Ana Cristina Rosa > A que ponto chegamos Voltar
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Esse povo foi adestrado durante séculos para duas coisas : rezar e aceitar o destino que lhe foi imputado. Pobreza e miséria. Só saem as ruas para procissão (modernamente marcha pra Jesus) e adoração do seu Salvador ( agora mito).
Sem contar naqueles que andavam em milhares , vestindo camisa vermelha, pondo fogo em pneus e fechando estradas, que desapareceram do mapa com o fim da farra do imposto sindical.
A expressão 'condição análoga à escravidão' é frequentemente usada para significar desrespeito à legislação trabalhista. Para que fosse similar à escravidão, os indivÃduos seriam comprados e vendidos, e a polÃcia acionada para capturar os fugitivos, o que não é o caso.
Como não há compra e venda de indivÃduos nem captura de fugitivos não há escravidão. Agora, finalmente, entendi.
Luis, A violência pode existir eventualmente em qualquer tipo de relação de trabalho, é simplesmente criminalidade. O que caracteriza o estatuto jurÃdico da escravidão é a compra e venda do trabalhador cativo, que por lei não pode deixar seu dono.
Perfeccionismo e contorcionismo de sua parte, Cardoso. Não existe ou, quase, não existe escravos, mas a analogia se aplica ao trabalho escravo, sem opção de desligar-se, sem remuneração ou apenas a troco de comida, sem condições de higiene. Não é nem sequer "desrespeito à legislação trabalhista" ou seja, pessoas trabalhando e sendo remuneradas, porém sem registros legais pertinentes. É trabalha escravo, coercitivo, sob violência.
O mundo evolui, a escravidão tbem.
Só pra pontuar, caro José: de fato, não é o caso. É justamente aà que ela se diferencia da escravidão assumida. E nem tanto, me permita: "compra e venda" é o papel dos "gatos", ocorre em parte das circunstâncias. Análogo, tem hora, é pouco.
Ana, querida, não vi o filme do Lázaro, mas estou bem curioso; a pergunta que você selecionou é mais um dos bons motivos pra assisti-lo. Não que eu creia que haverá resposta, é um filme e não um tratado psico-sociológico. Dia desses, um coleguinha exaltou o Bozoverno com esses mesmos dados; desconsiderou que isso ocorre no maior furor autocrático de ilegalismos já visto, com a fiscalização desmantelada. Em 3 anos de "liberou geral", a coisa degringolou (i)legal, tanto que foi pega aos montes...
Assim que termino de ler os artigos, vou em.busca de seus comentários, Marcos Benassi! Sempre inteligentes, pertinentes e acima de tudo éticos ! E adoro ler as lapadas que vc dá nos bbboboçais que aparecem...rs
Ótimo texto. Triste realidade. Desemprego, uberização do trabalho beira a escravidão, mas há os que não querem ou fingem não ver, infelizmente. A solução passa pela educação e assistimos ano após anos materias como história, sociologia, filosofia, serem banidas dos currÃculos propositalmente. Criam-se analfabetos funcionais, só sabem ler, somar e repetir versÃculos bÃblicos fora de contexto.
Acabo de chegar de uma trabalho de campo na área ambiental, na fronteira entre GO e BA. O sudoeste da BA até há pouco a região mais pobre e desértica da Bahia, com IDH abaixo de 0,5. Hoje, a agricultura irrigada de altÃssima tecnologia está gerando milhares de empregos no campo, com tratoristas registrados com ensino médio incompleto ganhando 5 mil por mês, e outros benefÃcios. As máquinas são computadorizadas e com ar condicionado. Mesmo assim, falta mão de obra.
Não por muito tempo, Henrique: com a modernidade do 5g, ou trator não precisará de peão. Em breve, toda a pobreta Lia será libertada do trabalho. Finalmente a miséria alcançará seu ápice democrático.
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Não gostei (ou sequer entendi) o que a colunista escreveu. Mas como sou gado, portanto muito bu rro e ignorante, vou escrever umas bobagens pra ver se consigo ofendê-la.
Cadê a besteira? As barrigas cheias del'Rey, sabemos onde estão.
Neste caso O senhor deve estar com obesidade mórbida!
Talvez ela já esteja.
Triste realidade, negada por uma mÃdia tendenciosa. Mas o pior é que num paÃs, onde quase 90 por cento da população é negra ou descendente de negros, mais de trinta por cento declara voto num indivÃduo que acha bacana ter o corte de cabelo de um certo ditador alemão da década de 40.
fui censurado - vamos de novo . Em Santa Catarina, que no passado já foi um estado de gente civilizada, agora o povo é noventa e cinco por cento pró genocida . Há algum tempo eu quase fui agredido porque estava usando uma camisa vermelha - o manto sagrado do S.C. Internacional .
Também... torce pra um timinho desses!!! O quê vc queria? Anda de camisa verde e branca quê é melhor.
Agora a loucura exponenciou: ao ódio boleiro, junta-se o ódio bbbooçal! Hahahahah!
Muito bom Ana. Verdadeiro, triste e vergonhoso. Longo caminho a ser caminhado.
Sinto vergonha de pertencer a raça humana.
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