Resumindo (bem resumido) o ótimo texto do não menos ótimo jornalista: José Bonifácio de Andrada e Silva sozinho faria um governo infinitamente melhor do que o cape tão mili cia no e sua cor ja. Aliás, muito lamentável que um homem como ele não tenha permanecido no governo da época. O Brasil insiste em mas sacrar os melhores e manter os piores. Que lástima.

Recomendo o livro do brasilianista norte-americano Warren Dean: *A ferro e fogo: a história e a devastação da Mata Atlântica brasileira.*

Excelente texto com a contribuição do amplo trabalho de pesquisa histórica feita por Pádua. Os últimos duzentos anos de história diz muito sobre o Brasil que segue comandado pelo atraso e miopia das grandes oligarquias ruralistas. Somos um país diferenciado do resto do mundo, com a maior biodiversidade do planeta. Comparar nosso potencial econômico e social diferenciado com países que seguiram destruindo no hemisfério norte (como aqui comentado) é um grande equívoco.

Obviamente a população foi multiplicada por 50. E o que ocorreu nos países do hemisfério norte? Simplesmente acabaram com suas florestas.

Em 1822 o Brasil tinha 4,7 milhões de habitantes. Hoje temos mais de 200 milhões. O artigo na forma que foi escrito quer nos passar um sentimento de culpa. Na verdade nesse período conservamos muito mais que nossos críticos do hemisfério norte que simplesmente acabaram com suas florestas. Relatos como esse parecem apenas apoiar a ideia dos americanos " Fazendas aqui, florestas lá ".

Um dos melhores textos que já li aqui na Folha nos últimos anos. Parabéns.

Uma pena que uma vez mais um bioma extraordinário, endêmico do Brasil, seja relegado ao esquecimento, vez que só se fala em Mata Atlântica, Cerrado, mas a Caatinga é simplesmente ignorada, quando deveria ser cada vez mais valorizada como um imenso laboratório natural de estudos para resiliência frente aos efeitos das Mudanças Climáticas e fonte para o desenvolvimento sustentável, se o bioma fosse utilizado de forma adequada.

A defesa do meio ambiente sempre foi historicamente uma bandeira dos ricos. Para os pobres a terra era para cultivo, enquanto para os aristocratas era uma reserva para caçadas. De um lado a natureza como plantações, e de outro como um grande jardim. O desafio é convencer as populações pobres da amazônia a valorizar a manutenção da floresta virgem.

qual era a população na época ? Isso chama ocupação do nosso solo, vide antes de BrASILIA e agora PROGRESSSO

Este país nunca teve uma gestão na terra, uma farsa, a terra é litigiosa no Brasil, disponibilizam financiamento habitacional, mas não unificam a documentação de compra e venda do imóvel, um sistema que não interessa ao comprador ou vendedore somente aos advogados...

Fazendas nos países desenvolvidos e floresta aqui

Fazendas lá e floresta aqui

O artigo traz fatos comprovados sobre a redução dos biomas originais. Entretanto, a mensagem maniqueísta e míope esquece que o Brasil tem as maiores áreas de preservação ambiental do mundo, que 2/3 de nosso território ainda são cobertos por vegetação nativa, e que a agricultura atual utiliza o plantio direto, reduzindo 80% da erosão. Nossa matriz energética é renovável. Sair de 15 milhões de brasileiros em 1900 para 210 milhões hoje teve um custo. Mas perto de outros países, ele foi baixo.

Bolsonaro, o senhor das trevas, quer destruir o restante. Como não tem projeto construtivo, sua ambição é a total aniquilação da vida, já que serve à morte. Tudo o que estiver em seu caminho, e que represente a luz, ele devasta com seu rastro destrutivo e mortal. É um ser nocivo, maléfico e pernicioso que precisa ser combatido e vencido.