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Adriano Alves
O que a matéria não pode esquecer (e o jornalismo sério deve sempre investigar) é que em janeiro desde ano a convenção Interamericana contra o racismo incorporou ao status de emenda constitucional. E o seu artigo 5° define que tais medidas não se constituem discriminação racial. Logo, pouco importa se esse presidente ou seus asseclas sejam contrários - a menos que o deixemos por mais 5 anos e ele revogue a Carta Política. Aí, sim, estaremos fritos.
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COLOMBO MELO
Sou radicalmente contra as cotas raciais para qualquer coisa. Acho que negros, índios, amarelos e brancos são rigorosamente iguais, têm as mesmas capacidades, a mesma formação genética primordial. Não há seres humanos inferiores ou superiores. Quem é a favor das cotas é, no fundo, nazista. Acha que os negros são uma raça inferior. Entrei na UFBA há exatos 50 anos, junto com vários colegas negros, sem favorecimento de cotas, todos vindos de escolas públicas.
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Daniel Alvares
Entrei na USP (Medicina) nos anos 90. Nenhum aluno negro entre os cento e oitenta. Sou radicalmente a favor das cotas, pois é a única forma de permitir que a universidade pública represente a sociedade brasileira
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JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO
O nazista tenta imputar aos outros o que é, mas é só para disfarçar, quem lê seus comentários sabe disso. Há 50 anos a escola pública já não era o que foi pois estava em curso o processo desencadeado pela ditadura militar que levou à brutal perda de qualidade, e isso justamente e concomitantemente com a sua popularização. Ou seja, a ditadura ampliou o acesso ao ensino público mas detonou a sua qualidade e passou para a iniciativa privada o papel de supri-lá, daí a debandada da classe média.
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José Alves
Sou favorável as cotas para pobres, independente da cor, origem, etnia ou ter ou não deficiência. As cotas de outra forma servem para dividir a sociedade e aumentar o preconceito. Tenho um filho negro que é médico cirurgião e como pude pagar as melhores escolas não precisou se valer de cotas para ingressar em uma Universidade Federal.
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