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  1. Rodrigo Ribeiro

    Falta a leitura de Marx. Urgente!

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  2. Rogério Medeiros

    Não sei se Djamila gera necessária conscientização ou, em reação adversa, desperta postura defensiva ao acusar de fetiche branco a exploração pela mídia da vulnerabilidade de negros. Entretanto, reconheço que programas que valorizam os negros e diversidade, como o "Estação Cultura" da TV Cultura, de fato são mais importantes que reportagens que parecem fazer o que eu chamaria de "anti-racism washing".

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  3. José Cardoso

    É preciso acabar com esse fetiche mesmo. Outro exemplo é um longo comercial da entidade médicos sem fronteiras, onde crianças africanas doentes e muito magras são expostas à exaustão para despertar a compaixão do telespectador eu imagino.

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    1. Carlos Alberto de Paiva Carvalho

      Pois este comercial despertou minha compaixão e hoje contribuo para o MSF. E digo mais, se tivesse visto este comercial quando adolescente, talvez tivesse escolhido a medicina como profissão, só para fazer parte desta ONG. Fetiche do bem, né?

  4. Marcos Benassi

    Óia, caríssima, não será o mesmo mecanismo de redenção piedosa doa programas, todos, do estilo"lata velha"? Casa caída? Gente largada ao deus-dará? Crianças órfãs? Refugiados? Porque isso é mesmo tara/fetiche tradicional na tv. Será que preto tem um espaço privilegiado na política de enrolação mental que esses programas exercitam? Não sei mesmo, a pergunta não é retórica. Parece-me que somos estupidificados de modo geral, não somente racial.

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  5. Paloma Fonseca

    Uma bela reflexão, Djamila. Me lembrei também das músicas de fundo dessas reportagens e programas de auditório, músicas em tom de comiseração e redenção. Pegam uma situação particular e dão uma edulcorada na situação. Homens e mulheres desdentados, fragilizados por doenças e esquecimentos, de aparência sofrida, são capturados pela câmera e redimidos pela fada madrinha. Pergunto-me se não se trata de uma forma de revitimizar a vítima da pobreza, da escravidão, da violência.

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  6. marco martins

    Essa Djamila tbm tem um fetiche.... Ver racismo em tudo!!!!! Que coisa chata.

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    1. Felicio Antonio Siqueira Filho

      Marco, não se trata de "ver" racismo em tudo, ele é estrutural no Brasil, portanto "está" em tudo, inclusive escancarado em um simples comentário como o seu.

  7. Paulo Lanari Filho

    Na minha visão, a mensagem que a Djamila quis passar é de que exibir reportagens de pessoas negras em situações horríveis, como a da senhora que passou décadas sendo tratada como escrava, não auxiliam no combate efetivo ao racismo. O que seria mais efetivo seria mostrar negros bem sucedidos e suas conquistas, visando desestigmatizar a cor da pele como critério de sucesso; e deve ser nesse sentido que a questão deveria ser exibida, não como um evento a lamentar, tal qual retratado na reportagem.

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  8. Luciano Ferreira Gabriel

    Certamente, não existe esse fetiche alegado pela autora. Estranho o maior incômodo da autora ser com a entrevista de uma branca, em vez de a própria situação da (s) vítima (s). A conexão da jornalista foi humana. Obviamente, ela e outros indivíduos que lutam por um mundo mais justo não são responsáveis por essa e outra tragédia. O que há no mercado das ideias ruins são malocas ideológicas que se nutrem de falácias para culpas coletivas, onde elas não existem. Parece que ajuda a vender jornal.

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  9. Geraldo Junior

    A autora vê racismo em tudo e tem exacerbado ódio contra o branco, mas se crê uma defensora e oprimida. Djamila Ribeiro é profundamente racista!

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  10. marcos stein

    O título do artigo deveria ser: "Negros são alvo do fetiche da mídia ao serem retratados como vulneráveis" Sofrimento e comiseração pública é fetiche da mídia pois gera ibope. Ao se ver como objeto de fetiche de outra raça,a colunista desvia o foco de seu empregador(que lucra com esta abordagem)e coloca a culpa na jornalista orientada a agir sem escrúpulos para gerar Ibope. Pessoas de todas as raças em todo planeta passam por situações como esta. Só o fetiche é que é nosso...

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  11. antonio mateos

    Fetiche da branquitude? Conviria que a articulista principiasse a abordar nos seus escritos a seguinte questão (entre outras): por qual razão os negros de sucesso econômico e midiático preferem as mulheres brancas? Basta ver os incontáveis jogadores de futebol e as suas mulheres. Certamente devem crer tratar-se de um upgrade. Ou não? Quem sabe a articulista possa explicar os motivos. Fetiche?

