A exemplo de Quino, eternizado com sua Mafalda e outras tiras sempre atuais, após parar de publicar, penso que a republicação de tiras de Angeli que continuam atuais e são super divertidas na sua critica correta, seria o melhor para todos os que gostaram e gostam de Angeli.

Orra, Mauro, meu caro, que juta texto bacana! Pô, eu, com cinquenta e dois, me fiz gente - se a suposição estiver correta - tendo o Angeli do lado, dos dois, e acima, tipo na abóbora ce'bestial. São Angeli, guardião do desviante e do caricato, impiedoso Santo Criativo. Putz, o Toninho Mendes, genial, que saudade da Circo. Foram-se ele e o Glauco. Sai de cena o Angeli, que viva bem e lúcido e doido o que tiver que enfrentar, que viva com o gggoozo que puder. Tá no coração de uma geração.

Ótima homenagem a Angeli!

O texto lembra que a experiência numa cidade é muito influenciada pelo guia que a apresenta. O Angeli tem um olhar agudo e irreverente, e faz lembrar porque amo e odeio esta cidade...Torço que o Angeli receba toda a energia positiva que trouxe a sampa e seus habitantes que ele retratou, de todos os lados do Tietê...Obrigado, Mauro!

Gostaria de assinalar a lenta transição dele, de simples humor escrachado bem desenhado para lentamente um conteúdo mais amargo, mais pessimista acompanhado de uma dissolução do figurativo. Para mim o melhor são aqueles ultimos personagens sem rosto, refletindo bem o que ele acha disto tudo...

na entrada de sampa, ainda cabe a frase, acho que do itamar assumpção mesmo: não há saídas; só ruas, viadutos e avenidas....

Que belo texto, Mauro! Muitos que têm meio século ou mais de vida cresceram acompanhando as tiras do Angeli, suas personagens e a ambientação urbana; o humor ácido, social e psicológico. Fiquei muito sentido com a notícia, neste dia 20, sobre a afasia que acometeu nosso querido Angeli. Mas sua obra é eterna, atual e referência para a nossa geração.