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Geraldo Junior
Adorei o texto, é perfeito para o momento atual em que a loucura da esquerda nessa obsessão identitária torna a vida um problema. Esse tema é perigoso e jornais como esse são arautos dessa irresponsabilidade em criar uma guerra racial desnecessária.
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José Cardoso
Há controvérsias. O que faz a linguagem é seu uso, e se muita gente entende 'denegrir' como racista ela passa a ser racista. A palavra mulato é similar: parece que sua origem não é ofensiva, não sendo derivado do animal mula, mas o fato é que o termo meio que caiu em desgraça.
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Barbara Maidel
O pequeno mas barulhento grupo de paranoicos quer exatamente isso aí, parecer ''muita gente''. Você caiu na enganação.
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Jove Bernardes
A controvérsia, esta é a questão, á artificial, porque originada do estresse do policiamento. Não havia controvérsia até outro dia, as pessoas ofendiam quando queriam ofender deixando claras estas intenções. O problema é que uma parte das pessoas parece fazer questão de enxergar problemas em sentidos que o uso corrente não as autoriza a ver. Agora já virou uma confusão enorme, pessoas defendem apaixonadamente issos e aquilos, ficou tudo muito chato.
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Regina Silva
Obrigada por essa coluna, escreveu em meu nome e no de milhões de pessoas que estão cansadas de tanta inutilidade semântica. Fora a sensação de desrespeito profissional, como a que sentimos ao presenciar o comentário do jornalista da Globonews contra uma colega de trabalho.
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halysson Pontes
Excelente comentário. É isso mesmo!!
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NELSON BEZERRA BARBOSA NELSON BARBOSA
Imagina o Sérgio Porto tendo que rebatizar a música "Samba do Crioulo Doido" para "Samba do Afro Descendente com Transtornos Mentais". Há uma certa paranoia em relação a algumas situações, como a citada. Sem falar nas bobagens do tipo Presidenta! Nessa toada adolescente vai virar adolescenta, quando se tratar do sexo feminino.
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milton temer
crônica oportuna, por desmascarar um identitarismo de lugar de fala, despolitizador, cujo resultado final é o estiolmanto da do combate à opressão do grande capital sobre o mundo do trabalho. Voto com a relatora
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Antonio Catigero Oliveira
O último parágrafo definiu bem o delírio. Enquanto ocorrem chacinas e atrocidades de todas as aberrações possíveis, a rapaziada 'engajada' acha que a 'raiz' do problema está nas palavras... Se a polícia e cia ilimitada usassem apenas essas palavras como forma de racismo, sem violência física e psicológica, seríamos uma terra menos desumana, sem dúvida.
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Nivaldo Branco
Parabéns pelo belo artigo, verdadeiro e realista em cada palavra.
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GILDE NASCIMENTO
Raça negra não existe pois a raça é humana e essa gafe é frequente nesse jornal racista
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Jove Bernardes
Jornal racista que continuas lendo, a propósito.
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Carla C Oliveira
Concordo com o texto. Não adianta inventar significado racista para as palavras e calar diante do massacre de negros em ações policiais. É como criar o dia internacional das mulheres e deixar o feminicídio impune.
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Luiz Mario Vieira Souto Leitão da Cunha
O politicamente correto é um saco; uma paranoia mesmo, como diz a articulista. Já ouvi dizer também que não deve usar "judiar", pois remete a judeu...
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Ricardo Valle Aleixo
A colunista chamou de intelectuais pessoas como o jornalista que censurou a outra. Não são intelectuais de verdade, intelectuais devem ficar debruçados em tantos assuntos sérios a se desenvolver nas ciências humanas. É como a tolice de dizer que a música "Com açúcar e com afeto" do Chico Buarque é machista. Se a música retrata o machismo daquele momento, é para mim um documento histórico isso sim. Vão catar coquinho!
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Eladio Gomes
Doutora Lygia, o termo "denegrir" não é bem aceito há bastante tempo, não é birra recente do politicamente correto. Não se usa mais nem em conversas informais no cotidiano. Pega mal. Mas é compreensível que uma catarinense de pele clara tenha dificuldade e algum incômodo em entender isso.
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Jove Bernardes
Eladio, você não se conforma com que não aceitem que determinados termos são racistas desde muitos anos atrás e, adiante, dá mostras de como ser racista com a maior sem-cerimônia do mundo? É isso mesmo? Catarinense de pele clara tem dificuldade de entender o que é importante para você? Que cara de pau!
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alex carvalho
A agressividade no comentário é que ela está tentando justamente evitar, parece que não adianta.
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José Bernardo
Toda atenção nesse terreno é pouca. Com frequência, a de núncia do "politicamente correto" e seus excessos traz embutida a intenção de legitimar a escro tidão moral na fala e na ação em nome da "autenticidade". Exemplo claro no des presidente e seus mentores...
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Felipe Vasconcelos
Há uma associação simbólica entre o par de complementares luz/escuridão(ou ausência de luz) e branco/preto que, por sinal, remonta a milênios, desde de tempos pré-diluvianos, sendo que a escravidão negra na África começou no século XV! Ou seja, o "lado negro da força" não tem fundamento histórico com o racismo. Ou será que Homero era racista antes mesmo do tráfico negreiro?
