Mirian Goldenberg > É a falta de confiança, estúpido! Voltar
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Se eu fizesse uma listaÂ… só poria a mãe e a filha. Colegas? Tá de brincadeira, né? Amigos? Isso existe, mesmo, na hora do epa-epa? Na minha experiência, apoio, fora a famÃlia mais próxima, sempre veio de quem nunca imaginei vir. O resto foi só decepçãoÂ…
Miriam, seu texto, apesar e triste, é muito bom porque é verdadeiro e certeiro. Ler suas participações aqui nos comentários só ampliam minha já enorme admiração.
"Parece que os brasileiros que escolherem confiar no ódio não só aumentaram numericamente " fico com a impressão que eles sempre foram numerosos e o brasileiro que ficava no autoengano de se achar cordial e amável. Creio que com o Bolsonaro na casa de vidro, nunca a maior parte da população (com certeza a votante) esteve tão bem representada. Como disse o personagem Coringa no filme do Christopher Nolan, "loucura é como a gravidade, só precisa de um empurrãozinho".
Muito triste
Salve Mestra! Hoje a senhora está fazendo perguntas difÃceis. Mas vamos lá. FamÃlia, me resumo a mulher e filhos (totalizando 4), mas não é sempre, porque acho que a recÃproca seja verdadeira. Lá fora, talvez 3 ou 4. No mundo polÃtico, tenho meus ideais, dos quais não abro mão, e por isso já sofri e sofro muito. Assino esta folha há muito tempo, e leio cada entrevista que me deixa horrorizado. Exemplo a de sergio reis, ontem, um destrambelhado que apoia um fascista, com espaço é de doer.
Perguntas difÃceis, João. Respostas mais difÃceis ainda
Ôôô Do-na Mi-ri-an! (Escandindo, da mais cara de pito!) A senhora é dura de roer, hein? Pô, propor uma lista de vÃdeos engraçadinhos de cachorro ou bebês, nada! Hahaha! Dureza... Tem também a contraparte da desconfiança, o medo, alma Mater da Bozofrenia mais aguda: é o medo a coisa mais fácil de se manipular, pai ausente da desconfiança, teta seca da comunhão, úbere gordo desse ttteesão de morte que anda aà pelo ar. Casa de doidos, que é o que viramos. Quanto tempo levará pra nos recuperarmos?
Será que tem recuperação, Marcos?
Boa reflexão . . . Também ando me sentindo como se vivesse num paÃs que não conhecia. Esse paÃs atual, bipolar me surpreende. Sempre soube que havia gente com falta de empatia, radical de direita ou esquerda, virulenta, capaz de espalhar notÃcias falsas sem o menor pudor. Só não sabia que eram tantas . . .É surpreendente.
Manoel, localizadamente bipolar, me parece: há um pólo eufórico com a barbárie e outro, em graus variados, deprimido com o mesmo fenômeno. E uma meia-dúzia saudável, de fora da bipolaridade, por equilÃbrio mesmo ou desconexão com o Horror. Mas como ainda sobra alguma vida, você já assistiu o Bipolar Show, do Michel Melamed, no Canal Brasil? É um respiro e tanto.
Muito muito triste
O Ãndice de confiança em parte do jornalismo ultimamente está muito baixo. Principalmente na polÃtica nacional.
1 em 20! Para valores arredondados. A cada 20 bralileirxs que conhecemos confiamos em apenas 1. Lastimável!
Este artigo nos faz refletir sobre a situação triste que estamos vivendo. O nazifascismo que pensávamos enterrado de volta pelo voto de alguns brasileiros. Desolação total. Sou aquariana mas o meu otimismo está por um fio,como num abismo tentando equilibrar se no último cipó.
E o cipozinho tá veiote, úmido... Fininho... Eita.
Gosto de nos comparar com um paÃs imaginário: a Armelômbia, pois o Brasil tem por coincidência a população combinada da Argentina, México e Colômbia. Em geral os Ãndices sociais são semelhantes, mas nesse caso estamos bem abaixo.
Muito triste, não é mesmo?
Amei o tÃtulo, Miriam. Variações, variações... O artigo é triste. E o 'mercado' deveria saber disso. Segurança,para mim é estar empregado,mas se algum economista pensa que vou trocar de carro enquanto o nazifascista estiver aÃ... não tenho confiança...agora,como aquariano maluco amo tudo e todos...menos nazifascistas. Bjs
Triste mesmo, Marcelo. Está cada vez mais difÃcil confiar...
Será que se aceitarmos as pessoas como elas são e não como gostarÃamos que eles fossem e trata-las com naturalidade, e sem julgamento isso ajuda a ter menos ilusões com o nÃvel de confiança que sentimos nos outros e no mundo?
Será?
Aceitarmos como as pessoas são não aumenta a confiança
Dei uma olhada no Informe Anual do Latinobarómetro, que deve ter alimentado esse relatório do BID sobre confiança. O Latino verificou que a igreja e as forças armadas são as instituições em que os latino-americanos mais confiam, e por último os partidos polÃticos. Entre famÃlia, amigos e colegas de trabalho, confio em quinze ou vinte pessoas. O cientista polÃtico Robert Putnam estudou a relação entre capital social e confiança comunitária, quanto mais baixo um, o outro também.
Tá bem, hein? Eu, pela desolação pandemica, terei muito trabalho ainda pra reconectar. Ainda tô primitivo nesse retorno à vida...
Paloma, isso talvez explique porque o Brasil está em último lugar...
Hehehe, Mirian, e cada vez mais acho importante participarmos de associações, seja de bairro, profissional ou até de partidos polÃticos com disciplina, neste caso nem que seja para votar em seus candidatos (geralmente os de esquerda são os partidos mais disciplinados ideologicamente). A impressão que tenho é que os pobres vão para a igreja e a classe média tenta fugir do serviço público (educação saúde), buscando soluções mais individualizadas.
Paloma, comparativamente, seu Ãndice de confiança está bem alto. Bom capital social
Agora, sim, fiquei deprimida!
Eu também
Está difÃcil confiar nas pessoas .Como confiar em quem apoia ditaduras , torturas e espalha ódio ? Tm um genocida como seu mito .
Como? Pergunta que me angustia
Se enaltece a estupidez, a qual não é digna de confiança! Ode ao ignorante e xucro acreditando que soluções praticas do cotidiano irão aparecer aos montes.
Tá difÃcil demais viver num paÃs como o Brasil, onde pessoas viraram zumbis, não sei a causa são as redes sociais, insistem em falar bem do Bolsonaro. O que se pode falar bem dele? Nada de bom sai daquela criatura. Não aguento mais 4 anos dele não. Por favor gente, FORA BOLSONARO!
Hahahahah, hoje já pedi "socorro!" lá na coluna da Lúcia Guimarães... Fora Bozo!
Muito difÃcil mesmo
Boa, Mirian! É bem interessante esse ponto. Acho até que podemos pensar em uma escala de confiabilidade, porque sujeito infalÃvel não deve haver. Os nossos pendores devem dar um desconto grande pra quem admiramos mais.
A confiança é um capital cada vez mais raro de conquistar
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