Ronaldo Lemos > Esqueça a geração Z: a geração que está emergindo é a da paralisia Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Resumindo, a geração mimimi tá no sal.
Como disse Bunuel; para alcançar qualquer beleza, é necessário esperança luta e conquista. Como Brasil, precisamos resgatar a esperança, hoje temos um estado da destruição, da violência, da matança, do fogo. Vamos vencer com Lula e resgatar a dignidade dos jovens e da população.
CarÃssimo, oitava vez nos últimos dias que me lembro do Albert Bandura e da psicologia sócio-cognitivista. Derivação muito sofisticada do behaviorismo radical de Skinner, mas com idêntica predileção por métodos de ciência "dura", tem como um de seus esteios a noção de auto-eficácia, a percepção de capacidade. Sem um senso de competência para a realização, nem sequer nos movemos, quanto mais sustentamos esforços ao longo do tempo. Num época de tantas incertezas e descontroles, como tê-la? É duro.
Dura é também a discussão acerca do fenômeno. Mesmo considerados os limites de espaço do articulista e leitores, com as exceções de praxe, o que deveria ser discussão é "boquejamento" ou desqualificação do texto/articulista. Critica-se a falta-de-qualquer-coisa do nem-nem, mas falta identicamente estofo à conversa
Texto fraco que junta o conceito de "nem nem" - mais afeto à dificuldade que as escolar tem de manter o jovem estudando e à falta de emprego - com modinhas nascidas nas redes sociais do outro lado do mundo por meia dúzia de filhotes da classe media chinesa.
e ainda mistura o resultado de pesquisa sobre o sentimento de isolamento dos jovens, como se tivesse relação direta ao tema da matéria, mas ignora dezenas de outros fatores possivelmente mais importantes, como o isolamento causado pelo uso excessivo de canais tecnológicos em substituição ao contato face-a-face.
A juventude atual sabe que imóveis, carros e a constituição de uma famÃlia está fora do alcance deles. As oportunidades para empregos bem remunerados são cada vez menores e para empreender é preciso recursos que eles não tem. Enfim, não surpreende que eles não estejam animados com o futuro.
Caro Ronaldo Lemos, vi todas as séries que você apresentou no canal Futura, leio sua coluna na Folha e suas intervenções. Mas não caia na tentação de usar a noção "geração" para critério de análise porque ela simplifica muito a complexidade do social. O que chamamos de "geração"? IndivÃduos na mesma faixa de idade? Pertencentes a mesma classe sócio-econômica-ideológica? Quais os critérios adotados para identificar quem pertence a mesma "geração"? Essa noção é frágil para qualquer tipo de análise
Seremos todos vÃtimas! Será que não vai aparecer uma cabeça pensante para interromper esse fenômeno? Se a conexão desconecta, já pensaram quando o 5G imperar? Parece que com a conexão, as pessoas se acham pertencentes a alguma coisa, e isso basta para elas.
A Geração X já era? E quem sustenta os "nem-nem"? Quando de fato tivermos desaparecido, boa parte da renda das famÃlias irá também embora. É só consultar as estatÃstica do IBGE sobre a participação das pessoas idosas na economia...
Isto parce algo com o observado e descrito por John B. Calhoun no experimento "utopia de ratos". A experiência acabou num "ralo comportamental". Bom, somos humanos...
Nem, nem porque vive as custas de alguém, dos pais, avôs, avós, tios ou algum parente. Quero ver se não tivessem onde encostar, iria morar na rua, como sóis acontecer qdo não tiverem mais provedores, um bando de folgados e muitos revoltados sem causa, com 40 anos no lombo e lamentando q não pediram pra nascer.
Dividir as geracaoes por epocas ( XZYAlfa etc) e tao irreal quanto dizer que nas savanas. da africa so existem leões e hienas por que eles se destacam em determinados lugares os momentos. a geracao X foi feita a partir de uam dezenas pe nerds oportunistas e megalomaniacoes nos Eua( e somente la) as outras restantes apenas refletem efeitos destes individuaos em alguns centros urbanos. Um em cada 100O jovens estão fora desta classificacao, por cor, paÃs, condicoes economica, etc.
O tema é de uma espantosa profundidade.
EXATAMENTE, primeiro por ser ridiculo promover o modeloe conomico/tecnologico parasita e distopico de trabalho precario e desinformacao promovido pelas 5 big techs americanos como definigdor do planeta. principalmente agora que omedelo unicornios esta se extinguindo.
