Mariliz Pereira Jorge > Senzala moderna Voltar
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Infelizmente essa é a realidade brasileira hoje. Vivemos num paÃs extremamente racista, preconceituoso, homofóbico, patriarcal. E os negros são as principais vÃtimas dessa hipocrisia penetrada em nossa sociedade. Fico pensando quantos são realmente essws casos, pois deve ser muito maior e que, infelizmente, ainda não foram descobertos.
Na cabeça dos fracos mulheres podem ser roubadas sim! Foi isso que quis dizer...
É preciso temperar os maus exemplos com estatÃstica, pois somos milhões, com bilhões de interações diárias. A maior parte má? Não basta seguir narrativas se quisermos resolver problemas de fato.
Concordo inteiramente, há racistas, fascistas, homofóbicos, religiosos hipócritas, etc ,mas a imensa maioria do povo brasileiro não compactua nem pratica esses comportamentos deploráveis
José Cardoso, mesmo húngara, ela está no Brasil e usando transporte público. Tem o dever de saber se comportar com respeito ao próximo. O dela foi um comentário ofensivo.
Quantos amigues seus não colocam no projeto da casa o quartinho da empregada? Quem cozinha? Quem de vocês limpa a casa? Mude seus hábitos e estude a raiz da pobreza, que daremos bons passos para acabar com esta realidade. Enquanto isto, se recuse a ir para aquela casa grande em Angra.
O racismo, a homofobia e a xenofobia: na verdade, é a confissão da nossa fragilidade. É o medo de um negro nos comandar, do Gay se destacar numa profissão melhor que nós e de um estrangeiro, roubar nossas mulheres e nossa economia...
"Nossas mulheres" são objetos que podem ser roubados?
No caso do ônibus não tem a ver com a história da escravidão brasileira. A ofensora é húngara. Vem de um outro contexto histórico. No caso das empregadas domésticos vou além. Mesmo as patroas que cumprem as normas trabalhistas tem um ranço escravocrata. Cada um deve limpar o que suja, e não pagar alguém para fazer isso rotineiramente.
Ok, e os empregos? Não creio que haja muitas empregadas domésticas por opção de vida. Devemos respeitar as pessoas independentemente da sua condição social e da profissão que exercem.
Marilez, foi mito oportuna essa matéria. Parabéns, por jogar na nossa cara toda essa injustiça.
O Brasil, infelizmente, é um retrato da casa grande e senzala. É só ver os nossos bairros e nossas cidades. Prédios e casas de ricos no asfalto e favelas nos morros. É uma vergonha nacional. Sinceramente, não me sinto bem. Antes morava na senzala, agora vivo próximo ao asfalto. Mas é desconfortável. Precisamos mudar de vez a nossa sociedade. Temos que morar todos juntos É a solução.
Imagino que essa senhora húngara, vivendo e trabalhando há alguns anos no Brasil, e percebendo que o racismo é predominante e escancarado nas relações entre os próprios brasileiros, tenha se sentido à vontade para agir como agiu dentro de um vagão lotado de... brasileiros.
Perceberam que a vÃtima mostrou a cara porém a acusada branca e cabelos lisos, foi "protegida" pela máscara. É o racismo mesmo onde nem se imagina.
Apartheid social. Africa do Sul é aqui. Ainda bem que o Brasil é um paÃs cristão... e hipócrita. Excelente artigo!
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