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Rodrigo Ribeiro
Falta a leitura de Marx. Urgente!
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Rogério Medeiros
Não sei se Djamila gera necessária conscientização ou, em reação adversa, desperta postura defensiva ao acusar de fetiche branco a exploração pela mídia da vulnerabilidade de negros. Entretanto, reconheço que programas que valorizam os negros e diversidade, como o "Estação Cultura" da TV Cultura, de fato são mais importantes que reportagens que parecem fazer o que eu chamaria de "anti-racism washing".
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José Cardoso
É preciso acabar com esse fetiche mesmo. Outro exemplo é um longo comercial da entidade médicos sem fronteiras, onde crianças africanas doentes e muito magras são expostas à exaustão para despertar a compaixão do telespectador eu imagino.
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Carlos Alberto de Paiva Carvalho
Pois este comercial despertou minha compaixão e hoje contribuo para o MSF. E digo mais, se tivesse visto este comercial quando adolescente, talvez tivesse escolhido a medicina como profissão, só para fazer parte desta ONG. Fetiche do bem, né?
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Marcos Benassi
Óia, caríssima, não será o mesmo mecanismo de redenção piedosa doa programas, todos, do estilo"lata velha"? Casa caída? Gente largada ao deus-dará? Crianças órfãs? Refugiados? Porque isso é mesmo tara/fetiche tradicional na tv. Será que preto tem um espaço privilegiado na política de enrolação mental que esses programas exercitam? Não sei mesmo, a pergunta não é retórica. Parece-me que somos estupidificados de modo geral, não somente racial.
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Paloma Fonseca
Uma bela reflexão, Djamila. Me lembrei também das músicas de fundo dessas reportagens e programas de auditório, músicas em tom de comiseração e redenção. Pegam uma situação particular e dão uma edulcorada na situação. Homens e mulheres desdentados, fragilizados por doenças e esquecimentos, de aparência sofrida, são capturados pela câmera e redimidos pela fada madrinha. Pergunto-me se não se trata de uma forma de revitimizar a vítima da pobreza, da escravidão, da violência.
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marco martins
Essa Djamila tbm tem um fetiche.... Ver racismo em tudo!!!!! Que coisa chata.
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Felicio Antonio Siqueira Filho
Marco, não se trata de "ver" racismo em tudo, ele é estrutural no Brasil, portanto "está" em tudo, inclusive escancarado em um simples comentário como o seu.
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Paulo Lanari Filho
Na minha visão, a mensagem que a Djamila quis passar é de que exibir reportagens de pessoas negras em situações horríveis, como a da senhora que passou décadas sendo tratada como escrava, não auxiliam no combate efetivo ao racismo. O que seria mais efetivo seria mostrar negros bem sucedidos e suas conquistas, visando desestigmatizar a cor da pele como critério de sucesso; e deve ser nesse sentido que a questão deveria ser exibida, não como um evento a lamentar, tal qual retratado na reportagem.
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Luciano Ferreira Gabriel
Certamente, não existe esse fetiche alegado pela autora. Estranho o maior incômodo da autora ser com a entrevista de uma branca, em vez de a própria situação da (s) vítima (s). A conexão da jornalista foi humana. Obviamente, ela e outros indivíduos que lutam por um mundo mais justo não são responsáveis por essa e outra tragédia. O que há no mercado das ideias ruins são malocas ideológicas que se nutrem de falácias para culpas coletivas, onde elas não existem. Parece que ajuda a vender jornal.
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Geraldo Junior
A autora vê racismo em tudo e tem exacerbado ódio contra o branco, mas se crê uma defensora e oprimida. Djamila Ribeiro é profundamente racista!
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marcos stein
O título do artigo deveria ser: "Negros são alvo do fetiche da mídia ao serem retratados como vulneráveis" Sofrimento e comiseração pública é fetiche da mídia pois gera ibope. Ao se ver como objeto de fetiche de outra raça,a colunista desvia o foco de seu empregador(que lucra com esta abordagem)e coloca a culpa na jornalista orientada a agir sem escrúpulos para gerar Ibope. Pessoas de todas as raças em todo planeta passam por situações como esta. Só o fetiche é que é nosso...
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antonio mateos
Fetiche da branquitude? Conviria que a articulista principiasse a abordar nos seus escritos a seguinte questão (entre outras): por qual razão os negros de sucesso econômico e midiático preferem as mulheres brancas? Basta ver os incontáveis jogadores de futebol e as suas mulheres. Certamente devem crer tratar-se de um upgrade. Ou não? Quem sabe a articulista possa explicar os motivos. Fetiche?
