Demétrio Magnoli > Pacifismos Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Celso Augusto Coccaro Filho

    A cisão das repúblicas soviéticas pode ter gerado artificialismos, como ocorreu nas repartições geopolíticas nos períodos posteriores aos grandes conflitos, que fomentaram atritos futuros (a exemplo da questão dos Sudetos). A essa altura a acredito que a indagação tenha perdido significado, dada a injusta agressão russa. Mas gostaria de saber qual teria sido a escolha da população de Donbas, tivesse tido a oportunidade para tanto. Ucrânia ou Rússia? Nunca li nada a respeito.

    Responda
  2. Marcio M Andrade

    “Como em 1938, seus mais destacados arautos não querem a paz, mas um desfecho específico da guerra.” Então Boff é a síntese (equivocada) de todos que pedem a paz. Peçamos a guerra, mais guerra. Esse é o caminho.

    Responda
  3. Reinaldo Braga

    A Rússia, cada vez mais isolada, quer ser o Pacto de Varsóvia de um país só. Quer impor uma nova ordem mundial através unicamente da força. Vai ter ao seu lado, ao fim e ao cabo, apenas as viúvas do comunismo, como Boff. By the way, alguém lembra do último pronunciamento da China sobre o conflito?

    Responda
  4. Bruno Andreoni

    O verdadeiro nome desse Leonardo Boff é Genésio. Já é desviantes no próprio nome com que se apresenta. Credibilidade zero, sei lá o que pretende sugerindo rendição. Ruim é ainda haver quem ouça.

    Responda
    1. Flavio Camilo

      Com sua esposa e filhos na mira de um canhão vc pensaria diferente ?

  5. José Cardoso

    É difícil fazer alguma previsão sobre o desfecho dessa guerra. Poucos achavam que a Rússia ia passar da ameaça à invasão aberta, e depois poucos achavam que os ucranianos iam resistir desse jeito. O certo é que enquanto tiverem disposição não vão faltar armas.

    Responda
  6. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Mas como explicar que a Otan, com o fim da URSS e a conversão da Rússia ao capitalismo, não parou de avançar em direção à Rússia e pretendia sim incorporar a Ucrânia? Tampouco aborda o aparente inexistente interesse dos EUA de negociar com Putin antes da guerra, quando sabemos que as verdadeiras negociações eram entre eles e não com o Zelenski. Não se trata de justificativa mas de tentativa de entender o jogo geopolítico.

    Responda
  7. Alberto Melis Bianconi

    É sempre complicado discutir uma guerra racionalmente porque com ela a razão já saiu de cena. Não me parece que Boff seja um admirador de Putin, e ele, com certeza, não justifica a guerra como resistência ao imperialismo americano, como boa parte da esquerda faz. A atual legitimidade de Zelensky só poderá ser avaliada após a guerra quando se puder ouvir o público ucraniano que hoje sofre a agressão. Fora isso, estou mais de acordo com Magnoli do que em desacordo.

    Responda
  8. Graça Almeida

    O esforço é pela guerra, os EUA não admitem um mundo multipolar, a Rússia e China são inimigos que devem ser combatidos, a Ucrânia está sendo usada, cansada desse ocidente submisso a um inescrupuloso país que fez a palavra liberdade cair no vazio. Saiamos do lugar medíocre de vassalos e teremos um mundo melhor.

    Responda
  9. Patricia Souza Duarte

    O colunista discorre sobre a invasão da Ucrânia sem uma única referência a Spykman, ao Rimland ou, mais precisamente, à geopolítica estadunidense. Como geógrafo que ele é, isso denota, na mais benevolente das hipóteses, um lapso inaceitável.

    Responda
  10. Paulo Azevedo

    Sempre escrevendo besteiras

    Responda
  11. wilson kfouri

    Lembro ao raivoso Magnolli, que sempre tenta ridicularizar quem tem uma opinião diferente da sua ,que a OTAN foi criada em 1949 para conter eventuais agressões da União Soviética. Lembro também que a União Soviética em contraponto criou em 1955 o Pacto de Varsóvia. Em 1991 a União Soviética acabou assim como o Pacto de Varsóvia logo a OTAN perdeu a razão de existir. Nessa guerra não há inocentes,inclusive o " herói " Zelensky...

