O pedágio urbano já existe. São as tarifas para estacionar nas ruas, a cobrança de estacionamentos em shoppings, as multas por estacionamento irregular e as garagens pagas. A questão da mobilidade urbana passa por transporte público diferenciado e de qualidade, tarifas baixas e ciclovias associadas aos serviços públicos, como em vários países. Vagões para bicicletas e ônibus com engates para as mesmas. Porque ninguém merece pedalar mais de 10 km para chegar ao trabalho.

"Carros se reproduzem como baratas", comentou, anos atrás, um ex-secretário do governo paulista. Mesmo em países onde há boa oferta de transporte público, as pessoas insistem em usar veículo individual, que ocupa muito espaço e transporta, em média 1,3 pessoas. Carros são cômodos, mas inviáveis nas cidades. Temos sim que restringir sua presença nas cidades brasileiras.

Só pode ser brincadeira. Primeiro mensalidade na Universidade Pública. Agora pedágio urbano. Devem ter dado esse tema pra algum jornaleiro muito ruim.

A Folha hoje está agitada. Se continuar assim, o próximo editorial vai dizer que nada mais justo que quem pode agar, tenha a oportunidade de respirar um ar limpo.

Inacreditável como só tem ver me querendo tun gar o bolso alheio neste País!!!

O país em crise, sociedade cada vez mais pauperizada, e o editorial vem falar em pedágio urbano. A impressão que dá é que o editorial é feito em Luxemburgo, por alguém que fica olhando Ferraris passando na sua porta. Aí lança uma proposta descabida dessas. Façam-me o favor, Folha!