Hélio Schwartsman > Tudo pela Câmara é nova lógica dos partidos Voltar
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Bondade do grande colunista dizer que o Joãozinho pulou fora por conta apenas de sabotagens internas.
Focar nas bancadas está correto em minha opinião. O que falta é a imprensa acordar para a importância do voto legislativo, e para as diferenças entre os partidos.
O que estamos vendo é que, ao contrário do que se apresentava na pesquisa acadêmica e no senso comum, os Partidos PolÃticos no Brasil são mais fortes e detêm capacidade de coordenação sobre seus militantes. Em um universo de fragmentação partidária tão ampla como o nosso faz sentido que muitos Partidos adotem como estratégia de sobrevivência focar exclusivamente na disputa proporcional e isto não significa redução da competitividade eleitoral nem tampouco indicador de déficit democrático.
Poi Zé, caro Hélio, e isso não está sendo acompanhado pela discussão pública. Que, ademais, tá se balizando somente pela fofoca e colunas anti-sociais, tamo mais pra Zózimo do que pra Bresser Pereira, na atual rinha de galo eleitoral. E, de modo particularmente explÃcito, evidencia-se o papel nefasto do legislabóstico sabujo: setentaporcento da legislatura atual lambe o saco do Bozo, sustentando sua cruzada medieva e contra-popular. Nada como a conjugação da fome, ignorância e promissão pra isso
É a lógica do bipartidarismo dos eua e europa, vamos ver no que dá, o certo é que pra mudar algo no governo federal é preciso ser corajoso, pois o governo tem donos e poucos se arriscam
Desculpa, mas honestamente eu não entendi a linha de raciocÃnio. Deve ser por estar lendo tarde da noite depois de um dia complicado. Alguém me explica em outros termos, por favor, essa lógica que desemboca numa redução da competição e o consequente retrocesso democrático? Obrigado.
Só complemento, se não estiver enganado, a gentileza do Bruno, abaixo: a competição intra-partidária é reduzida, ainda que a corrida dos partidos pelo poder legislativo não se altere tanto. E isso deve tornar, inclusive, mais homogêneo - embora falso, na prática - o discurso polÃtico: ao menos nos partidos mais "fisiológicos", lambe-sacos, quem é que irá arriscar sair do ramerrão chama-voto? Não terá dinheiro do fundo partidário.
Concordo. O colunista, ótimo quase sempre , não estava inspirado nesse dia .
A divisão de dinheiro depende da câmara e fortalece a posição dos deputados já eleitos, que influenciam uma distribuição desigual dentro dos partidos e ainda se beneficiam do mensalão legalizado (orçamento secreto) que faz com que eles aloquem recursos nos estados, sem qualquer critério técnico, quando isso deveria caber aos governadores com critério técnico e municÃpios sendo ouvidos. Em suma, vira uma "recursocracia", uma espécie de esquema pirâmide no poder legislativo.
Pois que a Justiça crie mecanismos que inibam essa disputa interna pelos mesmos recursos. Do contrário, cavalinho que não demonstrar potencial de arranque, será sempre apeado antes mesmo de o páreo começar.
Bingo! E a metáfora eqüina foi bem escolhida, dado o contexto quadrupédico.
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