Educação > Alunos autistas cobram criação de cotas em universidades estaduais de SP Voltar
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Conheço pessoa que se encaixa dentro do espectro autista que foi um dos melhores colocados tanto na Unicamp, como em São Carlos. Seu hiper foco projetou profissionalmente essa pessoa e hoje ela é bem conceituada na sua profissão.
Honestamente, cota para pessoas do espectro não faz sentido. Não há carga histórica racial, não há disparidade econômica conectada à condição, não há sequer qualquer indÃcio de desajuate cognitivo. Pelo contrário, é comum que pessoas do espectro, ao focarem com ênfase determinada área/tarefa, se dediquem mais e sejam mais competentes naquilo que os neurotipicos. Fora que o espectro é algo complexo e o "diagnóstico" da condição pode ser obscuro.
Tinha que saber a porcentagem de alunos que prestam que têm deficiência. Se em todas não chega a 1.5% de alunos matriculados, podem oferecer mais vagas do que a demanda, o que atrapalharia os outros candidatos - com e sem cotas. Enfim, eu acho que não deveria ter mais essa cota, isso deixaria essas 3 ainda mais difÃceis de entrar.
Como pai de uma adolescente autista, sei bem como são as dificuldades de inclusão e permanência nas unidades escolares. Já é difÃcil no ensaio básico e médio, poderia ser melhor na graduação para estes que já sofreram tanto até chegar na universidade.
Fica a dica para nossos representantes da ALESP, façam um lei Estadual, já que às Universidades Estaduais não "são" obrigadas a seguir a legislação federal.
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