Mônica Bergamo > Suicídio entre policiais civis de SP supera mortes em ações na última década, diz sindicato Voltar
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Doenças próprias de atividades profissionais existem. A atuaçao do policial exige exposição ,emoções e eterna sensação de morte.
Todos os seres humanos possuem problemas subconscientes, doenças mentais, que muitas vezes são reestimuladas em ambiente de trabalho, isto para todos. Não por mero acaso, o CFM publicou que está alarmante o caso de suicÃdios entre Médicos no Brasil, que muitas vezes não vão para as estatÃsticas, mas são mais usuários de ‘remédiosÂ’ do que seus pacientes. Meu cunhado Policial se suicidou, aparentemente sem motivos, pois é.
O alerta sobre suicÃdio entre policiais é válido, mais para paÃses cuja cultura é aberta para analisar, pesquisar, discutir medidas preventivas. Infelizmente não é o caso do Brasil. Mesmo entre os policiais, alguém se importa? SuicÃdios também ocorre em outas profissões, por exemplo, entre professores, mas ninguém se importa. Exceto o faz-de-conta do setembro-amarelo.
Com todo respeito aos profissionais, minha teoria sobre essa questão é: ambiente de trabalho ruim, problemas psicológicos como a depressão sem o devido tratamento e uma arma facilmente acessÃvel. Uma combinação fatal.
A reportagem não discriminou as formas de suicÃdio. O fato de ter uma arma não significa que a pessoa vá se matar com ela. Existem diversas outras formas de se matar, inclusive sem nenhuma arma, vide o número de pessoas que pulam de viadutos/pontes, que overdosam com medicação, etc. O problema, definitivamente, não é o acesso à s armas.
Se assistimos em gravações o que fazem com pretos e pobres, imaginam o que fazem longe delas, portanto a vida é um bumerangue, o peso é cobrado mais cedo ou mais tarde.
Matéria rasa! Nenhum tipo de Insights, nem teoria, nem hipótese, nem o que está sendo feito pra ajudar essas pessoas, só jogou a estatÃstica e saiu correndo
Uma pergunta: quantos dos policiais que se suicidaram foi por sentimento de culpa?
Incapacitados para a profissão, como conseguem o emprego é a questão...
Mas que lixcho, hein? É uma dura realidade de trabalho, em condições ruins, baixo incentivo, um ambiente seletivamente péssimo. Urge, ruge, uma reforma profunda em nossas polÃcias: não é possÃvel que ser policial signifique essencialmente matar e morrer.
Sobre o fato de que houve mais "suicÃdios" entre policiais do que mortes em ação... Pensando, aqui,... Porque será que investigadores foram os que mais morreram assim? Esses não são, em maioria, ou em boa parte, os que, também, investigam possÃveis crimes cometidos por policiais? Pelo que vejo, cabe investigação sobre isso... Será que foram, mesmo, suicÃdios...?!?
Levantei a mesma hipótese. Alto número de suicÃdio entre policiais não é novidade, mas entre esses, ser maior o número de investigadores chama a atenção.
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