Opinião > O equilíbrio entre inovação e humanismo na medicina digital Voltar

Comente este texto

Leia Mais

  1. Marcos Benassi

    Seu José e seu Giovanni, fico feliz dos senhores não serem deslumbrados com a coisa. Ela, como toda técnica, tem seu lugar e hora, e parece que vocês têm ciência disso. Ainda assim, achei meio otimista a noção de "restauração da empatia" médico-paciente: não se observa, como cliente, que médicos estejam sendo formados tendo isso como objetivo; não por falta de tempo, necessariamente, mas de traquejo, de rebolado. Tendo a técnica como suporte, caberia a formação médica ser, ela, mais humanista...

    Responda
    1. Mirella Gadelha

      Em um departamento de radiologia, a inteligência artificial poderia tornar mais rápido um laudo de, por exemplo, ressonância magnética. Com isso, o médico teria tempo para conversar com o paciente antes deste entrar na máquina, ou até mesmo examiná-lo, o que é algo muito difícil nos dias de hoje com o volume de exames a ser laudado. Imagino que o Dr José, radiologista que é, tenha se referido a isso.

  2. Marcelo Magalhães

    A medicina tem uma peculiaridade, as novas tecnologias não cortam os custos, como acontecem nos outros ramos. Mas são iguais às outras áreas na capacidade de cortar postos de trabalho. Também se equivalem às outras áreas na disputa por controles de superespecialidades em algo conhecido como tecnofeudalismo. Esse último define hospitais, ou serviços que dominam determinada técnica e controlam o mercado diagnóstico, terapêutico, ou ambos.

    Responda
    1. Marcos Benassi

      Caro Marcelo, uns anos atrás fui examinado por um amigo, infectologista (quando ainda não era moda, por conta da peste) especializadíssimo. Fiquei passado quando o Broder me apertou de cima a baixo e fez uma anamnese*daquelas*, sem pedir exames. Consulta mais estranha, "festa estranha com gente esquisita", como cantava o Legião. Depois, descobri: ele se preparou "old fashion-styled" pra trabalhar na quebrada e no sertão, onde não teria tecnologia laboratorial. Quando muito, teria tempo.Funcionou

  3. gabriela loureiro de bonis simoes

    Imagino a classe medica desesperada com a possibilidade de perder posto de trabalho pras maquinas. Tava legal enquanto eram outras profissoes. E segue o baile

    Responda

De que você precisa?

Copyright Agora. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página
em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Agora.