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O utópico fim do recalque... ImpossÃvel, Nietzsche que o diga. Tal qual lá o hare Krishna do George Harrison, procure se proteger de energia colorida pra espaventar essa nuvenzinha de tempestade que eventualmente cerca a alegria alheia. Ou seja, sambemos com a b/unda de fora na cara da sociedade, porque se for esperar essa gente destravar da amargura, não vamos curtir nosso dom de curtir.
Hahahahah, Eita! Cara Chiara, nenhuma mais clara e lÃmpida do que essa sua! Havemos de sambar, Deo Gratias!
Camarada Pratowski, utópico e vermelhudo, ocê morando lá na laje dos Beatles e eu, dois dias seguidos, encantado com umas brazuquices do canal Brasil: cara, morei num documentário do Arrigo Barnabé que, falá pocê, me encheu o'zóio d'água, de tão bonito. Que sujeito do baralho, o amigo Arrigo! E outro do Milton, Ele, em pÃlulas episódicas de três músicas: meu chapa, uma glória. Há mundo possÃvel na laje da Apple, como o há também nos porões modernos e nas Gerais. Desde que sem Bozo, o seBozo.
Caro Bena, se assim a intimidade digital me permite chamá-lo. Você deve estar usando a opção vintage do corretor, que introduz gÃrias de décadas passadas. Mas o "morei" saiu bonitinho, ficou contextualizado com o texto do Prata que optou por morar, com seu saco de dormir, ali no estúdio dos meninos de Liverpool. Mais um transtorno pro Paul aturar.
Belo comentário! E o de Chiara também.
Que será que eu escrevi que o descorretor traduziu pra "morei"? Céus, não é fácil essa corrida digital de escrever e depois corrigir o descorretor. Parece aquela corrida de 1OOmts rasos de caixa de supermercado: botar as coisas na esteira e empacotá-las antes que vire um Everest...
Não dá pra comentar as colunas do Prata. Meu vocabulário não contém superlativos suficientes para externar um por semana. O cara é bom demais, gente!
Pensei que as gravações eram dentro de um estúdio fechado.
Que beleza de texto, Prata! Oxalá em 2023 possamos chutar os bigodudos que se instalaram no Planalto e, de quebra, ver os nossos Beatles em alguns prédios por aÃ.
Maravilhoso! Fico pensando como poderÃamos lavar a alma em tempos tão cinzentos se tivéssemos do nada os Beatles - ou artistas brasileiros - fazendo um som incrÃvel no topo de edifÃcios de poucos andares , assim, do nada. Tenho certeza que haveria mais alegria e esperança por aqui.
Vou- me embora para Pasárgada,, quem sabe te encontro por lá! Bom domingo!
Amei Prata! Um ótimo domingo para você e sua famÃlia!
Uma galinha, isso mesmo, veio morar em meu quintal, resolvi adotá-la. Coloquei nome e tudo: Annita! Os parentes bolsonaristas adoraram, acharam que era um deboche, mas não é, trata-se de uma homenagem para uma grande artista que incomoda por ter sido pobre, por ser inteligente, criativa e também e pq não ter belos atributos. Realmente Prata, como viemos parar nesse porão? Será que tem jeito? Parabéns pelo artigo.
Acho que a homenageada também gostaria, dada a sinceridade da coisa, Marcelo. Uma galinha é algo assaz simpático, além de útil: sempre vira um ovinho, né? E, de todo modo, você ainda pode agradar aos parente dizendo que é pelo remédio: creio que é nome comercial de um vermÃfugo apreciado pelos Bozolóides, na sua sanha de consumo farmacológico inútil. "Narrativa" por narrativa, agrada sem que a cantora tenha que entrar na fita!
Seus textos são os meus domingos de festa! Obrigada.
