Martin Wolf > Erros de políticas da década de 1970 ecoam em nosso tempo Voltar

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  1. João José Aguiar

    Macroeconomia é coisa complexa, não é ciência exata, tem sempre alguma incerteza, a sinceridade do colunista é admirável. Uma coisa é certa: receitas fáceis e supostas obviedades não funcionam. Aqui na América Latina o populismo e a ignorância macroeconômica têm sido determinantes para nosso desempenho.

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  2. Bruno Martins da Costa Silva

    Artigo bom e importante. Entretanto, faltou nele uma conclusão inevitável: se o desmanche do estado social e a implementação do neoliberalismo se deram pela promessa de ele impedir esse tipo de cenário, por que estamos vivendo isso novamente? Fica claro que o problema está no âmbito regulatório, em globalizar a economia antes da política (e depender de ditadores e seus humores) e nas guerras (essas promovidas também pelos USA). O neoliberalismo não é solução para crises econômicas...

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      ...pelo contrário, tende a acentuá-las, uma vez que enfraquece a cidadania e joga pessoas para fora do processo político. Hayek defende abertamente a concentração de renda, a criminalização dos sindicatos e abre mão de eleições se isso garantir a desregulação dos mercados. O neoliberalismo é liberal só no nome, porque se fosse chamado do que é - plutocracia, ou socialismo só para os bilionários - não seria possível vender tal ideia, que hoje tomou o mundo com promessas falsas e tragédias reais.

  3. José Davi

    À folha censura!

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  4. José Davi

    À folha censura!

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  5. José Davi

    À folha censura!

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    1. Fabio K

      Luiz Fernando, para o bom entendedor meia palavra basta. Como todos nós sabemos a FSP censura, com crase ou sem crase.

    2. Luiz Fernando Plens de Quevedo

      Sua frase, com crase, não tem o menor sentido...

  6. José Davi

    Não podemos usar a palavras palhaço nos comentários dessa folha. Um imprensa liberal amante da censura prévia.

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    1. Fabio K

      Jose, a lista de palavras e números que a FSP censura e longa demais para ser listada nestas 6 linhas. Abraço.

  7. José Davi

    Um mundo de capitalismo globalizado e financeirizado que desde os anos de 1970 empobrecem os trabalhadores, enquanto palh4 ços como bezos e Musks gastam bilhões com passeios espaciais, está fadado ao fracasso.

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Mas ninguém pode alegar que isso é uma anomalia, pois está expresso na obra de hayek, que defende a concentração de renda do neoliberalismo como uma espécie de darwinismo econômico, concluindo que os "magnatas" seriam os mais aptos a alocar grandes recursos em tecnologia. Basicamente, no lugar de a sociedade escolher democraticamente onde investir, um pequeno grupo de indivíduos escolhe, sem debate ou prestação de contas, e essa é a realização do neoliberalismo: a volta ao século 19.

  8. Fabio K

    O problema e a distorcao causada pela hegemonia do dolar que internacionaliza as disfuncoes da economia e dos interesses geopoliticos dos US. A solucao e nova Bretton Woods com o lancamento de um mundo multipolar (globalizacao doispontozero) e uma cesta de moedas como referencia monetaria. Resta saber quem vai colocar o guizo no pescoco do gato. Mr. Wolf nao e critico de nada disso pois levaria ao fim a hegemonia dos US e o colapso com possivel dissolucao do UK.

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  9. Richard Lins

    Puxa... então o pessoal do Banco Mundial, e presumo, do FMI não tinham a menor ideia do quê fazer? Estranho desde esta época, diversos comentaristas econômicos nacionais terem certezas mil. E continuamos "fazendo o dever de casa" que nunca servirá pra nada...

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Perfeito. Solução é o neoliberalismo (mentira). Problema não é depender de países instáveis e ditatoriais (negação patética). O liberalismo político precisa ser globalizado antes do "liberalismo econômico". A economia que não está a serviço da cidadania é um câncer para democracia, e sem democracia não há estabilidade, nem.garantias individuais. Mais curioso é ter uma elite que aposta na barbárie, quando são os mais beneficiados e os que mais deveriam investir na estabilidade democrática.

  10. Rodrigo Correia do Amaral

    O problema no Brasil é que a crise fiscal só é entendida como crise do gasto com os mais pobres. Diante de tudo o que estamos vivendo, optamos por cortar ICMS, aceitando o desinvestimento social generalizado que isso acarretará, mas não acrescentamos um imposto sobre lucros e dividendos. Os ricos brasileiros mantém uma vida excepcional, não participam de nenhum ajuste fiscal e reforçam a concentração de renda.

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    1. Bruno Martins da Costa Silva

      Concordo com tudo, mas é muito mais simples e efetivo gradativamente mudar a matriz tributária passando da tributação do consumo para a tributação da propriedade (dinheiro incluso), o que vai pegar não só os mais ricos, mas as empresas que possuem capitais especulativos (desvinculados da atividade fim). O Brasil tem metade da população morando em imóveis irregulares, mas em capitais como Sao Paulo e Porto Alegre o número de imóveis desocupados é maior que o déficit habitacional...

    2. Fabio K

      Normal, nossos empresarios acham que a finalidade da empresa e unica e exclusivamente lhe trazer fortuna financeira. E cultural, ate o dono da padaria da esquina ve investimento como gasto.

  11. Aderval Rossetto

    No fundo o maior erro nos anos 70 foi o mundo ter sido obrigado a aceitar o fim do lastro em ouro para emissão de moedas, onde os EUA passaram a crescer financiados pelas nações mais pobres como uma espécie de colonialismo monetário.

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