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  1. Vera Maria da Costa Dias

    Excelente artigo. Quero mais.

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  2. Marcos Benassi

    Ah, mas essas traições d'oreia são sensacionais. Meu falecido sogro, agrônomo, teve que ouvir chacotas domésticas durante anos porque, numa entrevista na tv, soltou um "poblema", coisa que nunca trouxe pobrema algum à qualidade de seu trabalho. Minha velha mãe, literata, adora "ponhá ", acha pitoresco, fresco e adaptativo. Até ter "ponhado" mais de uma vez em conversas mais qualificadas, quando começou a achar menos graça na coisa - o hábito faz a conja, lhe pareceu então. Hahahahah!

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  3. José Cardoso

    Muito boa. O ditado 'faca de dois legumes' por exemplo já existe, embora quem fala esteja consciente da ironia.

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  4. eva wongtschowski wongtschowski

    Thaís: muito interessante seu texto. E os comentários sao ótimos. Obrigada

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  5. MARIO R M COSTA

    No caso de cuspido e escarrado, acho que a expressão poderia ser essa mesma. "Cuspido e escarrado" são a mesma coisa, portanto, dizer isso é como dizer que os dois são a mesma coisa, que tanto faz um como o outro, etc.

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  6. Mauro de Abreu Pinheiro

    Muito interessante, Thais. Nao sei você sabe, mas "contredanse" ha algum tempo na França se refere a uma multa. Uma espécie de adaptaçao humoristica de "contravention". E o que dizer de palavras simples que, por nao conhecer a grafia, o povo 'vai de ouvido' e complica mais ainda. Ja ouvi drobar no lugar de dobrar; tauba no lugar de tabua; estrupo no lugar de estupro. Ps: Nada tenho contra os acentos, mas o teclado é gringo (green go).

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    1. Marcos Benassi

      Eu adoro taubas, caro Mauro, parecem-me mais versáteis, resistentes e flutuadoras, em caso de naufrágio. Assim como uma esquina, se drobada, fica mais torta do que quando se a dobra. Já o estrupo, dá na mesma: não creio que haja menas violência do que no estupro.

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