Se a educação proposta, a do ensino familiar, é pra proteger a criança de "desvios" na educação, estão enganados. Ninguém está imune às influências do meio social que se quer evitar. Educação familiar é tentar se educar numa bolha que não existe.

Claro, oito em cada dez famílias são classe média baixa onde pai, mãe e irmaos mais velhos, semi alfabetizados precisam trabalhar. Hoje, ainda é melhor deixar o filho na escola do que sozinho em casa ou na rua. Poucos são os que pensam em educação formal. A maioria pensa nas necessidades básicas.

Esse pessoal do ensino domiciliar é moderno: já querem treinar as crianças para o "home office".

Educação familiar só formará radicais. O país não precisa de mais radicais. Educação é na escola, de preferência, em boas escolas públicas.

Educação, domiciliar e familiar, não é apenas desejável mas necessária como alternativa à doutrinação da esquerda . Quem quiser continuar nesse modelo onde o aluno faz o que quer, que continue, quem quiser algo melhor que adote o ensino em casa.

Uma decisão dessa complexidade e profundidade jamais deve ser tomada por um Presidente superficial desse. Ficou 30 anos no Parlamento e não sabe nada de democracia. Querer decidir sobre Educação sem nunca ter pisado numa escola é um deboche!

Educação tem que ser na escola. Fugir da escola para criar uma educação particular fantasiosa, religiosa, mentirosa, é para bozofascistas.

Oito em cada dez brasileiros sequer tem condições socioeconômicas de pensar nisso. É papo da classe média—alta para cima.