Juliano Spyer > Como a Record mudou o jornalismo Voltar
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Chama a atenção que, quando é para apontar as incoerências e a falta de habilidade das esquerdas em compreender o fenômeno evangélico, Spyer é um leão; quando é para apontar as práticas imorais desses mercados da fé, um rato. Tá certo que os antropólogos têm por princÃpio certa condescendência com seus interlocutores de pesquisa, mas não precisa ser tão covarde.
Ali, em 2018, Bolsonaro estava entre os seus. Abrigado das perguntas/interpelações incômodas, cujas respostas não caberia nas colinhas que carrega na palma da mão.
É preciso mudar a imunidade tributária para religiões. Se a igreja passa a explorar atividade econômica e polÃtica, não deve fazer jus ao benefÃcio da isenção de suas rendas. No fim das contas, a imunidade está financiando estas atividades estranhas à s práticas religiosas.
Seria a emissora uma lavanderia no esquema multimilionário da IURD? Tenho cá minhas dúvidas. Se o dinheiro entra em numerário - cédulas de papel -, os rumos que ele pode tomar são infinitos como o poder de Deus...
'Grandes jornais e emissoras colocaram a agenda polÃtica à frente do interesse público, negando o tema ou estimulando o pânico para "bater" no governo.'. Aqui o autor mistura as redes que relegavam a pandemia (principalmente Record mas não só) das que retratatavam de forma responsável (que sim, foi em certo nÃvel alarmista já que era uma doença desconhecida até então) no mesmo balaio e confunde sua narrativa. Meio confuso esse Juliano.
Como desconhecida? Corona vÃrus está entre nós há décadas.
Preocupante e desanimador no quesito educação e cultura.
As radios am já estão tomadas .... as fm se dirigem para lá
É Record é, antes de mais nada, o meio pelo qual o dinheiro da IURD entra no bolso do Edir Macedo via publicidade e compra de horários. Secundariamente, é ferramenta de proselitismo e alavancagem da IURD, o negócio principal do grupo, onde o dinheiro entra quase sempre em cash, não rastreável e em grandes volumes.
A Record se mostra hoje o que ela sempre foi na mente de seus proprietários, um braço forte de mÃdia a favor da Igreja que para eles também e um negócio. De inÃcio tentaram passar a imagem de uma Tv independente da Universal, mas a partir do momento que se consolidaram como a segunda maior emissora de tv do PaÃs passaram a mostrar a verdadeira face da emissora e aquem ela serve. Dados os fatos que em breve os evangélicos serão maioria no PaÃs, Edir Macedo será uma espécie de Papa, já a Globo...
A Record com sua posição a favor de evangélicos e pro Bolsonaro é mais autêntica e clara para todos , independente de ideologia . Agora em relação a grande mÃdia que posa de imparcialidade e plural gera muitas dúvidas.
A questão é mercadológica. Enquanto a Record busca o público evangélico que soma algumas dezenas de milhões, a "grande mÃdia" que se vende como "isenta", sem o ser, fala para esquerda caviar, um público reduzido, retrógrado, doutrinado por uma cartilha dos anos sessenta e que soma algumas dezenas de milhares.
Em que planeta vc vive!? Ah, sim, na terra plana. Não existe nada mais retrógrado, medieval e doutrinado do que o “público evangélico”. É fato.
É sério mesmo que a esquerda atual é a mesma dos anos 60? Gozado, atualmente as pautas da esquerda são principalmente o meio ambiente e a defesa de minorias, coisas que eram negligenciadas pelos esquerdistas do passado que preocupavam-se apenas com a ditadura do proletariado. No entanto, essa nova direita que nos DESgoverna sobrevive graças ao temor do quê? Pasmem...do comunismo, o mesmo comunismo dos anos 60. Então, diz aÃ, quem vive das cartilhas do passado?
Hilário seu comentário. A impressão que fica é que a Record fala para dezenas de milhões e a grande mÃdia, a Globo, para dezenas de milhares. Só que não é assim!
A Record asquerosa .
Não se trata de "bater no governo". Amigo crente, não existe jornalismo "a favor" ou "contra". Existe apenas jornalismo. O resto é vigarice. Vigarice de pastor, por exemplo. A Record não mudou o jornalismo. Ela jogou o jornalismo dela no lixo. Simples assim. E, concessões públicas à parte, compra quem quer.
Interessante o artigo. Sugiro um igual a respeito da Globo. Por ex , Flávio Bolsonaro (não tenho a menor simpatia) enquanto deputado da ALERJ participou da "rach adinha " junto com outros 22 parlamentares a maioria do PSOL,PT... Assistimos durante meses, centenas e centenas de horas a destruição do indivÃduo. Para os outros nenhuma linha, nada, solenemente perdoados. Que jornalismo é esse? Aliás, isso é jornalismo, uma concessão pública?
Os outros não eram filho do presidente, tinham como operador do esquema um amigo do presidente e, sobretudo, não tinham sido recém-eleitos numa plataforma de combate à corrupção. Portanto, eram mais caso de polÃcia e Justiça do que de noticiário.
A Record só inova - e muito - ao agregar a igreja ao seu modelo de negócio. A Globo sempre foi a tv e o jornal oficiais do governo, fosse ele quem fosse ou o que fosse. DestituÃda de seu cargo pela Record, a emissora carioca reafirmou sua tibiez no campo jornalÃstico, mantendo um tÃtere publicitário na posição de redator-chefe-apresentador-galã que nada agrega em termos de credibilidade. Outra que se locupletou foi a Jovem Pan, que se assemelha a um templo de extremistas pró Bolsonaro. Nojento!
Seja o que for, não sou desse rebanho.
Um artigo necessário. Adiciono uma grande pergunta: a concessão publica de uma emissora pode estar a serviço de um grupo politico/ideológico/religioso o ao bem comum? Que vá para o streaming/cabo então.
Máfia.
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