Podcasts > Podcast discute como o surrealismo de Kafka aparece na realidade do Brasil de hoje; ouça Voltar

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  1. Paloma Fonseca

    Com relação à burocracia, não creio que ela seja desumanizadora ou autoritária. Ela é impessoal, e talvez a sensação de que a gente desaparece frente à papelada, aos carimbos, às exigências, às cobranças, seja um tipo de reação do nosso "eu" contra um suposto esmagamento do Estado, que afirma: "faça isso como os outros também o fazem, não é possível fazer ao seu tempo e conforme as suas regras individuais". Isso é o que incomoda.

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  2. Paloma Fonseca

    Esse fetiche ou fantasia das mulheres em relação a se casar com um homem mais velho, mais rico, mais poderoso, que vai lhe ensinar, lhe proteger, me fez lembrar de Amber Heard: a sua libido foi a tal ponto reprimida, sufocada pelas violências que sofreu do ex-marido, que ela nem conseguiu se expressar emocionalmente no tribunal, teve de recorrer ao seu dote de atriz para poder extrair uma lágrima para o júri/público. O sonho de princesa foi por água abaixo, e agora ela tem que pagar por isso?

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  3. Hilton Berredo

    O último conto de Kafka, Josephine, a Cantora ou O Povo dos Ratos também trata de uma realidade do Brasil e do mundo de hoje, a questão das celebridades artísticas, sua relação com o público e, afinal o que é arte. Tudo sob o manto da morte e do desaparecimento do legado. Não por acaso, Josephine é uma ratinha, uma fêmea. Como em outros contos, o asoecto político é que essa fábula se passa no mundo dos desprezados (os ratos).

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