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Uma douta podridão

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  1. Helio Cardoso

    A urna eletrônica nos dá uma lição de civilidade. São dez teclas pretas, uma laranja, uma verde e uma branca. Respeitam-se mutuamente sem qualquer tipo de discriminação e formam um plantel exemplar a serviço da democracia e do direito do cidadão de votar e ser votado!

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    1. Enir Antonio Carradore

      Prezado Helio Cardoso, aprendi no Pequeno Manual Antirracista, da Djamila Ribeiro, que o mito de uma suposta democracia racial, propugnado por alguns autores como Gilberto Freyre, é apenas mais um componente de manutenção do status quo do racismo estrutural.

  2. CESAR PAES

    Todo artista pretende que sua criação seja vista, analisada e interpretada. Sendo assim, atrevo-me a emitir a minha visão acerca da obra: Vejo uma descrença no sistema que político em que vivemos, pois ser governado pela escolha de uma maioria inculta e despreparada, o "Dedo Podre", faz mesmo sentir o "Coração Saindo Pela Boca". No entanto é o que temos por enquanto e é preciso tentar obter o melhor possível para melhorar o futuro. Os erros devem ser didáticos, mas ainda não chegamos a isso.

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    1. CESAR PAES

      * no sistema político...

  3. Marcos Benassi

    123456, sençura... Pessoal, no meu comentário nada há de minimamente esculhambocrático ou sarcasmentoso, senão uma reflexão bastante mais educadinha que minha média. Fariam a gentileza do habeas data?

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  4. Enir Antonio Carradore

    Em minha pequena biblioteca particular tenho o livro Garra, Mão e Dedo, de Pontes de Miranda (1892-1979), um dos nossos gênios esquecidos do século XX. Ele diz (p. 57) que o problema crucial da aparição do homem, da consciência, “está numa só pergunta: Qual o caminho que o dedo índex percorreu, através de milênios, para chegar a poder indicar algum ser, ou algum fato, de modo a significar que o homem seguia porque aprovava, ou não seguia porque não aprovava?” O dedo podre é a involução…

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    1. Marcos Benassi

      Caríssimo Enir, e vejamos que o Pontes de Miranda acertou até no que não viu: de tanto botar dedinhos nas telas, parece que involuímos mesmo. Do Lula I até el'Rey seBozo I, na mesma medida em que os teclados e o mouse perderam preponderância para os dedos e as telas, nós mesmos ficamos mais sensório-motores do que operatórios-abstratos. Que nem crianças, voltamos a meter as mãos na nossa Herda - sem a inocência infantil, e com um certo regozijo perverso. Pior que isso, só dois disso. Vade retro!