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Regina Santos
Lygia, obrigado pelo texto! Até que enfim, uma luz nessa discussão!
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Beatriz R Alvares
Eu li todos os comentários. Uma leitora que se identificou como negra discordou do texto. Muitos outros leitores e leitoras, aplaudiram o que foi escrito. Suponho que eram todos/as brancos/as. O que me faz pensar no ditado: pimenta nos olhos alheios é colírio.
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Beatriz R Alvares
Eu li todos os comentários. Uma leitora que se identificou como negra discordou do texto. Muitos outros leitores e leitoras, aplaudiram o que foi escrito. Suponho que eram todos/as brancos/as. O que me faz pensar no ditado: pimenta nos olhos alheios é colírio.
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Peter Janos Wechsler
Uma estupidez do fanatismo do politicamente correto e do identitarismo. Eu não deveria usar "denegrir", mas posso usar o termo "esclarecer" que poderia ser considerado preconceituoso no sentido inverso? Como ficam os "buracos negros"? "Buracos afrodescendentes"?
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Marcos Benassi
Com o seu perdão pela loquacidade, caros colegas leitores: Lygia, que tal pugnar pelo fim da sençura 'tomática aqui dos formulários de comentário? Isso é um ridículo que perdura há tempos. Como exemplo, "pppiiicareta", instrumento e adjetivo, não passa porque se inicia com um sinônimo de Jeba - e não o é, no xontexto. Teremos que escrever Jebareta até quando? É uma Soda.
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Ivan Linares -- Recife - PE
Não é por causa das quatro primeiras letras da palavra, mas porque ela é usada como xingamento, mesmo que você esteja a falar do instrumento de escavação. Aí tem que ir pro pessoal da análise, pra alguém de carne e osso ver se você não está falando mal de outro usuário, por exemplo. (Aparentemente eles liberam se verem que é só uma reclamação sobre algum político...)
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Marcos Benassi
Aliás, complementando meu comentário fantasma, porque ainda está retido nós porões sençurotrônicos da folha, muitos termos têm, em sua raiz, origens pouco recomendáveis, e vão que vão. "Coitado" é um deles: "submetido ao coito", passa batido em qualquer situação. Sodidos estamos nós, se tivermos que chegar nas minúcias etimológicas de cada palavra expelida...
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Jove Bernardes
Não, o erro é comum, mas coitado não vem de coito, mas do latim coctare, que deu no verbo coitar, que significa atormentar, causar sofrimento. Um coitado é alguém que sofreu "coita", ou seja, passou por uma aflição ou desgraça. Só para registro.
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Nivaldo Villela
Sugestão: ler um livro sobre linguista chamado quando dizer é fazer: palavras e ação de Austin. Quem sabe, assim, a senhora fala menos bes teria. Ao menos se e duca.
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Carlos Pinheiro
A liberal sinhazinha de Santa Catarina, terra onde proliferam reacionários como pragas, se incomoda com a senzala. Esta não deve reivindicar o direito de não ter associada, pejorativamente, sua etnia a um termo negativo. Tudo o que se refira às reivindicações dos oprimidos, a senhora absoluta da razão acusa como delírio. Sua retórica enganosa tenta ludibriar, ao final, com um discurso que desvia o foco para outros problemas como se este não fosse também um. Palavras são armas e mat am.
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Carlos Pinheiro
Ela é uma Narloch light para deleite da Faria Lima. Discurso de liberal, mas non troppo, práxis reacionária.
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Carlos Pinheiro
Pior ainda! Não se trata de preconceito mas de constatação de que os Estados mais reacionários, fascistas, racistas, nazistas e conservadores são esses dois. Ela não nega os seus. Quanto a você, tem procuração da orientadora para defendê-la?
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Luís Oliveira
Lygia não é Catarinense, é Paraense. Mas aí fica ruim pra encaixar na sua caixola, né? Preconceito do bem é outra praga
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Vinicius Rodrigues
Pra alguns o filtro do politicamente correto é ativo em cada palavra, e com consequências imediatas, pra outros, misoginia, homofobia e racismo, quando se fala de "fraquejadas para mulheres, deixar de ser um país de maricas e citar aroubas pra peso de pessoas" são forças de expressão e autenticidade onde o politicamente correto passa longe. Tem gente que fala o que quer e bem entende e outros que tem que ficar medindo cada palavra. Mundo tá assim
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Marcos Benassi
Caro Vinicius, os pesos e medidas Bozolóides são absolutamente desequilibrados de modo geral, não somente com as palavras. Aliás, é método constante, modus bozofrendi, a acusação ao outro daquilo que faz ele próprio, vide a ora flamejante "liberdade de expressão". "De exceção", isso sim.
