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  1. Hercilio Silva

    A imprensa só tem um problema, em nome do neoliberalismo tolera a extrema direita e se recusa a chamá-la pelo nome. Assim pode o apoiar em nome do neoliberalismo.

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  2. José Cardoso

    Lendo o texto fica parecendo que há um grande problema nos EUA quanto à liberdade de imprensa. Enquanto isso, na China a internet é vigiada com rédea currta como diria o Alckmin, e a sombra da censura desce sobre Hong Kong. Na Rússia, nem precisa falar.

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    1. João Gaspar Farias

      Sim, há um grande problema nos EUA quanto à liberdade de imprensa. O que preocupa é esta erosão estar acontecendo no país paradigma desta liberdade. Não haver liberdade de imprensa em países como China, Rússia e Coréia do Norte não relativiza o problema nos EUA.

    2. José Cardoso

      O tema do artigo é a ameaça à liberdade de imprensa no mundo. O colunista escreve que há casos nos EUA. É como falar na criminalidade mundial e citar recentes homicídios no Japão como exemplo.

    3. benjamim picado

      se alguém vai inferir sobre o estado da liberdade de imprensa nos estados unidos pela leitura de um único texto de colunista, diria que o problema está menos em muniz sodré do que em josé cardoso.

  3. Nilton Silva

    Assustador diagnóstico. Se nos estados unidos a coisa feia, imagina na terra de ninguém chamada américa latina.

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  4. Vanderlei Vazelesk Ribeiro

    A questão é que as empresas jornalísticas também tem seus interesses particulares, naquilo que deve ou não ser divulgado. Daí fica muito fácil para qualquer poderoso de plantão, travestir-se de vítima, porque a imprensa, ela mesma colabora para essa visão. Lembro de Samuel Weiner, que disse a Artur da Távola: "Você tem toda liberdade, mas nenhuma independência."

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  5. Marcos Benassi

    Pô, sêo Muniz, que petardo... Esse texto dá ementa pra uma disciplina - pesada - de um semestre. A "democracia dire(i)ta" das redes, exercida por TrAmp e Bozo, permite contornar os pactos de confiança do jornalismo profissional, apoiando-se no eco das "pequenas confianças implícitas" dos grupos comunicacionais. Visões de mundo mais complexas e integradoras perdem força, em prol de versões com sentidos "encurtados", facilmente deslocados.Liberdade virou a potência pra subjetivar os fatos do mundo

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    1. Paulo Zacarias

      Pô, Marcos, que bumerangue! Artigo e comentário com massa crítica. Ontem o artigo principal da "Transpanrency International" foi dedicado à crescente onda de jornalistas ameaçados e aos que morreram em "acidentes de trabalho".

  6. Enir Antonio Carradore

    Perseguição a jornalistas tem a ver com falta de compromisso com a realidade, e simpatia por narrativas adaptáveis a interesses escusos. Se não fosse o jornalismo independente não estaríamos vacinados. A imprensa livre é porta voz dos desejos libertários da coletividade e escudo contra o autoritarismo. Mais recentemente também passou a ser importante guardiã da saúde coletiva.

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    1. Marcos Benassi

      Enir, caríssimo, me dê licença pra deformar uma frase sua: "a libertinagem em rede é porta-voz de intimidades coletivas escusas, em prol de pequenos e grandes autoritarismos". É impressionante como a confiança interpessoal/intergrupal é estabelecida sem fundamento objetivo: ao invés de fatos, sentimentos. E, ainda por cima, fragmentários: uma pequena identidade encontrada transforma uma interação neonata numa "relação fidedigna", porteira pela qual qualquer barbaridade passa como fato concreto.