Lúcia Guimarães > Redes sociais são obstáculo, não estímulo à mudança política, defende autor Voltar
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Considerando que a grande parte desta "popularidade digital" vem de robôs, não ficaria muito preocupado com o fato do coiso ser o mais popular neste meio. Robôs ainda não votam.
Gostei muito do texto, mas tenho a leve impressão que existe um certo desconforto com o retorno do Lula. Porém, concordo, sempre é preciso de ideias novas, mas, pelo menos tenho essa impressão, elas só tem valor em ambientes democráticos e é justamente a democracia que vem sendo aviltada e correndo sérios riscos desde que este grupo assumiu o poder da República. Portanto, neste momento, a luta é para restaurar a nossa imperfeita democracia e impedir que a mate de vez. Essa é a meta urgente.
Gostei do texto e dos comentários. O tema das possibilidades, limites e da consistência da polÃtica na ou a partir das redes sociais é provocador. Uma provação ainda mais necessária quando se verifica que ela (as redes sociais) nem sempre coaduna com a realidade polÃtica e social. Um debate tão necessário quanto o debate eleitoral...
A questão não é a idolatria do 'novo', mas se as ideias tem alguma consistência. A colunista perdeu a oportunidade de criticar ideias que alguns candidatos como o Ciro Gomes apresentam. É preguiçoso acusar os polÃticos de não trazerem ideias, e ao mesmo tempo ficar acompanhando o quadro eleitoral como corrida de cavalos, limitando-se a observar as colocações na pista.
Dizem que, quem está de fora vê melhor a situação, mas eu digo que, quem está na linha de frente tem a teoria e a prática. Portanto, a vivência é que nos dá respaldo para entender e agir. As opiniões de fora, são por vezes utópicas e desnecessárias, principalmente qdo tomam por base outro paÃs de cultura e individuos diferentes. Dá licença.
Sou crÃtico das primaveras que viraram inverno, mas não deixe de citar que a irmandade muçulmana foi substituÃda pela ditadura anterior a ela. E que no Brasil foi a imprensa tradicional que convocou e transmitiu ao vivo manifestações que deram nisso que está aÃ.
Aqui no nosso pais pessoas de boa instrucao e talentosas votam com os pes e mudam-se para lugares onde tenham suas virtudes reconhecidas e bem recompensadas. As boas ideias sao exportadas com eles.
Redes sociais são cracolândias digitais de modificação de comportamento insuflando a falsa impressão de participação polÃtica e coletiva. A utopia de unir comunidades e fazê-las participar de um movimento democrático, serviu para o surgimento da desagregação social global em que o inimigo a ser abatido é quem pensa diferente. A disseminação de mentiras receberam nomes pomposos como "fake news, pós-verdade e erro factual", repetidos como novos mantras na linguagem cotidiana. Ilusão democrática.
Bom texto. Faltou incluir as micaretas de 2013. Já vi autores tentando entender (filosoficamente) aquilo como um movimento espontâneo de uma população jovem indignada. Só não sabiam com o que, e nem porque foram para as ruas. Os manipuladores da época, foram influenciadores digitais via Facebook, muitos dos que surfaram naquela onda, mais tarde se estabeleceram na polÃtica que tanto criticaram (MBLs, Cataguirres, etc). Deu nisso daÃ. As redes sociais cozinharam o cérebro de uma geração inteira.
Eu não sei se essas tais " ideias novas" residem no Lula. É bem provável que não.
Quem leu as intenções de Lula para a economia, tem certeza que não. De novo aà não tem nada. Parece escrito por um dinossauro. Mas, ele é uma metamorfose ambulante.
As ideias novas veem de baixo, mas é importante que cheguem aos ouvidos dos governantes.
Meu caro Edson, diante do que temos aÃ, qualquer ideia é nova. Eu nem me atrevo a comparar Lula com isso daÃ. Fazendo uma analogia com o futebol: o melhor presidente da história está na primeira divisão, Série A, porque é radicalmente progressista e evoluÃdo, e já ganhou 2 campeonatos. O outro nem podia estar disputando qualquer divisão, ele não sabe o que fazer quando recebe a redonda, não sabe dominá-la e nem a si mesmo. E nem sabe em que posição joga.
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