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Chiara Gonçalves
O utópico fim do recalque... Impossível, Nietzsche que o diga. Tal qual lá o hare Krishna do George Harrison, procure se proteger de energia colorida pra espaventar essa nuvenzinha de tempestade que eventualmente cerca a alegria alheia. Ou seja, sambemos com a b/unda de fora na cara da sociedade, porque se for esperar essa gente destravar da amargura, não vamos curtir nosso dom de curtir.
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Marcos Benassi
Hahahahah, Eita! Cara Chiara, nenhuma mais clara e límpida do que essa sua! Havemos de sambar, Deo Gratias!
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Marcos Benassi
Camarada Pratowski, utópico e vermelhudo, ocê morando lá na laje dos Beatles e eu, dois dias seguidos, encantado com umas brazuquices do canal Brasil: cara, morei num documentário do Arrigo Barnabé que, falá pocê, me encheu o'zóio d'água, de tão bonito. Que sujeito do baralho, o amigo Arrigo! E outro do Milton, Ele, em pílulas episódicas de três músicas: meu chapa, uma glória. Há mundo possível na laje da Apple, como o há também nos porões modernos e nas Gerais. Desde que sem Bozo, o seBozo.
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Chiara Gonçalves
Caro Bena, se assim a intimidade digital me permite chamá-lo. Você deve estar usando a opção vintage do corretor, que introduz gírias de décadas passadas. Mas o "morei" saiu bonitinho, ficou contextualizado com o texto do Prata que optou por morar, com seu saco de dormir, ali no estúdio dos meninos de Liverpool. Mais um transtorno pro Paul aturar.
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RICARDO BATISTA
Belo comentário! E o de Chiara também.
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Marcos Benassi
Que será que eu escrevi que o descorretor traduziu pra "morei"? Céus, não é fácil essa corrida digital de escrever e depois corrigir o descorretor. Parece aquela corrida de 1OOmts rasos de caixa de supermercado: botar as coisas na esteira e empacotá-las antes que vire um Everest...
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Antonio Carlos Orselli
Não dá pra comentar as colunas do Prata. Meu vocabulário não contém superlativos suficientes para externar um por semana. O cara é bom demais, gente!
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José Cardoso
Pensei que as gravações eram dentro de um estúdio fechado.
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BRUNO JOSE FORTES
Que beleza de texto, Prata! Oxalá em 2023 possamos chutar os bigodudos que se instalaram no Planalto e, de quebra, ver os nossos Beatles em alguns prédios por aí.
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EDNA DANTAS ARAUJO VARIDEL
Maravilhoso! Fico pensando como poderíamos lavar a alma em tempos tão cinzentos se tivéssemos do nada os Beatles - ou artistas brasileiros - fazendo um som incrível no topo de edifícios de poucos andares , assim, do nada. Tenho certeza que haveria mais alegria e esperança por aqui.
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Maria Ines Polotto
Vou- me embora para Pasárgada,, quem sabe te encontro por lá! Bom domingo!
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Diva Negri
Amei Prata! Um ótimo domingo para você e sua família!
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MARCELO ROCHA
Uma galinha, isso mesmo, veio morar em meu quintal, resolvi adotá-la. Coloquei nome e tudo: Annita! Os parentes bolsonaristas adoraram, acharam que era um deboche, mas não é, trata-se de uma homenagem para uma grande artista que incomoda por ter sido pobre, por ser inteligente, criativa e também e pq não ter belos atributos. Realmente Prata, como viemos parar nesse porão? Será que tem jeito? Parabéns pelo artigo.
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Marcos Benassi
Acho que a homenageada também gostaria, dada a sinceridade da coisa, Marcelo. Uma galinha é algo assaz simpático, além de útil: sempre vira um ovinho, né? E, de todo modo, você ainda pode agradar aos parente dizendo que é pelo remédio: creio que é nome comercial de um vermífugo apreciado pelos Bozolóides, na sua sanha de consumo farmacológico inútil. "Narrativa" por narrativa, agrada sem que a cantora tenha que entrar na fita!
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Letícia Gomide Margon
Seus textos são os meus domingos de festa! Obrigada.
