parabéns à China, que ao contrário dos países "democratas" do Ocidente, soube poupar milhões de vida durante a pandemia da Covid.

Parabéns à China, que ao contrário dos países "democratas" do Ocidente, soube poupar milhões de vida durante a COVID. E o reconhecimento que ela recebe do mundo "livre" é à crítica a um lockdown de poucas semanas.

Por favor Helio, de onde tem essa informação: ..."ainda poderiam errar muito mais sem nem chegar perto do péssimo desempenho de nações ocidentais na gestão da doença." Do governo chinês? Não estaria sendo ingênuo? Aborda ditaduras e é condescendente com elas??? Para quê tanta leitura, com tamanha ingenuidade?

Só o fato da China não ter impedido a covid lá no início já diz muito sobre o caráter do regime comunista.

Por aqui parece que já diminuiu bastante o número de Vladmínions. Também, se o cara é capaz de jogar bombas na cabeça dos "irmãos eslavos", imagina o que faria com os que não são parentes. E ainda bem que não moramos em Xangai, com aquele severo confinamento. E o ótimo filme russo Leviatã é uma boa dica para esse final de semana.