As moças de maiô são as verdadeiras revolucionárias, ainda mais em um paÃs com tantos feminicÃdios e assédios, promovem uma mudança aqui e agora, no cotidiano, mesmo que seja em carnavais fora de época; os Beatles são apenas uma mercadoria, capital humano nos tempos áureos do espetáculo, e o povo de terno cinza talvez só esteja resistindo contra a espetacularização de seu bairro, que algumas décadas depois viraria um parque temático para turistas e morada de milionário
Ninguém se importa com a alegria das moças (que bom que elas tem essa liberdade, apoiamos, mas é apenas um fato corriqueiro, não muda nada). Os Beatles são o maior fenômeno da história da música popular e usaram seu prestÃgio e fama para mudar o mundo diversas vezes, como disse muito bem Brian May, inclusive quando exigiram o fim da segregaçáo racial em seus shows nos Estados Unidos. Isso sim faz diferença. E espero que não se use os corpos das moças como mercadoria na venda do carnaval.
Desculpe, mas a comparação do concerto no telhado com as moças de maiô foi meio forçada. As garotas não estavam mudando o mundo. Os Beatles sim.
Ah, sei não, caro Roberto, a mim importa, sim: faz tanto tempo que estamos privados de simplesmente estar ao ar livre, desimpedidos de máscaras outras restrições, que uma alegria e meia-dúzia de semi-bundinhas são bem relevantes! Hahahaha! Ótimo domingo!
Ninguém se importa com a alegria das moças (que bom que elas tem essa liberdade, apoiamos, mas é apenas um fato corriqueiro, não muda nada). Os Beatles são o maior fenômeno da história da música popular e usaram seu prestÃgio e fama para mudar o mundo diversas vezes, como disse muito bem Brian May, inclusive quando exigiram o fim da segregaçáo racial em seus shows nos Estados Unidos. Isso sim faz diferença. E espero que não se use as corpos das moças como mercadoria na venda do carnaval.
As moças realmente estão mudando o mundo, no cotidiano, na vida real, a banda é apenas uma mercadoria.
Circo na lona. Os artistas querem encantar a gente, e conseguem! Dá vontade de jogar tudo pro alto e ser mambembe, sem essa de buscar prestÃgio, dinheiro e posição. Se você é daqueles que querem tudo pavimentado, no porcelanato e granito, então você precisa ir ao circo. Se você goza sadicamente com uma ação de "limpeza" no centro da cidade, então você precisa ir ao circo. Se você acha que o mundo se mede pela sua régua, vá ao circo e olhe o palhaço. O circo me coloca no eixo.
A confusão com as tardes sem sol, sem muita luz não deveria aflorar preconceitos. Bigode grisalho e achando o cinza uma cor levÃssima, denuncio o articulista por preconceito. Brincadeira!!! Mas o cinza é uma cor levÃssima! E, não sei o que aconteceu hoje com o Prata, que está mais para cinza...
Lembrei do músico de rua que levou ovadas enquanto tocava violoncelo. E gostei do termo lua de fel. Realmente, num mundo de oito bilhões, o que não falta são espÃritos atormentados. Gente frustrada, ressentida, rancorosa e sem música na alma. Felizmente, temos os Beatles pra nos salvar. E o Prata também.
Antônio, que bom lê-lo.
Podemos dizer que os bigodudos cinzentos, aqui no Brasil, estão representados pelos bozolinos?
2 de outubro esse pesadelo acaba e mais pessoas passarão a gostar dos Beatles.
“sorte de estarem vivos naquela época”. “bliss on that day to be alive”. Wordsworth por Antônio. Homem culto.
O que é a vida para tu.....acordar cedo, escovar os dentes, lavar o rosto, tomar café com pão e manteiga, pegar ônibus lotado, aguentar o chefe calado, pegar ônibus lotado, tomar banho, jantar, assistir televisão e dormir. Se aparecer uma linda mulher desfilando.....acabou o dia. Se aparecer os Beatles tocando no telhado.....acabou o dia. Nossa a vida virou um inferno......
É, como sempre, um alÃvio na semana. Que volte o predomÃnio da tolerância, ao menos
"sejamos pragmáticos na utopia" é ótimo!
Texto supimpa! Parabéns.
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