Vera Iaconelli > O padrão ouro da maternidade Voltar
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Só uma alucinada como a tal deputada e quem não tem sensibilidade e leituras para achar que as mulheres pobres têm filho um atrás do outro porque querem.
Exatamente! Em quase todos os lugares, nós, mães solo, temos que nos impor para sermos respeitadas. Recentemente, em uma hamburgueria conhecida em Campinas, eu só consegui lanchar em paz com a minha filha (3 anos) após me levantar e ameaçar de agressão um senhor que insistia em se aproximar, após ter sido ignorado em suas várias falas de importunação.
Esse padrão ouro é bem falso mesmo. Quanto maior a pobreza mais as mulheres tem filhos. O Haiti por exemplo tinha a metade da população de Cuba nos anos 60, hoje já empatou.
Quem disse que transam menos? Existem coisas como preservativos, pÃlulas, vasectomias, e se tudo isso falhar há o aborto.
nem vou me preocupar em checar sua afirmaçao sobre Haiti ; ja a sua tese sobre causalida de entre pobreza e fertilidade leva a enganaçao de q ricos transam menos; será cansaço, desinteresse, perda d tesao, coisas mais interessante a fazer, epidemia d broxada?; vc tem dados sobre este fenomeno pra justificar sua tese?
Gostaria somente de entender o que se passa na cabeça de uma pessoa que sem segurança alimentar e sem moradia tem um filho atrás do outro. Para mim é puro egoÃsmo ou maldade.
lhe ajudo a entender; pastores terrivelmente evangelicos e assemelhados sao contra educa çao sexual e distribuiçao plo estado d preservativos e contraceptivos a populaçao com enfa se na carente - alegam crime contra a vida; os mesmos protagonistas exigem q pessoas re nunciem ao desejo sexual pr ser coisa d diabbo e deve servir apenas pra procriaçao; ja as cla sses medias e outras se beneficiam d esclarecimento acesso e recursos
Vixe, conheço tanta mulher branca, cisgênero, heterossexual, bem vestida e casada que passa aperto com a maternidade!
Que nome da pesquisa, hein, dona Vera? Forte coisa. "Iniquidades", nada de palpos de aranha, foi bote de armadeira, mesmo. Quanto a JanaÃna Paschoal, não é à toa que seus colegas da USP torce para que ela se mantenha na carreira legislativa: o paÃs, uma porcaria, mas melhora o ambiente acadêmico. Só de tê-la visto do lado do Ives Gandra no impedimento da Dilma, já dá para queimar o filme por três carreiras profissionais; essa opinião dela, é fichinha, cereja de bolo... Fecal.
Por exemplo, São Paulo foi uma cidade branca, mas já faz um bom tempo
?! ; vc lamenta essa perda de *branquitude*...?
Eu imaginei um homem trans negro gay.
Excelente texto. Mas, que fazer? se gente como a deputada Janaina e demais conservadores e reacionários não enxergam a existência de mães fora da caixinha idealizada descrita pela psicanalista. E se enxergam, no fundo, gostariam de eliminá-las. A antropóloga Aminatta Forna, de Serra Leoa ao Reino Unido, aprofunda esta questão no livro "Mãe de todos os mitos: como a sociedade modela e reprime as mães"(Ediouro,1999). É uma breve historia da maternidade.
Raymundo, um bom começo seria não eleger gente do tipo dessa deputada rodadora de bandeira.
Olha, Raymundo, que pena ser somente uma "breve história": fosse longa, podia explicar porque as Jutas brasileiras botaram tanto filho no mundo, sua maioria no legislativo e executivo federais. Esse é um mistério ainda a ser explorado pela ciência.
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