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Perdeu a razão de existir, mas não deixou de existir, né? Deu, de graça, uma justificativa muito boa para Putin invadir a Ucrânia... Se Zelensky é um herói ou não quem vai dizer é a população ucraniana e não a arrogância de quem está de fora da briga.

    2. Mário Sólon Gonçalves Jr

      Imagina se não existisse OTAN!

  12. adenor Dias

    Senhor Vanderlei Valesk, a quem será que o povo expulso de suas casas na Ucrânia está dando razão? Eu acredito que para a maioria do povo ucraniano nem governo russo nem governo da Ucrânia lhe está fazendo bem! A palavra dane-se e coitado, tem o mesmo efeito nestas horas...

    Responda
  13. luis vidal

    Se colocar o Demétrio para comentar jogo de beisebol, ele dá um jeito de criticar um petista....

    Responda
  14. José Bernardo

    No caso de Boff, ou Chomsky, que tem postura análoga diante desta guerra, não creio que seja ci nismo, mas um antiamericanismo arraigado o que os levou a uma avaliação que considero parcial, ingênua e equi vocada do que de fato está em jogo, e a um alinhamento involuntário à narrativa do Kremlin.

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      No caso de Boff creio que é o horror frente ao sofrimento desnecessário, irracional, provocado pela guerra.

    2. Mário Sólon Gonçalves Jr

      O alinhamento não é involuntário, mas automático.

  15. Amarildo Caetano

    Os territoriios que a Rússia reinvidica têm a população de maioria russa.

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Se bobear isso justificaria o Bolsonaro anexar umas regiões do Paraguai.

  16. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    Concordo integralmente com o texto de Magnoli. Lembo apenas, e isso não é justificativa, que quando os EUA invadiram o Iraque em 2003, muitos que condenam a agressão russa, legitimaram a invasão estadunidense, do mesmo jeito que muitos que condenaram aquela, discretamente, sauúdam esta. Quanto a Boff queria que Zelenski fosse um João Goulart ucraniano. Saísse correndo de seu país. O comediante, como ironiza o atual presidente do Brasil, mostrou que tem fibra.

    Responda
    1. Alberto Melis Bianconi

      Verdade, muitos não se posicionam sobre o que quer que seja, contra ou a favor, antes de saber a posição dos americanos. É uma pobreza de espirito de ambos os lados.

  17. Nilton Silva

    Boff é apenas mais um saudosista da urss. É mais um daqueles que defendem Cuba, fingindo não ver o que de fato acontece ao povo cubano. A opinião desse pessoal a respeito da guerra nem deve ser considerada, é puro antiamericanismo adolescente.

    Responda
  18. Henrique Marinho

    A hipótese Infantil de que Putin quer retomar os territórios perdidos da União Soviética cai por terra quando confrontada com a realidade. Não fez isso na Chechênia e não fará isso no Donbass. A Crimeia é diferente. Era russa antes de ser ucraniana. Para entender a guerra atual, sugere-se assistir às entrevistas do prof John Mearsheimer (Un. Chicago). Ele previu em detalhes a destruição da Ucrânia pela Rússia. Em 2008.

    Responda
  19. adenor Dias

    Não vejo razão em nenhum dos lado desta guerra! Principalmente sabendo que o EUA aderiu um dos lado! O chamado de Estados Unidos, é o mais propagador de guerra do planeta, está sempre envolvido nas divergência interna das outras nações. Até parece a palmatória do mudo...

    Responda
    1. Zulma Rejane Alves Rodrigues

      Em breve teremos a OTAN nos cercando. Colômbia candidata a sediar base militar. Eu não aceito ameaça nuclear apontada para o meu país. O argumento será a Amazônia. Vale lembrar que já tentaram votar que a Amazônia é um problema de segurança mundial. Por conveniência momentânea Rússia vetou a proposta americana. Amanhã muda de ideia em acordos dos grandes. Sejamos realistas.

