Ilustrada > 'Pantanal' em alta mostra que público da TV não quer lacração Voltar

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  1. ROGÃ RIO BARROS NUNES

    Se for pra ver o que eu já se conhece a realidade basta. “Mas, afinal, não é disso que trata a ficção?” Ver um mundo diferente? Claro, não se trata de querer que “todes” pensem “a mesma coisa”. Mas sim oportunizar problematização. Isto significa acusar espectador de “racista, machista, homofóbico” ou apresentar outras formas de compreensão sobre racismo, machismo, homofobia? Matizes são sempre bem-vindas para ficção de profundidade e para isso grupos oprimidos não atrapalham. Até ajudam.

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  2. ROGÃ RIO BARROS NUNES

    O conflito entre arte e panfleto é uma falsa questão. Sempre haverá obras maiores ou menores atravessadas por ética e obras maiores ou menores atravessadas por problemas éticos. Espanta que o jornalista argumente que trama com preocupações inclusivas “não fala com a maior parte da população.” Pois se não é justamente por isso que elas são escritas? Se tais valores fossem hegemônicos não haveria esforço para visibilizá-los, inseri-los “para a maior parte da população.” Qual o mal nisso?

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  3. Rosane Borges

    o autor é picado pelo que diz combater. faz uso rasteiro e superficial de um exemplar da novela para escrever um texto generalizante que pouco incide sobre o argumento que tentou apresentar. quer parecer que esse desvio só deixa claro uma coisa: acusação infundada.

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  4. JANAINA DE MORAES SANTOS

    Não consigo enxergar, nas artes, essa supremacia do identitarismo e da lacração a que tanta gente se refere. Há obras lacradoras e não lacradoras, e o sucesso independe dessa característica, na minha opinião. "Torto Arado" é um dos maiores sucessos literários dos últimos tempos, e pode tranquilamente ser incluído na categoria "lacrador"; "Amor à Vida" levou senhoras religiosas a torcer por um romance gay... em suma, público quer um história bem contada, apenas isto.

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  5. Marcos C Souza

    Guardemos esse nome: Danilo Thomaz. Muito interessante mesmo. A vida e a sociedade são complexas e, consequentemente, apaixonantes. Os rótulos são chatos e atrofiam o cérebro.

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  6. Jose Silverio Lemos

    Texto muito bom e oportuno!

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  7. DEBORAH MACIEL CORREA

    Excelente e necessário!

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  8. Edson Silva

    Que bobagem! O público que não quer lacração talvez se enxergue nas boiadas da novela, de um autor sempre apoiador dos discursos de fazendeiros e políticos corporativistas. Por acaso as falas em defesa de agrotóxicos e da expansão dos pastos não estão voltadas para um público lacrado com a ideia de que eles são neutros? E ficção nunca foi uma exposição do humano desvinculado da dimensão social. Ela é, como muito bem abordado pelos conhecedores, a análise do conflito entre homem e mundo.

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  9. Carlos Pinheiro

    João do Rio, o mais versátil escritor da Primeira República. E o romancista, poeta, dramaturgo, ensaísta e jornalista Oswald de Andrade? Deixou um marco cultural que é a Antropofagia. E Mário de Andrade, romancista, contista, ensaísta, musicólogo e pesquisador? Macunaíma é um acontecimento na cultura brasileira. Qual o marco de João do Rio? O que quer dizer com versatilidade? Quem compara Carolina de Jesus a Guimarães Rosa?

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  10. Marco Aurélio Mello

    Muito boa a análise.

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