Ana Cristina Rosa > Até quando vamos aturar a barbárie? Voltar
Comente este texto
Leia Mais
A barbárie é dos criminosos, armados com metralhadoras e granadas. Quem declarou guerra contra a sociedade foram eles. Os policiais se arriscam por nós, tem que ter todo o nosso apoio. Não dá mais pra aceitar o terror dos bandidos, é preciso impor a lei no Brasil.
Infelizmente o problema do paÃs não é somente o presidente, se assim fosse ele nem ocuparia o cargo que ocupa. O maior problema é que grande parte da população pensa e age da mesma forma. Fico pensando como seria possÃvel dialogar com tais pessoas tão enrijecidas por seus preconceitos, fanatismos, falta de caráter e de sensibilidade.
Os bandidos matam muito mais que a policia no Brasil. Sao mais de cinquenta mil pessoas assassinadas por ano! Se os nossos bandidos estivessem na Europa e nos Estados Unidos seriam acusados de terrorismo e executados sumariamente.
um- desafio vc disponibilizar dados que confirmem sua tese de bandidos mais letais que a policia brasileira ; dois- nao existe execuçao sumaria ou nao sumaria na europa nem eua - mesmo se forem terroristas ; tres - voce ignora ou finge que no estado de direito este nao pode eliminar pessoas a sua conveniencia porque entao passa e ser ..ditadura
Bandidos, por definição, agem fora da lei. Por isso são chamados de "fora-da-lei". As policias, pelo contrário, só devem agir dentro da lei. Só assim chegaremos algum dia a um nÃvel razoável de cidadania neste paÃs.
Genivaldo não era um bandido. Metade dos mortos nessa mais recente chacina não tinham ficha. A polÃcia nem sabe quem são, e atira assim mesmo. Sr Matheus fala como se fosse aquele governador que se arma e embarca num sobrevoo na favela, "em missão". Ou seja, tá lá embaixo, vai bala. Tal hipocrisia e covardia, ambas sistêmicas, é contra isso a indignação, é contra isso nossa tarefa como nação.
Como assim? O senhor tem certeza?
O caso Genivaldo é de tortura e execução. O fato de estar sem capacete e a reação dele não são justificativas para o que aconteceu. A PRF agiu de forma cÃnica, apoiando e depois condenando a ação dos policiais. As gravações falam por si só, e o malabarismo retórico da instituição revelou seu total despreparo, além de racismo explÃcito.
Um potente fator de inclusão, destruição de preconceitos e diminuição das desigualdades, é uma educação básica de qualidade para todos, que facilita inclusive voos mais altos rumo a educação superior. Assim, acredito que a mÃdia e os movimentos sociais deveriam centrar fogo neste aspecto.
Isso é muitÃssimo importante sim mas tem efeitos a longo prazo. Portanto, outras ações são necessárias o que significa luta diária, constante é permanente de todas as formas.
Mais uma vez, a história se repete e os discursos são mais dos mesmos. Enquanto a sociedade fingir que o problema não é nosso, cenas brutais como a do jovem torturado à luz do dia se repetirão. Ontem e hoje, são apenas os outros. E amanhã?
granada detonada.
É uma luta que parece sem fim. Não podemos deixar passar nada. Racistas não passarão!
Cara Ana, é uma brutalidade inconcebÃvel, revificada múltiplas vezes: aqui mesmo nessa Ãgora, quantos não o trataram como "bandido", sem corar? Nem digo sobre os assassinados no Rio, esses já foram carimbados múltiplas vezes, antes sequer de seus corpos esfriarem. Os Bozofrênicos ao rés-do-chão são tão ruins quanto os do Olimpo Planaltino.
Eu não consigo entender porque este tipo de barbárie não causa comoção em massa por aqui. As vezes penso que não conseguimos sair do século retrasado. As pessoas não aceitam o que são no Brasil, e não tem senso de coletivo nenhum
Sr. Padilha, infelizmente não é de se espantar, o povo da periferia sabe que, depois de disparada, a arma dos "agentes da lei" não faz distinção: mata.
É de se espantar que dezenas de pessoas assistiram à tortura e execução quase que passivamente, com uma ou outra voz um pouco mais indignada alertando que iriam matá-lo, mas nada alem disso!
Tem razão Antonio, concordo com vc
Em geral, nós sentimos comoção quando os objetos de atos de barbárie - e/ou que são violentados, humilhados ou assassinados - são vistos como pessoas por nós, quando nós os percebemos como humanos, um cidadão como nós. No caso dos excluÃdos, dos pobres e de modo particular dos pobres que também são negros, nós, brasileiros, fomos e somos educados a não reconhecê-los como gente, como pessoas, como cidadãos, logo, eles podem, já que não são gente como a gente, ser brutalmente eliminados.
Ana Cristina, infelizmente esses episódios covardes sempre ocorreram em nosso paÃs. O fato de que esses atos de covardia estarem disponÃveis ao mundo deve-se à tecnologia da internet que pode expor em tempo real qualquer coisa. Agora, tente imaginar como era nosso paÃs nos tempos da obscuridade da ditadura tão decantados pelo atual DESpresidente.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ana Cristina Rosa > Até quando vamos aturar a barbárie? Voltar
Comente este texto