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Tem um lado que tem razão sim! O povo ucraniano, que com sangue nas mãos, defende sua casa, sua terra!

  20. Luciano Felicio

    Seria interessante a Folha publicar outras narrativas além daquela do Otanistão. Sugiro os textos do Pepe Escobar.

    Responda
    1. Barbara Maidel

      Pepe Escobar, que segundo o Wikipedia plagiou matérias quando trabalhava na Folha e na Bizz, e inventou entrevista inexistente com Polanski no Estadão? Que defendeu hidroxicloroquina e que os EUA criaram o coronavírus? Que escreve no Brasil Dois Quatro Sete? Não, obrigada.

    2. Ricardo Botto

      A verdade não sei onde está, mas a hipocrisia está em todo lugar...com os ucranianos no meio.

    3. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      A "Verdade" está no putinistão?

  21. RICARDO BATISTA

    Parece que já surgem sinais de cisão entre a elite russa. E Putin está conseguindo o oposto do que almejava : A OTAN sairá mais unida e fortalecida dessa crise. É bem provável que Suécia e Finlândia decidam aderir. E por aqui também já diminuiu bastante o número de Vladmínions. Pudera, se o homem joga bombas na cabeça dos "irmãos eslavos", imagina o que não faria com o que não são parentes.

    Responda
    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Gostei do Vladminions. Aliás o atual presidente da República apoia seu ídolo russo. Tem Razão. Putin é o que o presidente brasileiro gostaria de ter a capacidade orgânica para ser.

  22. Hercilio Silva

    Putin não tinha direito a invasão, mas não se pode ignorar o esforço ucraniano e ocidental pela guerra. O silêncio de colunistas sobre a permissão de milícias nazistas na Ucrânia não passa desapercebido.

    Responda
    1. Hercilio Silva

      Zelensky é judeu, a milícia Azov que o apoia e faz parte do governo é nazista e promove massacres de civis. O mundo não é preto e branco, mas os conservadores e outros tem dificuldade de entender isso.

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Putin também tem seus nazistas de estimação.

    3. Marcelo Moraes Victor

      Nazistas? O cara é judeu e tu és es pi ao russo, leia o pravda e aTass, saia daqui

  23. Fernando de Paula Souza Junior

    Setores da esquerda brasileira apoiam Putin por um saudosismo soviético e por um antiamericanismo congênito, setores da direita brasileira fazem o mesmo devido à admiração pelo autoritarismo e conservadorismo anacrônico que o líder russo exibe Fujamos de ambos.

    Responda
    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Não se trata de apoiar mas de reconhecer que há um choque de interesses geopolíticos e os EUA estão muito longe de representar o bem em sua luta contra o mal, representado ora por Sadam Hussein, criação sua, hora por Muamar Gadafi, idem, ora por aiatolás iranianos, que ascenderam em contraposição ao inominável xá da Pérsia. O próximo vilão é a China. O mundo está se tornando ainda mais perigoso, mas os EUA são do bem.

    2. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      Apoio integralmente teu comentário.

  24. ADONAY ANTHONY EVANS

    O Inimigo está entre nós. Enquanto pessoas ucranianas, homens e mulheres, se batem desesperadamente para proteger suas famílias, casas e terras de sustento, Leonardo Boff, O Pio, recomenda em quintacolunismo benfazejo a doutrina Paulo Maluf. Estu pra, mas não mata. Corolário, e se for de todo inevitável, relaxa e g... E alimenta o apetite do novo Czar por mais povos e terras.

    Responda
  25. Lucas Alves dos Santos

    Pô Demétrio, não perca seu tempo falando daquele excomungado.

    Responda
  26. Lourival Costa

    Concordo. O covarde do Putin só quer impor a não pertinência a OTAN para ter mais espaço para matar, invadir, estrupar e anexar outros povos e países visinhos menos armados e não pertences a aliança.

    Responda
    1. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

      O episódio ucraniano, quando o país pressionado entregou suas armas nucleares prova a importância de se ter bombas atômicas em casa.

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.