Ilustríssima > 'Pantanal' de 2022 tem mais recursos, mas encanta menos que novela original Voltar
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O Pantanal era um lugar paradisÃaco, misterioso que encantava todo mundo. Hoje é um lugar violado pela pela ganância e violência do agro negócio, que incendeia, drena, mata, envenena.
Sérgio Reis e Almir Satter foram muito importantes e se saÃram muito bem na versão de 1990 tocando violão/viola caipira e cantando; tinha tudo a ver com o local e com a estória contada e era bonito de se ver e ouvir. * Postei este comentário e o sistema da Folha me disse: "O seu comentário não pode ser publicado automaticamente. Há palavras no seu texto indicando que uma moderação prévia será necessária. Caso queira publicar seu texto assim mesmo, clique em Enviar." Quais palavras?
Metade do sucesso da edição passada - a outra é a história e os atores, na maioria desconhecidos - devia-se a três fatores incomuns na Globo da época: a montagem lenta, pausada, como a representar um outro tempo e modo de viver; a paisagem exuberante com a fauna, a flora e os rios e não aqueles pequenos lagos ao redor do hotel da locação atual; a nudez dos atores. Nada disto está presente nesta adaptação: a montagem agora é comum; a paisagem é sempre a mesma e não há nudez. A outra era melhor.
A novela ficou datada. Penso que a maioria que assiste é saudosista da primeira versão e só assiste para comparar.
Uma crÃtica impecável onde eu concordo com tudo! Adoro esse articulista. Mas é nÃtida a evolução de Marcos Palmeira que trabalha com o olhar de uma forma forte, há muito não vista!
Parabéns ao articulista! Belo resgate do que representou Pantanal da Manchete em nossa teledramaturgia. Infelizmente, o esvaziamento da densidade dos diálogos na atual versão é sinal dos nossos tempos de leitores de caracteres limitados. O texto original e aquela ambiência tão particular mereciam maior deferência da atual produção. Não se recria um clássico impunemente. Perdemos todos, mas principalmente a nova geração.
A novela original chegava a ser arrastada, à s vezes, com capÃtulos inteiros em que muita paisagem era mostrada mas pouca coisa acontecia. Se fosse manter o mesmo ritmo narrativo, os mesmos diálogos extensos e trabalhados, o pessoal hoje ia cochilar diante da tevê, ou pior, mudar de canal. Mas, mesmo com o encurtamento dos diálogos, eles estão mais pausados e envolventes que nas mais recentes produções do horário.
Exatamente. Não dá para ignorar que o público atual não é o mesmo de 30 anos atrás.
É o problema de se refilmar clássicos. Eles permanecem insuperáveis na memória de quem os assistiu da primeira vez. (Imaginem como seria a reação da crÃtica a uma regravação de Roque Santeiro...) Penso que a novela deve ser encarada mais como uma homenagem à obra original, como a Nova Escolinha (do Professor Raimundo) é em relação à antiga. Como tal, o trabalho está ótimo, até aqui.
Relaxa, meu velho do viu, e curte a novela. Pantanal é uma refilmagem, não pode causar o impacto, não pode encantar mais do que a novela original no seu tempo. Super parabéns à produção, direção e edição vocês estão fazendo um grande trabalho! Claro que tem muitos problemas, mas isso não diminui o encanto de ver uma novela que funciona com uma belÃssima direção de arte.
A meu ver, a escolha de atores foi fantástica, perfeita!
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