Com inflação, taxa de juros e desemprego altíssimos, acho muito difícil alguém pensar em lealdade política nessa polarização. Essa obra horrível foi construída em vários mandatos, e os polarizados, quando no exercício da presidência, foram os protagonistas dos piores capítulos vividos na nação. A fila anda e qualquer dos candidatos do centro democráticos são muito melhores que os dois polarizados, mas opte por quem têm um projeto de país, Ciro.

Somente o pragmatismo e a escolha de votar em um projeto ante o político nos libertará das amarras de falsos heróis.

Não me considero um eleitor volúvel , considero uma provação ,estou vendo o mau ou mal em tempo real o a extrema direita pode fazer ao Brasil como também o mau ou mal que a extrema esquerda fez ou deixou de fazer. Já são quase 12 hs e eu não parei de ler e reler a segunda página do jornal, é um jornal de opinião .

Tem um livro antigo de gozação com a administração chamado Lei de Parkinson. O autor mencionava a vantagem arquitetônica do plenário do parlamento inglês. Como não é um anfiteatro, cada parlamentar senta-se de um dos lados junto aos seus companheiros de partido. Pode-se cochilar um pouco nos discursos, pois é fácil no final saber se é para aplaudir ou vaiar: basta ver onde o orador está.

Coluna sensacional! Explica como se comporta o eleitor com base em pesquisas científicas, não em meros achismos, as complexas interações entre economia e política e, de quebra, quem deve ser "seduzido" pelos candidatos.

É curioso, Marcus: não consegui vestir a carapuça. Por exemplo, me interessam as políticas trabalhistas - enxergo-me como um trabalhador, muito embora contrate - mas preferiria que não fosse o Lula a capitanear o "campo da esquerda". Gostaria de ver uma geração nova no poder, como o Haddad ou o Boulos. O Bozo é uma pessoa horrível, mas mesmo o Temer, muitíssimo mais digno, implementou políticas que me causam ojeriza. Sei não, sou mau torcedor: talvez por isso não goste de futebol...

Acho que foi uma resposta ao texto do Magnoli. E concordo. Pra uma parte da população, o sentimento de pertencimento fala mais alto do que a situação econômica. Sempre estiveram aí, basta ver as imagens pré-Regime Militar. Porém, agora essa extrema direita está mais organizada, e não mais deixará de fazer parte da paisagem.