João Pereira Coutinho > Debate sobre desigualdade de gênero vira palhaçada a serviço das elites Voltar
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Então, 'wokes' em evidência, até tema do Linhas Cruzadas/Pondé e Tahis - Tv Cultura. Acho interessante agora enganar trabalhadores, empregados ou precariado de "colaborador". Jogada cÃnica das empresas que funciona, pois engana muita gente. Ou iniciar uma palestra com "Todos e todas" ou "tode", agrada os "pseudosocialistas burgueses" ou "justinhos de redes sociais".
Muito bom !!! A que ponto chegamos ! temo que nesse jornal mesmo não haja espaço em breve para um pensamento mais bem elaborado como o seu. Já montaram um tribunal do identitarismo para a questão racial, logo vão analisar se são "virtuosos " também na questão de genero e assim por diante...
É tênue a linha que separa o excesso de virtude do ridÃculo. Pelo jeito, vamos fazer uma revisão histórica com base identitária da nomenclatura cientÃfica. (Claudia F.)
Texto impecável. Parabéns!
Sempre muito boa leitura.
Bingo! Coutinho, carÃssimo, esse seu texto foi excelente, porque enfia o dedo no'zóio numa questão fundamental: excesso de preciosismo, mata. Mata questões importantes. Mata a paciência de quem se importa com as coisas, mas cansa de blá blá blá. Incomoda em pontos que não importam, e dá munição pra quem quer desqualificar as lutas que importam. Enche o saco, até de quem não o possui. E, ao fim e ao cabo (pra terminar de enfiar até o cabo), dá uma dinheirama a quem não a merece.
O seu argumento principal é que o debate sobre liberdade faz a elite permanecer no poder. Primeiro, ele surge historicamente num contexto de busca de autonomia racional do indivÃduo, a não é verdade nem que a busca da igualdade diminui o poder da elite e nem o contrário. Isso depende do processo histórico. Outra coisa, liberdade individual e direitos civis são a parte de um processo histórico não totalmente positivo, nem totalmente negativo, e também é uma forma de aprendizado histórico.
E no fim das contas a economia não é mais baseada na escravidão, a religião não é mais imposta goela abaixo com fogueira para herege, os indivÃduos têm mais direitos e a polÃtica é democrática.
Esse artigo tem um problema argumentativo de ser muito genérico, possivelmente para tentar apontar que a galera do bem não é pura como acredita ser, em certa medida. Mas cuidado para não ser um fundamentalista também. Não se trata de uma luta do bem contra o mal, em que a liberdade é uma ideologia (marxista). Isso é um processo histórico iniciado lá no renascimento com a busca pelo conhecimento e que foi se incorporando a outros eventos decorrentes desse.
Leitura inútil, não serviu pra nada!
Pois...
Brilhante, como de hábito.
O dó
Excelente matéria. Infelizmente poucos percebem o fenômeno nela registrado, ou a captura pelas elites. Aliás, gostaria de saber porque não há cotas étnicas nas escolas particulares, já que é nelas que inicia e se consolida a segregação, e já que é apenas com grande esforço na educação que tais problemas serão resolvidos, e não no discurso identitário superficial, de pronomes neutros, super-heróis Marvel, desconsideração ao mérito pessoal e outras besteiras contraproducentes.
Simples: pretos são os mais pobres do paÃs e não podem preencher as vagas das cotas. E as empresas quebram sem as vagas preenchidas.
- Mais um excelente artigo, o tema é delicado.
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