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    1. Silvio Alpendre

      São esses comentários que validam o dito do Sr Nelson (o Rodrigues). O mundo será dominado pelos i diotas, não pela capacidade, mas por serem muitos.

    2. Tomás Henrique Ribeiro do Vale Bezerra

      Pelo amor de Deus, Antonio. Não é possível que você pense que a sua questão tem alguma relevância diante do que a autora expôs. De que importam as preferências afetivas de jogadores de futebol? Seu argumento, além de não ter qualquer importância, é completamente falso. O que é que custa entender que foram 400 anos de escravidão? Você pode discordar da articulista, mas se for fazê-lo, use por favor argumentos que sejam relevantes e verdadeiros. Pelo amor de Deus...

  12. Carlos Alberto de Paiva Carvalho

    Tive muita dificuldade em entender o raciocínio lógico da articulista. Será que eu tenho raciocínio limitado ou ela que é confusa?

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    1. Vera Queiroz

      De longe, assim, sem conhecer você, parece má vontade mesmo e, quiçá, um pouco do velho ressentimento masculino, who knows.

  13. Valdir Teixeira da Silva

    Programas de auditório e pessoas em situação social abastada adoram mostrar que são bonzinhos quando tratam com os pobres e negros, dando um prêmio ou com palavras. Não estou dizendo que essas pessoas façam isso por maldade, mas será que isso resolve alguma coisa para o excluído ou só alimenta o ego do "bonzinho". Muitos desses "bonzinhos" é o mesmo que condena o negro quando entra numa faculdade federal via cota.

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  14. Bruno Martins da Costa Silva

    A demanda da articulista é correta, mas é própria da elite negra educada (felizmente) robustecida nos últimos 15 anos. O problema é que pessoas em condição análogas à escravidão precisam ser salvas, povo precisa do mínimo e por mínimo educação e meios para ter essa educação. Precisamos primeiro retirar metade da população, na imensa maioria pardos e negros, da precariedade. Quando todos forem cidadãos, vamos enfrentar os problemas de reconhecimento e mobilidade social.

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Fazer tudo ao mesmo tempo antes de garantir que essa pessoas se tornem efetivos agentes políticos é um tiro no pé. A prática cotidiana mostra que esses avanços sem as condições adequadas não se sustentam e alimentam os discursos de pânico dos conservadores e mais ainda dos reacionários. Não somos a Noruega. Não somos sequer o Uruguai. Reitero que a demanda é justa, mas infelizmente há muita coisa para ser feita antes de ser possível atendê-la.

  15. Vera Queiroz

    Como sempre, Djamila vai ao cerne da questão, que nos concerne a todos e todas. Vi o vídeo no instagram e me incomodei com a necessidade que transparece na jornalista em afiançar a igualdade, que Madalena não vivenciou e, nesse sentido, me pareceu também um pouco invasiva e pouco sensível a não aceitação do medo dela, e meio forçar a barra o "nós duas somos mulheres" etc, como se o fato de ser mulher fosse sinônimo de igualdade de direitos. Há muito mais a ser feito por nós, brancos e brancas.

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Comemtario justo: incomoda mesmo. Mas há muito para se fazer na base da nossa forma de se organizar como sociedade antes de podermos atender a "sintonia fina". É muito duro pensar nisso, mas é verdade. Só o fato de um jornalista encontrar uma pessoa que viveu por décadas como escrava é um não-lugar abominável.

  16. Alexandre Pereira

    Ce quer dizer para politicas para pobres? Distinguir socialmente vulneráveis pela cor da pele é desumano. Atribuir dificuldades pela cor da pele é preconceito.

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    1. Alexandre Pereira

      Não sinta não Bruno, pois pobres são os verdadeiros excluídos. Explicar a diferenciação de direitos com, base na cor, para pessoas que moram lado a lado em um barraco é um ato de crueldade infame, além de criminoso. Da mesma forma, questionar o sucesso de outros com os mesmos argumentos. Argumentos semelhantes ficaram famosos em 1917, na URSS, e em 39 na Alemanha. Deu no que deu. Quanto à disparidades, sugiro ler Walter Williams e Thomas Sowell, sendo negros, mesmo americanos, tem muito a dizer.

    2. Bruno Martins da Costa Silva

      Sinto muito Alexandre, mas não é verdade. Qualquer grupo identificável por qualquer que seja o critério, que receba tratamento diferente ou está em defasagem em relação ao resto da população deve ter impulso próprio para inclusão, pois o contrato social depende de todos estarem em posição melhor na sociedade do que estariam fora dela. Essa questão é elementar e já está superada, basta buscar dados para ver que políticas apenas por faixa de renda não garantem a inclusão necessária.