Pinker diz em "Os Anjos Bons da da nossa Natureza" que a violência diminuiu ao longo da história. Creio que as drogas não são a solução pois seus efeitos apenas duram horas ou dias. A empatia pelo grupo sofre a mesma influência que a evolução pela seleção natural entre grupos de Darwin. Não creio que seja o sonho o motor dessa evolução. A humanidade sobreviveu até agora, como diz Pinker, pois o espírito grupal é mais forte que o sonho.

Dados históricos mostram que a humanidade nunca viveu tanto e tão bem, com menos conflitos em média do que já houveram. Além disso, sonhos, literalmente, são pessoais, ou alguém já literalmente sonhou com um “um mundo ou uma sociedade melhor” enquanto estava dormindo? Questiono o rigor científico das afirmações do ilustre entrevistado.

Eu acredito nos seres humano / humanidade, mas sou cético quanto a sua continuidade enquanto humanos e dotados de vontades, de desejos, de vaidades e orgulho. Essas vontades leva os humanos a produzir muitos bens e serviços os quais tem sua origem recursos naturais e assim extrai da natureza sem se importar com a sustentabilidade desse movimento ( extrair e recriar os recursos naturais). Esse desequilíbrio, fará o planeta deixar de ser habitável em alguns milhares de anos.

'Sou cético quanto à capacidade de captura dos psicodélicos pelo capitalismo'. Já eu sou um crente. O que for legalizado será produzido pela indústria farmacêutica, patenteado e regulado. Os médicos terão seu quinhão, já que será necessária uma receita para a compra em redes de farmácias (que também prosperarão ainda mais).

Eu sonhei que o mundo tinha acabado com uma guerra nuclear. Mesmo morto eu fiquei alegre ao saber que o Putim, o Bozo, o Lula e o Trump também tinham morrido.

Um saudável respiro ler essa entrevista pela manhã!

O livro O oráculo da noite, do Sidarta Ribeiro, é excelente e leitura muito agradável também. Ele alia um profundo conhecimento científico com a expedição de uma pessoa muito integra e brilhante na expansão de sua consciência e no apoio a esse desenvolvimento coletivo. Grande brasileiro.