Luiz Felipe Pondé > Política não foi criada só da vontade de se organizar, mas também da violência Voltar
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E Max Weber menciona que o Estado é o monopólio da violência. Nada mais verdadeiro!
Dizem que tudo é polÃtica. Isso só seria verdade se a gente entende polÃtica como assimetria de poder. Então haveria polÃtica no cotidiano, mas isso é diferente de polÃtica partidária. De qualquer forma, as pessoas cooperam em prol de objetivos em comum, porque a cooperação é eficiente. Dessa aliança surgem clãs, organizações arcaicas assentadas em parentesco e laços de sangue, as quais surgem de matrimônios, o que o antropólogo francês Claude Levi Strauss chama de "troca de mulheres".
Que confusão mental desse suposto filósofo...
Eu queria ser polÃtico apenas para instituir a pena de morte pra os polÃticos corruptos, assassinos etc e pão e água na cadeia. Religiosos seriam convidos a deixar o paÃs
A violência entrou na nossa vida quando o homem pulou da árvore e entrou na caverna. Aumentou com a proliferação das cavernas.
Eu posso atestar que os chimpanzés são polÃticos e os gorilas são soldados. Está tudo no filme Planeta dos Macacos, no qual o articulista se baseou para produzir este texto Ãmpar de Ciência e Filosofia PolÃticas.
A confiar nos relatos sobre os tupinambás, a obediência aos costumes aparecia a todos como natural. A violência explodia entre aldeias, com vendetas periódicas e canibalismo ritual, mas a vida em cada uma delas era bem pacÃfica, inclusive nas relações entre pais e filhos e homem mulher. Talvez haja um número máximo de pessoas vivendo em comunidade, acima do qual ela se divide em classes, como já ocorria entre os astecas por exemplo. Aà pode-se começar a falar em polÃtica.
E o que dizer da quebra do monopólio da violência legÃtima pelo Estado em prol de uma agenda polÃtica de governo, que diga-se de passagem, sequer tem uma polÃtica de segurança pública, em prol de armar a população para defesa da liberdade. Que tipo de liberdade se assenta sobre a desigualdade? A quantos passos estamos da barbarie?
É uma explicação, aceita por alguns, para o topo do Grande Irmão Bolsonaro?
A violência é a extensão da polÃtica. Quando não há espaço para o diálogo a única opção é a guerra, a violência. Portanto, a violência é a vontade de se organizar levada ao extremo.
Luizinho, usar Fukuyama para tentar historicamente que explicar uma ontologia humana, como se diz no adágio me cai os butiá do bolso. E ainda chama de monumental a obra dele. Só faltou citar Scruton, o guru dos pseudos conservadores, para não dizer negacionistas. Lamentável.
Bom tema, mas acho que faltou um update. Russeau errou no mito do bom selvagem, já que Ãndios americanos guerreavam entre si, e até se canibalizavam. Os pós modernistas (vários desta FSP) são uns ressentidos a la Nietzsche, que veem oprimidos e opressores por todo o lado. Fukuyama errou com O Fim da História, pois a guerra fria voltou mais quente do que nunca. Seria mais oportuno tratar da geopolÃtica, com as previsões (corretas) de Huntington e Mearsheimer.
Não complica. Tá em Marx, o estado nasceu para proteger a propriedade privada e mediar os conflitos entre os cidadãos. Nessa ordem seria do estado o monopólio da violência. Não é bem assim. E tem gente incentivando a violência contra o estado do alto do major cargo do paÃs. Pra fazer um estado onde manda e todos obedecem.
Obrigada pela leitura.
Texto excelente, de um exÃmio conservador que busca explicar como mitigar a experiência de viver o terror.
Violência e polÃtica sempre foram inerentes à natureza humana. Quando o ser humana quer algo se negocia ou rouba. As guerras são o extremo do jogo polÃtico, quando se exaure os argumentos, as nações vão à guerra. Guerra gera custo, sendo assim, é melhor exaurir as possibilidades polÃticas.
Não existe nada inerente a natureza humana, isso é tolice. O que existem são circunstancias e adaptabilidade a elas. A consciencia humana produz inumeras "naturezas": do incesto ao canibalismo, do budismo ao coletivismo. A unica constante humana é a metamorfose.
Os argumentos acabam quando a inteligência acaba.
Ponde precisa de tratamento psiquiátrico, é sério. O cara não fala coisa com coisa, não consegue concatenar duas frases e confunde Estado com PolÃtica num emaranhado incompreensÃvel.
Voce precisa de um tratamento ético mas duvido que resulte. A compulsão a caluniar com mentiras é incurável.
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