Lygia Maria > Amor romântico: liberdade ou prisão? Voltar
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Esse texto deveria ser emoldurado! Parabéns!
Concordo. Embora as mulheres ocidentais não usem burka, nem véu, muitas ainda acham que o "cabeça da famÃlia" é seu marido. Uma brasileira declarou depois de eleita: quem "pensa" por mim é seu marido. Portanto, mulheres do Brasil precisam avançar muito. Parece que temos menos mulheres no parlamento do que o Iran.
A oposição ao amor monogâmico e heterossexual é antiga, dizer que toda relação envolve dominação me lembra os anos 70 (eu estava lá). Se a cÃtica é ao casamento então a coisa é ainda mais antiga. Esses temas também envolvem um tédio existencial afetado de classe média intelectualizada. Mas a colunista lembra um ponto importante, tradicionalmente, em muita culturas, casamentos são arranjados, são assuntos da famÃlia como um todo. Nisso também a liberdade individual é conquista moderna do ocidente
Como diria Pascal sobre as escolhas afetivas dos jovens: 'os hormônios tem razões que a razão desconhece'.
Razão romântica ou razão intuitiva? Kant foi influenciado por Rousseau e os filósofos românticos Fichte, Schelling pelo intuicionismo de Kant. Este queria fundar o conhecimento a priori e influenciou o método de Hegel. Hoje sabemos que o conhecimento a priori não é razoável pois não leva em conta a experiência. Então a nossa intuição romântica pode se inspirar em Julieta que vai contra sua famÃlia em busca do amor romântico. Nossa imaginação criativa nos orienta.
Não é a primeira vez que a colunista faz reflexões completamente ingênuas sobre o assunto a que se propõe tratar... Sugeriria a autora que antes de repetir pensamentos powerpointianos, seria bom ler um pouco sobre o tema, em referências sólidas. Enfim, é o que se esperaria de uma pessoa que tem o privilégio de escrever num espaço tão nobre como é o da folha.
Que texto mal escrito e mal fundamentado. A palavra romantismo é usada aqui no seu sentido mais vulgar de relação amorosa idealizada, desprezando todo contexto histórico necessário para entendê-lo. E ainda enxergou romantismo (sic) em distopias ficcionais nas quais quaisquer de suas formas, da polÃtica à estética, passam longe.
"Acorda Maria Bonita"!!!!!
Um pouco de "Schmaltz" (ou Schmalz) não faz mal a ninguém.
Esse Schmaltz (ou Schmalz) que não faria mal a ninguém tem algo a ver com o Falstaff de Shakespeare e seu "amor gorduroso da vida", citado por Fernando Pessoa (cujo aniversário é hoje, nascido, como meu avô paterno, em 13/o6/1888) em "Se te queres matar, por que não te queres matar" ?
Schmalz sem t é banha mesmo. A corruptela em inglês com t . "excessive sentimentality, especially in music or films". "at the end of the film the audience are drowned in a sea of schmaltz". Vem do Ãdiche.
Hahaha, Peter, nada como a tradução automágica dessas interfaces de toque. Só que ele me traduziu como "banha"! Não é o caso, suponho... Hahahahah!
Eis que se revela um real talento para a consultoria sentimental. Pretende desconstruir a desconstrução do Romantismo - efetuada pela mal-amada esquerda, lógico! - e propagar um conceito palatável para o amor, adequado aos tempos do Liberalismo e da Indústria Cultural. Artigo conveniente para as revistas destinadas ao entediado público feminino da classe média branca iletrada. Uma nova Ana Maria Braga no meio acadêmico com receitas de bem-viver e pÃlulas de otimismo. Enternecedor!
Hahahahah, a acidez comunista ... Hahahahah!
Excelente.
Bem, Lygia, no "dia dos", se a pessoa não se livra dos grilhões, ao menos se livra de uns merréis. N'algum canto, li que foi criação do pai do EngomaDória, publicitário: o EnganaDória, teria introduzid a data pra dar uma forcinha ao comércio. Como sou um conservante, acredito que o amor nos bota em movimento, pra bem ou mal dos envolvidos. Libertos ou aprisionados, saem do lugar, e fazem coisas entre o absurdo e o mortÃfero, com o ridÃculo no meio. E é bão. Divirtam-se, pessoas, mas não comprem.
Lindo artigo
Primeira vez que a li. E adorei. O romantismo, como tudo, é muito complexo e difÃcil de ser definido. O verdadeiro amor precisa de liberdade. A liberdade do pássaro que fugiu e voltou pra gaiola. Este é o pássaro livre. E assim é também o amor.
Lygia Maria é com sobras a melhor articulista da página A2 e uma das melhores de todo o jornal.
Ler um bom livro é tão bom. Ver uma série ou filme legal também. Comer e beber nem se fala. Dormir e fazer exercÃcios energizam. Viajar, música ou um belo quadro fazem maravilhas. Estudar ou ser admirado no seu trabalho não têm preço. Mas nada disso se compara ao prazer de flertar e namorar. Nunca vão inventar coisa melhor, nem adianta tentar. Melhor do que o primeiro beijo só os duzentos posteriores.
Que bonito e verdadeiro o que você pos em palavras, Ricardo
Segundo a historiadora Lynn Hunt, a reciclagem por Rousseau e contemporâneos de uma história medieval de amor romântico está na origem da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, durante Revolução Francesa, ou seja, por traz da "invenção dos direitos humanos".
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