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Ana Lucia Martins de Azevedo
Discordo! As palavras têm o poder de estimular comportamentos, para o bem ou para o mal, portanto a fala não está desconectada da realidade. As palavras, repetidas por anos, banalizam males, sutilmente reproduzem preconceitos, que penetram no inconsciente e nos fazem, até nós mesmos, negros, assumirmos uma postura de inferioridade na s
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Beatriz R Alvares
Pedro, as letras das antigas marchinhas de carnaval são absolutamente vergonhosas. Nunca vi algo tão preconceituoso, homofóbico, misógino e racista como estas letras. Refletem a época em que foram escritas.Não ensinaria meus filhos e netos a cantá-las. Como as músicas são ótimas as letras podem ser reinventadas.
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Pedro Vasco
Negativo. Foi um exagero mesmo no exemplo que ela deu. Já vi também um documentário sobre a peste negra no canal Nostalgia do You Tube onde a apresentadora disse para não usarmos o termo "peste negra" por ser racista. O politicamente correto está vendo chifre em cabeça de cavalo! Ou vamos acabar tamém com as marchinhas de carnaval?
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Paulo Azevedo
Comentário feliz. Vc é minha parente?
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Ana Lucia Martins de Azevedo
(Cont.) na sociedade. Temos que combater, sim, palavras que ensejem preconceito racial, pois é de forma camuflada que o racismos mais se reproduz.
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RODRIGO DORNELLES
Agora a Folha também tem uma Demétrio Magnoli com um skincare melhorzinho? Espero que o "politicamente correto" não censure este comentário.
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João Gabriel Santana
Prezada Sra Lygia Maria, discordo do seu posicionamento no artigo. É fato que o excesso do politicamente correto pode ser danoso, contudo no exemplo utilizada pela senhora, a represália quanto ao uso de ''denegrir'' foi correta. Seguindo a etimologia apresentada pela senhora, ''denegrir'' sugere tornar escuro no latim, dessa maneira, se na contemporaneidade ''denegrir'' é algo ruim, de maneira análoga, tornar escuro é algo ruim. Assim, concluo que o exemplo utilizado não justificou sua posição.
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Marilice Chudek
Outro dia também, uma pessoa, não lembro quem, falou em escurecer uma ideia, em vez de esclarecer, para ser politicamente correta. Entendo que escurecer jamais possa substituir esclarecer e que também não tem conotação racial. Esclarecer é deixar claro, jogar luz. Escurecer tem o sentido exatamente contrário, de esconder, camuflar. Nada disso tem a ver com cor de pele. Concordo com o respeito, mas abomino o exagero em que estamos nos metendo!
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FERNANDO SCAVONE
O oposto de esclarecer poderia ser penumbrar.
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Matheus de Magalhães Battistoni
Disse tudo. Chega de censura, a língua é livre!
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Antonio Araújo
Boa.
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Alexandre Machado Kleis
Parabéns pela coragem de dizer o óbvio. (Este artigo passou pelo comitê que a Folha criou?)
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Marcos Benassi
Não há comitê de censura. O que passa pela sençura são nossos comentários, o comitê avalia propostas e ações internas.
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Giovano Montemezzo Panatta
Bom mesmo era na época (há uns 20 ou 30 anos) quando se falava abertamente e se ria sem nenhum medo a respeito de negros, homossexuais, pessoas obesas, pobres e etc. Isso sim que era liberdade! Uma pena o mundo ter chegado a esse ponto que a minha geração e a bolha na qual convivo (brancos e bem sucedidos) terem que se policiar simplesmente porque o mundo evoluiu. Que lástima!
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Pedro Vasco
Não esqueça que piada e deboche de religiosos são "liberdade de expressão", e não se enquadram na intolerância religiosa da esquerda, apesar da lei dizer que a intolerância religiosa e similar a homofobia.
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Giovano Montemezzo Panatta
O evoluiu (sem aspas) indica que a ideia expressada foi ultrapassada por novas mentalidades. Portanto, é óbvio que o comentário foi uma ironia.
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Hélio Barbosa
Só posso crer se for ironia, do início ao fim do seu comentário.
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Rodrigo Andrade
Sinto muito que você não tenha entendido nada do artigo.
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Antonio Araújo
Que comentário cretino.
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Beatriz Albuquerque
Excelente artigo!
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Romulo Bezerra de Almeida
Infelizmente estamos nesse caminho. Sensibilidade excessiva que até parece fraqueza.
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Luciano Ferreira Gabriel
Excelente artigo. Parabéns para a autora!
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José Fernando Marques
De acordo.
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Amarildo Caetano
Eu ia comentar sobre. denegrir ,mas me deu um branco .
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Marcos Benassi
Hahahahah, excelente. Deve ter sido atacado pelo alemão, Amarildo, que te obscureceu o vocabulário. Haja saco (roxo).
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fernando coli
Nota 10.
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Daverson Furlan
Perfeito!! Bravo!! Essa doença, alucinação acaba dando pauta e tudo mais pros extrema direita. Ajuda na polarização, na divisão. O que muita gente não entende é que a sociedade, aquela da vida real, da labuta mesmo, condena totalmente essa mania. E encontra no Bozo o seu representante ideal para se opor/acabar com essa patuscada toda. Depois não entendem o que está acontecendo
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