Tomará que num futuro não longe, a técnica (robótica) assuma o trabalho para sustentar a massa (povo) ociosa.
Faltou trazer mais dados ou uma reflexão sobre o porquê disso se apresentar como uma tendência em outras partes do globo. No Brasil podemos muito bem inferir porque: é nem-nem quem pode e, realmente, por um profundo desencanto, falta de perspectivas ou sentido em face da nossa realidade econômico-social e polÃtica. Mas e no dito mundo desenvolvido? É por que?
Pelo mesmo motivo, nada encanta.
Se você tem quem pague a conta fica fácil viver assim. Filho de assalariado tem que ralar, não tem tempo de ficar pensando bobagens.
Ter uma vida mais digna, só que teria que trabalhar, enfrentar as adversidades criadas pelos sucateamentos do nosso estado.
No caso do brasil, a conta é paga pelo povo, que paga imposto de salário, para entre outras coisas, sustentar as polÃticas de transferencias de renda, em forma de auxÃlios, aà os oportunistas, se iludem com a sensação que ganha sem trabalhar. Ah mas os valores são baixos, só que quem recebe, acha que é (digratis) tá bom; é mais ou menos o raciocÃnio de que mora em favela, alguns falam: não paga agua, não paga luz... mesmo muitas vezes perdendo a oportunidade de uma vida mais digna, só trabalha
Não só. Tenho alunos de origem humilde, e não são poucos, com a mesma postura. Cooptados pela Indústria Cultural, pensam somente no TER.
Perfeito a análise! Sendo um fenômeno mundial, uma nova forma de viver, infelizmente, nos traz a pergunta: até que ponto os pais teriam possibilidade de reverter essa situação? Fica a pergunta para aqueles que vivem da ficção dos pais semideuses, como únicos culpados pelo resultado de seus filhos..
Acompanhando, quis dizer.
Ausênsia da famÃlia. Os melhores alunos, são os que têm os responsáveis companhando. Uma minoria, aliás. A maioria têm filhos por vaidade, sem possibilidades emocionais, estofo moral e que tais para educá-los.
Geração "nem nem" é coisa de rico, a maioria não pode nem pensar em fazer isso
Mesmo os mais humildes se abstêm de educá-los, por diversos motivos. As condições não são, somente, materiais.
É coisa de pobre mesmo, que precisa trabalhar e estudar e não consegue nem emprego nem estudo gratuito.
Ótima coluna, caro Ronaldo Lemos. Mundo virtual não é nem tampouco substitui o mundo real. É simplesmente assustador o número de "nem-nem" no Brasil.
Só resolve com estudo de horário integral a partir dos 5 anos em Escolas Profissionalizantes
Zumbis seria o termo correto, se não tiver like, morre.
Noto isso há muito tempo. Há um apagão de mão de obra global, ninguém quer mais se sujeitar a baixos salários, nem que seja só para adquirir experiência; no meu tempo de juventude, não sei se por minha condição sócio econômica não muito favorável, queria era trabalhar, hoje em dia, se não for na area de informática quase não há candidatos pra posto algum, infelizmente é um fenômeno mundial mesmo, pelo que vejo nos noticiários.
Esse vazio, falta de propósito tem nome: falta de Deus. Quem serve a Deus sabe o seu propósito aqui, onde está e para onde vai. Mas o deus dinheiro ocupou corações e mentes, afastando o ser humano do seu criador. Deu nisso: vazio, verdadeiros zumbis, suicidios.. Só Jesus salva é muito mais que um bordão popular: é a verdade mais libertadora que a humanidade tem diante de si.
TÃpico bolsonarista, misturando religião com caráter
Há algumas décadas as novas gerações percebiam que a chegada da fase adulta trazia novos horizontes e propósitos. Em geral foram arrastados para a idolatria do instinto sexual. Os apelos levaram a exaustão. A vida perdeu o colorido ao se subordinar inteiramente ao financeiro. A adolescência perdida acabou com a idade dos sonhos de construir um mundo melhor. Restou o vazio de sentido da vida, nada sabem sobre o significado da vida. A humanidade pagará por isso.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ronaldo Lemos > Esqueça a geração Z: a geração que está emergindo é a da paralisia Voltar
Comente este texto