Ruy Castro > Inventário do amor Voltar
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Maravilha!
A diferença entre um acumulador e um colecionador é a relevância dos objetos.
Que delÃcia de texto !
Ruy, permita-me chamá-lo com este grau de intimidade, identifiquei-me com sua memorabilia. Creio ser um traço comum de nós, humanos, este impulso para guardar objetos afetivos, contadores de histórias, guardiões de um tempo que teimamos em não deixar escapar da nossa memória. Sugiro não desvencilhar-se de nenhum deles! Estou certo que dariam uma ótima exposição!
Nossa!! Que maravilha esse tesouro!! Quanto quer por tudo isso?? Simplesmente espetacular!
Não tenho vocação para colecionador. A velhice nos chega em golfadas, como o leite regurgitado pelos amamentandos. A prova está nesses vÃdeos que encadeiam fotos de antanho com trilha sonora brega como jarra plástica em forma de abacaxi, dá vontade de jogar logo fora tudo. Abandonei uma no inÃcio quando caiu a ficha de que as linhas mudernas do Passat 1975, que eu cultivava em silêncio como prova de que tinha algum senso estético, mais do que velhas e decadentes, já eram kitsch.
Eu tenho as cédulas eleitorais (originais) de primeiro e segundo turnos do certame que elegeu o facÃnora collor em disputa com o facÃnora lula (no qual votei)(minúsculas propositais). Às vezes me pergunto se guardar isso não compõe, ‘energeticamenteÂ’, a moldura amaldiçoada que enquadra este paÃs.
Baqueta do Milton Banana essa eu quero.
Uai, Ruy, se não chegar no nÃvel da doença, no qual os tarecos são proprietários de um humano submerso na massa informe de coisas, tá tudo bom. Também somos feitos de lembranças. Dia desses, encontrei um boletim de ocorrência de um acidente que quase me matou. Também tenho uma xÃcara com pires, mas da Varig, telefone de baquelite e uma máquina de escrever Erika, alemã. Mas o que me faz muita falta é o penico, cara: não quer trocar por um walkie-talkie japa anos 7O ou um PDA da HP, windows 3?
Uau! E eu me achando acumuladora por conta de coisas como um Baton Assyrius usado em setenta... Obrigada, carÃssimo Ruy!
O boneco Mug... Lembro de uma capa de revista - Manchete, Fotos&Fatos? - do Chico Buarque com o tal boneco. E nós dizÃamos que o Castelo Branco era filho do boneco Mug e da Mamãe Dolores.
Eu tive um boneco Mug.
E nenhuma placa, objeto exótico da época; bom livros e discos rarÃssimos sei que você os tem. Sugiro levar para o "Trato feito/Tv History", eles exploram, mas pelo menos você pode ganhar em dolar. Aqui, no Brasil, valem pouco, nos dois sentidos. Brasileiros não valorizam estes objetos sÃmbolos de uma época, inclusive os reacionários...Você me entende.
Quanto você faz no lote?
Yep!
Caro Ruy, do espólio o casco de crush, anos 60, eu quero. Eta refrigerantezinho saboroso, guardo ainda o sabor do fundo da minha garganta
e
Cacarecos de montão meu irmão! Todos apreciáveis. Assim se amontoa nossa humanidade.
Bah! O primeiro rádio portátil que tive em casa, ainda guri (fins da década de 50) foi um Spica igual ao da foto.
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