Educação > 'Colegas viajavam para fora nas férias, e eu trabalhava', diz cotista recém-formado na USP Voltar
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Felizmente tivemos polÃticas afirmativas que tem o compromisso de mudar para melhor o paÃs. Precisamos avançar, hoje o Brasil Piorou muito, dúvido que o MEC sugerisse uma polÃtica inclusiva qualquer.
Cotas raciais e' o maior ataque a Democracia Cotas Sociais e' justica
Essa e' um realidade que não e' exclusiva sua meu caro. Eu tive q começar a trabalhar antes de iniciar o ensino médio, antigo cientÃfico, e nem pude utilizar o benefÃcio de cotas
Sr. Ary, qual a necessidade de diminuir a importância do diploma do Thomas? Não entendo! Eu, ao contrário, quero parabenizar o cotista recém-formado: Parabéns, Thomas Marcelino Costa, vc conseguiu se diplomar numa Universidade excelente!
No Brasil, temos dois grupos que vivem em situação de exclusão. Parafraseando Gramsci, temos uma "questão setentrional". As condições socioeconômicas fazem com que o Nordeste conviva com taxas de desemprego multiplicadas por 2, em relação ao Sul maravilha. O outro grupo é a população negra que por estar esplaiada pelo paÃs fez valer parte de suas reivindicações. Cabe pensar, pois, no negro nordestino, em uma perspectiva interseccional.
Parabéns pela conquista. Uma conquista que muitos, inclusive eu, tivemos que lutar para alcançar. Trabalhei durante a maior parte da graduação pela UFMG, e só pude acessar o curso aos 27 anos de idade, mesmo sendo branco. Logo não é uma questão apenas racial, envolve questões sociais e de oportunidades. Sou o primeiro e único da famÃlia a ter curso superior, de 8 irmãos.
Parabéns! Mas, continua, mesmo sendo de um branco pobre, uma vitória coletiva, a partir de uma reivindicação histórica do movimento negro e encampada pelos movimentos sindicais! Que falta faz uma consciência operária!
Não é só no curso superior, é só dar uma passadinha num curso noturno de segundo grau e ver alunos dormindo nas carteiras, extenuados por jornadas de quatorze, dezesseis horas. Eu fui aluno noturno, minha carga não era tanta, mas foi uma virada de chave na minha vida ver a garra daqueles meninos alçados ao patamar de homens, de arrimos de famÃlia. PaÃs difÃcil, viu? A
Parabéns pela conquista! Esta não é só uma vitória individual, mas o êxito coletivo de uma reivindicação histórica do movimento negro.
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Confesso que não entendi seu comentário.
Parabéns Thomas! Viva o regime de cotas! Viva o Governo que o implantou e que logo estará de voltaOOOO
Parabéns ao Thomas e à s PolÃticas Públicas de Cotas. Assim como ele, eu também tive que trabalhar durante o ensino médio e estudava à noite. Minha única possibilidade de cursar Universidade seria em uma Pública e minha meta era a USP. Batalhei muito e após três tentativas, cheguei lá. Infelizmente não havia Cotas e eu fui das poucas a ingressar na USP vinda de Escola Pública. Que as Cotas sigam até que não haja mais desigualdade social no PaÃs.
Thomas parabéns pela conquista. Que o seu caminho em busca do conhecimento seja longo e fecundo. Um abraço!
Sou a favor de polÃticas afirmativas, incluindo cotas. Especialmente, dá um prazer ver isso no templo paulistano. Um "uspiano" que não saiu dos Jardins. que bom. Mas perdão..., o tom condescendente da reportagem já ficou démodé. Equidade demanda novos olhares. Mais uma demonstração clara do racismo estrutural arraigado de Pindorama. De qualquer forma, legal o rapaz e muitos outros que conheço que conseguem vencê-lo aos poucos.
Nossa, que incrÃvel! Um jovem que estudava e trabalhava?!! Nunca vimos isso! Merecia uma reportagem, sim.
Você tá sem óculos? Ele é preto. E se formou em EF na USP. Isso sim é esforço, inteligência, estudo, persistência.
Jovem e preto..... Isso faz uma enorme diferença. E vc omitiu essa informação. Muito conveniente pra quem é homem, branco.
Curso em perÃodo integral + trabalho. Você já passou por isso? Eu passei e sei o quanto é desumano.
Trabalhava para sobreviver. O tempo integral obrigou a trabalhar na madrugada.
? Você não estudou na USP, não é?
Querer e poder e ele deve agradecer ao ex ministro da Educacao Fernando Hadde.foi ele que criou as cotas ..nao por ser negro mas pela dificuldade das periferias de entrar para Universidade ...ja que a maioria nesses locais sao negros de familias pobre .Parabens rapaz
Linda a história, mas pecou no comentário sobre cotas. Os programas não podem ser nivelados por critérios diferentes pra cada um, ou grupo que sinta dificuldade(s).
Como assim, "eu" professor tenho que me ajustar às dificuldades de cada um? Explica melhor essa lógica; tenho 34 alunos, "por exemplo", cotistas, de 5 cursos diferentes,...como deveria ser meu ajuste?
As universidades médias americanas tem programas de nivelamento, então a questão é do MEC e não dos professores.
Claro que os programas não precisam ser nivelados! O que precisa ser ajustado é a cabeça de professores, diretores e reitores sobre como ajudar a essas pessoas para que possam de fato aproveitar os conteúdos. Eles não querem que ninguém seja condescendente, mas sim consciente de seus desafios.
Parabéns!
Um exemplo vivo da vontade é determinação de levar o curso até o final. Quantos aquinhoados passam pelo curso sem nenhuma empatia e "pula" para outro de forma estratégica. Diversidade é Preciso!
Qual será o comentário que o Mac leu? Neste aqui não consegui enxergar generalização alguma. Quantos não é sinônimo de todos, sabia?
Essa generalização é destrutiva e desruptiva: pessoas levam na maciota e outras dão o sangue. A maior parte fica no meio. Vi muita gente desperdiçando bolsas e oportunidades e outras tantas desperdiçando o investimento dos pais: a questão é pessoal e não social.
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