Cinco mil cidades, oitenta pir cento menores que vinte mil habitantes que sobrevivem de pequenos negócios e agricultura familiar, não há um teto de arrecadação, veio crescendo de vinte e cinco por cento para trinta e quatro, alta dos combustiveis, energia e telecomunicações, cortou a cadeia produtiva, acabou o giro de produtos, carne é só sobrando nos acougues, as feiras livres o produto cansa de levar o q produziu e não vende, daí gerou toda esse situação no setor primario, o mais sensível

A elite caipira sempre soube fazer riqueza nas costas do povo. Nunca foi incomodada pelo governante de turno. O povo sempre viveu na pobreza e ou miséria. O gasto público sempre existiu , servindo a parte da classe media que ajuda a operar o modelo. O que diferencia a catástrofe atual eh que o governante serve como pedra no pescoço do afogando.

O empobrecimento é fruto de 20 anos quase ininterruptos de populismo explícito. Se não acontecer uma reversão nos prognósticos das pesquisas e elas se concretizarem em outubro, independentemente do vencedor polarizado, serão mais 4 anos de populismo garantidos.

Limite do teto de gastos sociais, precarização das leis trabalhistas, confisco das aposentadorias total descompromisso com o financiamento de pesquisas e desenvolvimento não poderiam ter desfecho diferente do que está acontecendo. Portanto esse editorial da Folha é no mínimo desonesto, pois ela apoiou todas essas medidas publicamente, como apoia o descalabro que é o atual preço dos combustíveis. Assim, o que está acontecendo hoje não é crise, mas projeto dos golpistas, incluindo a Folha.

O que a folha pensa é também o que a folha acha que é ( Recessão e inflação a folha acha que é culpa da pandemia ou seja a folha pensa que a culpa é da pandemia ) O jornal esconde o que realmente é ! O golpe de 2016 na presidenta eleita veio para arrebentar com as conquistas sociais e trabalhistas de décadas , atacar a soberania brasileira , aumentar o arrocho salarial e implementar o ultra-liberalismo como politica econômica resultado fome e desemprego !

O último parágrafo do texto resume muito bem a situação.

A matéria é recorrente. Ora trata-se da explosão da fome e insegurança alimentar, ora da diminuição do poder de compra em decorrência de precarização da mão de obra, da inflação fora de controle, das supressões dos direitos, portanto política econômica direcionada exclusivamente aos 10% do pico da pirâmide, ou seja, os 90% ficam com o ônus.