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Francisco Barbosa
As moças de maiô são as verdadeiras revolucionárias, ainda mais em um país com tantos feminicídios e assédios, promovem uma mudança aqui e agora, no cotidiano, mesmo que seja em carnavais fora de época; os Beatles são apenas uma mercadoria, capital humano nos tempos áureos do espetáculo, e o povo de terno cinza talvez só esteja resistindo contra a espetacularização de seu bairro, que algumas décadas depois viraria um parque temático para turistas e morada de milionário
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ROBERTO RODRIGUES
Ninguém se importa com a alegria das moças (que bom que elas tem essa liberdade, apoiamos, mas é apenas um fato corriqueiro, não muda nada). Os Beatles são o maior fenômeno da história da música popular e usaram seu prestígio e fama para mudar o mundo diversas vezes, como disse muito bem Brian May, inclusive quando exigiram o fim da segregaçáo racial em seus shows nos Estados Unidos. Isso sim faz diferença. E espero que não se use os corpos das moças como mercadoria na venda do carnaval.
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ROBERTO RODRIGUES
Desculpe, mas a comparação do concerto no telhado com as moças de maiô foi meio forçada. As garotas não estavam mudando o mundo. Os Beatles sim.
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Marcos Benassi
Ah, sei não, caro Roberto, a mim importa, sim: faz tanto tempo que estamos privados de simplesmente estar ao ar livre, desimpedidos de máscaras outras restrições, que uma alegria e meia-dúzia de semi-bundinhas são bem relevantes! Hahahaha! Ótimo domingo!
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ROBERTO RODRIGUES
Ninguém se importa com a alegria das moças (que bom que elas tem essa liberdade, apoiamos, mas é apenas um fato corriqueiro, não muda nada). Os Beatles são o maior fenômeno da história da música popular e usaram seu prestígio e fama para mudar o mundo diversas vezes, como disse muito bem Brian May, inclusive quando exigiram o fim da segregaçáo racial em seus shows nos Estados Unidos. Isso sim faz diferença. E espero que não se use as corpos das moças como mercadoria na venda do carnaval.
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Francisco Barbosa
As moças realmente estão mudando o mundo, no cotidiano, na vida real, a banda é apenas uma mercadoria.
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Paloma Fonseca
Circo na lona. Os artistas querem encantar a gente, e conseguem! Dá vontade de jogar tudo pro alto e ser mambembe, sem essa de buscar prestígio, dinheiro e posição. Se você é daqueles que querem tudo pavimentado, no porcelanato e granito, então você precisa ir ao circo. Se você goza sadicamente com uma ação de "limpeza" no centro da cidade, então você precisa ir ao circo. Se você acha que o mundo se mede pela sua régua, vá ao circo e olhe o palhaço. O circo me coloca no eixo.
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Melchisedc Felix
A confusão com as tardes sem sol, sem muita luz não deveria aflorar preconceitos. Bigode grisalho e achando o cinza uma cor levíssima, denuncio o articulista por preconceito. Brincadeira!!! Mas o cinza é uma cor levíssima! E, não sei o que aconteceu hoje com o Prata, que está mais para cinza...
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RICARDO BATISTA
Lembrei do músico de rua que levou ovadas enquanto tocava violoncelo. E gostei do termo lua de fel. Realmente, num mundo de oito bilhões, o que não falta são espíritos atormentados. Gente frustrada, ressentida, rancorosa e sem música na alma. Felizmente, temos os Beatles pra nos salvar. E o Prata também.
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CELSO PERES FERNANDES
Antônio, que bom lê-lo.
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Carlos Simaozinho
Podemos dizer que os bigodudos cinzentos, aqui no Brasil, estão representados pelos bozolinos?
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Marcelo Rosa
2 de outubro esse pesadelo acaba e mais pessoas passarão a gostar dos Beatles.
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Flavio Ribeiro Bettega
sorte de estarem vivos naquela época. bliss on that day to be alive. Wordsworth por Antônio. Homem culto.
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jorge frankiln zakimi
O que é a vida para tu.....acordar cedo, escovar os dentes, lavar o rosto, tomar café com pão e manteiga, pegar ônibus lotado, aguentar o chefe calado, pegar ônibus lotado, tomar banho, jantar, assistir televisão e dormir. Se aparecer uma linda mulher desfilando.....acabou o dia. Se aparecer os Beatles tocando no telhado.....acabou o dia. Nossa a vida virou um inferno......
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Rodrigo Ricoy Dias
É, como sempre, um alívio na semana. Que volte o predomínio da tolerância, ao menos
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Carla C Oliveira
"sejamos pragmáticos na utopia" é ótimo!
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Edgar Freitas
Texto supimpa! Parabéns.
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