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Silvio Alpendre
São esses comentários que validam o dito do Sr Nelson (o Rodrigues). O mundo será dominado pelos i diotas, não pela capacidade, mas por serem muitos.
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Tomás Henrique Ribeiro do Vale Bezerra
Pelo amor de Deus, Antonio. Não é possível que você pense que a sua questão tem alguma relevância diante do que a autora expôs. De que importam as preferências afetivas de jogadores de futebol? Seu argumento, além de não ter qualquer importância, é completamente falso. O que é que custa entender que foram 400 anos de escravidão? Você pode discordar da articulista, mas se for fazê-lo, use por favor argumentos que sejam relevantes e verdadeiros. Pelo amor de Deus...
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Carlos Alberto de Paiva Carvalho
Tive muita dificuldade em entender o raciocínio lógico da articulista. Será que eu tenho raciocínio limitado ou ela que é confusa?
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Vera Queiroz
De longe, assim, sem conhecer você, parece má vontade mesmo e, quiçá, um pouco do velho ressentimento masculino, who knows.
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Valdir Teixeira da Silva
Programas de auditório e pessoas em situação social abastada adoram mostrar que são bonzinhos quando tratam com os pobres e negros, dando um prêmio ou com palavras. Não estou dizendo que essas pessoas façam isso por maldade, mas será que isso resolve alguma coisa para o excluído ou só alimenta o ego do "bonzinho". Muitos desses "bonzinhos" é o mesmo que condena o negro quando entra numa faculdade federal via cota.
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Bruno Martins da Costa Silva
A demanda da articulista é correta, mas é própria da elite negra educada (felizmente) robustecida nos últimos 15 anos. O problema é que pessoas em condição análogas à escravidão precisam ser salvas, povo precisa do mínimo e por mínimo educação e meios para ter essa educação. Precisamos primeiro retirar metade da população, na imensa maioria pardos e negros, da precariedade. Quando todos forem cidadãos, vamos enfrentar os problemas de reconhecimento e mobilidade social.
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Bruno Martins da Costa Silva
Fazer tudo ao mesmo tempo antes de garantir que essa pessoas se tornem efetivos agentes políticos é um tiro no pé. A prática cotidiana mostra que esses avanços sem as condições adequadas não se sustentam e alimentam os discursos de pânico dos conservadores e mais ainda dos reacionários. Não somos a Noruega. Não somos sequer o Uruguai. Reitero que a demanda é justa, mas infelizmente há muita coisa para ser feita antes de ser possível atendê-la.
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Vera Queiroz
Como sempre, Djamila vai ao cerne da questão, que nos concerne a todos e todas. Vi o vídeo no instagram e me incomodei com a necessidade que transparece na jornalista em afiançar a igualdade, que Madalena não vivenciou e, nesse sentido, me pareceu também um pouco invasiva e pouco sensível a não aceitação do medo dela, e meio forçar a barra o "nós duas somos mulheres" etc, como se o fato de ser mulher fosse sinônimo de igualdade de direitos. Há muito mais a ser feito por nós, brancos e brancas.
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Bruno Martins da Costa Silva
Comemtario justo: incomoda mesmo. Mas há muito para se fazer na base da nossa forma de se organizar como sociedade antes de podermos atender a "sintonia fina". É muito duro pensar nisso, mas é verdade. Só o fato de um jornalista encontrar uma pessoa que viveu por décadas como escrava é um não-lugar abominável.
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Alexandre Pereira
Ce quer dizer para politicas para pobres? Distinguir socialmente vulneráveis pela cor da pele é desumano. Atribuir dificuldades pela cor da pele é preconceito.
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Alexandre Pereira
Não sinta não Bruno, pois pobres são os verdadeiros excluídos. Explicar a diferenciação de direitos com, base na cor, para pessoas que moram lado a lado em um barraco é um ato de crueldade infame, além de criminoso. Da mesma forma, questionar o sucesso de outros com os mesmos argumentos. Argumentos semelhantes ficaram famosos em 1917, na URSS, e em 39 na Alemanha. Deu no que deu. Quanto à disparidades, sugiro ler Walter Williams e Thomas Sowell, sendo negros, mesmo americanos, tem muito a dizer.
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Bruno Martins da Costa Silva
Sinto muito Alexandre, mas não é verdade. Qualquer grupo identificável por qualquer que seja o critério, que receba tratamento diferente ou está em defasagem em relação ao resto da população deve ter impulso próprio para inclusão, pois o contrato social depende de todos estarem em posição melhor na sociedade do que estariam fora dela. Essa questão é elementar e já está superada, basta buscar dados para ver que políticas apenas por faixa de renda não garantem a inclusão necessária.
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