Muniz Sodre > Comportamentos públicos estão entre a alucinação e o fato Voltar
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Professor, nem é preciso o emprego de termos e análises profundas para tentar traduzir o comportamento destes senhores: é pilantragem eleitoral pura, mentira, subversão mesquinha dos fatos.
A pilantragem eleitoral é fato. O que o artigo está discutindo é como ou porquê as pessoas caem nestas pilantragens.
Esse pessoal aà que vive falando de coisa que não existe ficará na história como se nunca tivesse existido, a não ser que se reserve um capÃtulo para o ridÃculo. Os loucos, delirantes e criativos, são muito mais interessantes e afetivos.
A palavra 'mito', cunhado pelos apoiadores do Bolsonaro, sugere uma leitura do velho livro 'Mitologias' do Roland Barthes. Só que lá havia uma certa sofisticação na propaganda da direita. O autor inclusive lamentava que a esquerda era tosca em seu marketing. A coisa parece ter se invertido por aqui, e a direita é que se especializou em propaganda tosca.
"Minto" ficaria melhor para o inominável...
Artigo impecável, infelizmente sua compreensão não está ao alcance da maioria dos brasileiros. As mentes por trás desses desvarios não shown de nenhuma alucinação, contudo: é meticuloso método mesmo.
Prof.Muniz: esta é a tática facista de fazer polÃtica ou politicagem da extrema-direita. Nos anos 1990, Umberto Eco publicou nesta Folha "A nebulosa fascista", em que ele apontava o modus operandi do 'protofascismo'. Não se trata de alucinação e delÃrio próprio das psicoses dos Pazuelos, mas sim, de psicopatia, sociopatia e bolsopatia, não patologia, mas é um defeito de caráter individual e grupal. Os cúmplices fazem combo com neofascismo.
Joaquim Nabuco, monarquista e abolicionista, foi chamado de comunista, porque ao defender o fim da escravidão atacava o direito de propriedade dos senhores. 120 anos depois ouvi um coronel da PM em Nova Iguaçu, aqui no Rio, para explicar os assaltos que aconteciam em torno da Universidade Rural voltar no tempo e lamentar o triste destino dos senhores de escravos, que afinal haviam pago sua propriedade e a perderam.
Óia, sêo Muniz, um tanto disso que o senhor denominou "alucinatório" é ocupado, em análises menos sofisticadas e/ou de casos particulares - Ricardo Salles, p.ex. - pelo "mau-caratismo". Não poucas são as ocorrências em que a deformação da realidade se dá pela vontade de auferir benefÃcios. Sim, a escumalha miserável e parte da remediada são vÃtimas do spin-doctorismo continuado. Mas, creio, somente parte.
O Brasil tem dezenas de milhões de adultos, alguns desses universitários, empresários, médicos... cuja consciência funciona ao nivel da boçalidade. Os eleitores de Pazzuelo, Bolsonaro e Mourão. Boa coisa, disso aà não sai.
Eu, não, Vanderlei. Hoje já perdi seu lá quantos. Nem meu comentário aqui, sobrou, caro Flávio...
Venci o censor da Folha.
O censor não deixa falar que até hoje há quem lamente que senhores de escravos tenham perdido sua propriedade.
O censor da Folha não me deixa dizer que Joaquim Nabuco, um abolicionista foi chamado de comunista.
O problema é a legião de crentes nessas bobagens.
Depois de uma semana dessas a Folha ainda bota uma foto desse protozoário para ilustrar a manchete...coisa de estagiário.
Mas também só acredita nessas patacoadas quem já está predisposto. A mais tosca, dos últimos tempos, foi que o Corona fora criado pelo Bill Gates com a intenção de reduzir a população mundial. Uma das pessoas mais brilhantes das últimas gerações lá ia usar um vÃrus que mata, principalmente, quem já passou da idade reprodutiva?
Nabuco foi chamado de comunista por defender a abolição da escravatura. 120 anos depois da abolição ouvi um coronel da PM do Rio para explicar os assaltos em Nova Iguaçu, lamentar o triste destino dos senhores de escravos que perderam a propriedade que pagaram.
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