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Colocação interessante. Poderia ser mais honesta englobando antes, durante e depois, compondo nossas ditaduras oficiais e oficiosas, fruto dos vÃcios do poder, qualquer que seja sua tendência, de suas excelências e afins de esquerda ou direita. Se vamos falar sério, a análise deve ser completa pois, nesse jogo indigente, não há inocentes.
Muito simples Davidson, basta não tentar particularizar para direcionar a questão como se fosse privilégio desse bendito governo promover esse tipo de distorção. O estado das coisas é absurdo, mas já é uma tradição, infelizmente. Não nasceu no governo atual. Se você deve algo ao colunista, além de uma crÃtica isenta, sugiro informar.
em quantas laudas/paginas mais honestas vc gostaria q MS atendesse sua demanda?; leito res ignoram ou olvidam q midias mesmo eletronicas impoe limitaçao d espaço pra textos d seus co laboradores q muitas vezes demandam a exploraçao d ideias contidas em artigos ou livros
Concordo. Dinheiro do orçamento é para despesas correntes do municÃpio. Contratações de artistas é cota extra, deveria haver por exemplo uma campanha de doações para a contratação de um show. Se os cidadãos estiverem dispostos a pagar tudo bem.
quem tem familiaridade com orçamentos -mesmo os domesticos - sabe q no caso de prefei turas a rubrica 'cultura' tambem é contemplada com despesas correntes; a questao é a pri oridade dessas despesas q certamente sofre influencia d politicos e omissao, proposital ou nao, d vereadores em fiscaliza-las
Sêo Muniz, carÃssimo, nem vou encostar meu dedo boquirroto nessa sua análise magnÃfica, apenas agradeço. E expresso minha saudade do tempo em que a gente tinha orgulho do ministro da cultura: pô, a última coisa que eu sou é babão, mas me emocionava ter um portento como o Gil no ministério. O Juca fazia bem o serviço, mas o Gil, como Ãcone da produção de bela e ressonante arte, de sensibilidade humana, no papel de ministro... É a antÃtese da Bozofrenia Burocrática. [Sençura, aqui, folha? No que?]
Não vejo por que não incluir os espetáculos bancados pela Lei Rouanet no rol de absurdos, afinal, é dinheiro público que financia esses eventos e que seria melhor aplicado em saúde e educação.
saude e educaçao ja tem obrigatoriedade orçamentaria constitucional em percentual do pib - embora este desgoverno continue se esforçando para derrubar esta mamata e transferir tudo para a iniciativa privada - preste mais atençao as noticias que voce le neste jornal
Incorreto; o dinheiro d lei rouanet nao é publico no sentido d ser item orçamentario d go verno desviado pra mamatas; é imposto devido por empresas que podem abater percentu al pra financiar projeto cultural qualquer associando sua marca via marketing; o governo nao é prejudicado pois verifica a legitimidade d projeto e faz auditoria minuciosa ds gastos -se inconsistentes cobra ds participes o desvio tributario
Caro Iago, cuidado com a falácia. Esse dinheiro arrecadado por artistas diretamente do caixa das prefeituras não passa por nenhum controle, ao contrário da Lei Rouanet. A não ser que fiquemos com a definição do cantor e ex-deputado Sérgio Reis, de que o dinheiro da prefeitura "é dinheiro para o público, não é dinheiro público".
A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!
Sr.Zulu, estás enganado .ALei Rouanet capta recursos de empresas privadas, que os deduzem no imposto, e o órgão público apenas os gerencia em programas verdadeiramente culturais e não em breguices.
Iago, não é bem assim. Se não me engano, a lei Rouanet é mantida por empresas q têm o valor da doação descontados do imposto de renda. Agora qdo vc diz q poderia investir em educação e saúde, eu lembro do cartão corporativo do minto, da mansão do Flávio, do orçamento secreto. Enfim.
Bem, considerando que essa é uma crÃtica ao método (aliás, rigoroso e não relacionado aos municÃpios), não à questão central proposta à reflexão, vê-se que você de fato não vê. Nem lê direito.
Entretanto a referência a Prefeituras nordestinas revela uma pressa em colocar a culpa no mais fraco, pois não é só no Nordeste, os sudestinos devem olhar o próprio quintal, no Centro Oeste no Estado do Rio de Janeiro, ou no Sul, no Estado de Minas Gerais, há exemplo de malversação de dinheiro público.
Caro BasÃlio, o autor se referiu ao perÃodo e à localização inaugural da prática da malversação, na ditadura militar e no Nordeste. Hoje, com a ascensão da extrema-direita, a prática se disseminou em todo o paÃs.
Concordo. Não há o que negar , ladrãozinhos tem em todos os lugares. Mas a intensidade em que estas coisas acontecem no Nordeste me parece maior que outros lugares e isto é fruto do patrimonialismo arraigado praticado pelos poderosos locais, não do povo que é trabalhador e honesto como a maioria dos brasileiros. Nao esqueço que o “coronel” pai da Rosane, mulher do Collor, ganhava óculos de graça do erário publico.
Tenho dito há semanas e a publicação de hoje não me desmente: Sodré escreve o texto mais elegante, relevante e inteligente da imprensa brasileira nos dias atuais. Parabéns!
IndivÃduos festejam ao show gratuito, mal sabem que o preço é a educação, a saúde que jamais terão. Sem querer, o povo brasileiro é figurante anônimo da própria tragédia. Sabemos desde o inÃcio o final desse filme e que não haverá Oscar como o que merecidamente ganhou o “Parasita” da Coréia do Sul.
Agora sabemos , sertanejo é o tipo de música que apoia o golpe ,corrói ,destrói e rouba o erario público com shows de mentira pra roubar o povo .Falavam contra a lei Rouanet,mas esses vermes lucraram muito com a desgraça do povo
Caro Marcos, entendo que a extrema-direita tem apoio majoritário de artistas cantantes do estilo sertanejo, mas não só. Na prática esses artistas só querem enriquecer, em detrimento do povo que os aplaude.
E pior, as músicas desses sertanejos são obras, no sentido dado a esta palavra pelos caipiras.
Todos os paÃses do mundo apoiam as suas respectivas culturas. Mas para esse governo, bebida é água, comida é pasto. E armas, motociata, fantasia de sheik e mais um monte de coisa cafona. E que triste saber que as rachadinhas já vêm lá de longe. Porém, nossa cultura vai prevalecer.
É interessante notar que a mÃdia esqueceu o assassinato de 24 pessoas na Vila Cruzeiro, pela polÃcia, o assassinato do Genivaldo pela PRF em Sergipe, e agora só fala dos desaparecidos no Amazonas. É claro que o caso dos desaparecidos é revoltante e muito importante. E desejo um resultado positivo. Mas não podemos esquecer as outras barbaridades recentes cujos autores também ficarão na impunidade.
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