Elio Gaspari > Livro retrata regime escravocrata que sustentou Império e amarrou Brasil ao atraso Voltar
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- Essa obra de Laurentino é importantÃssima, todos os brasileiros deveriam ler ao menos um dos 3 brilhantes livros.
Os movimentos da atual elite podre do paÃs, agro-ogro e dos parlamentares que legitimam os interesses dessa gente, é resgatar uma mão de obra escravocrata contemporânea "lustrada de legalidade". O enriquecimento de poucos a custa da exploração e desumanização da mão de obra é atual .
Os 3 volumes de "Escravidão" deveriam ser obrigatórios nas escolas. Valeria a pena pensar em uma disciplina "História da Escravidão no Brasil" pelo fato dos desdobramentos da escravidão permanecerem no cotidiano brasileiro. O Brasil tem mais tempo de escravidão do que de independência. Racismo estrutural e a precarização dos direitos trabalhistas são alguns dos exemplos desse câncer.
Começou errado já na nossa colonização. A ideia da turma era chegar aqui e roubar tudo o que podia. Não era intenção de instalar um governo que promovesse o crescimento dos povos nativos. Só exploração. E assim foi em toda América latina, incluindo a colonização feita pela Espanha que destruiu várias culturas em nosso continente.
Desde lá ainda no Congresso os tataranetos desse pessoal ainda nos diz o que devemos fazer. Juntem a esses os grileiros beneficiados em leis de terras. O Brasil poderá ser melhor se em vez de fazendeiro rico tivermos no Congresso cidadãos com visão de desenvolvimento de outras áreas que não a agricultura somente...
Darcy Ribeiro, negava o racismo estrutural de nossa sociedade, tentou explicar o inexplicável. Muito embora, ainda que exista um racismo estrutural no Brasil, somos muito menos radicais que alguns setores da sociedade americana. O Brasil possui uma realidade os EUA outra, não aguento estas comparações para menosprezar nosso paÃs.
Honestamente, não sei qual é a surpresa e a razão de tanto espanto. Tivemos 400 anos da mais ferrenha e cruel escravidão e estamos "livres" dela há apenas 134 anos. Ou seja. muito mais tempo dentro do que fora. Minha bisavó materna nasceu escrava e eu ainda sou jovem. Levará décadas, talvez séculos, gerações inteiras para um dia nos enxergarmos como Civilização Brasileira.
Pode-se especular que sem a escravidão o império não duraria muito. E que sem a unidade imperial haveria a formação de uma república independente na região Sul com a escravidão abolida (como no Uruguai e Argentina). Sem um governo unificado, mesmo outras regiões do paÃs talvez tivessem mais dificuldade em desafiar a hegemonia abolicionista inglesa.
Eita, sêo Elio, o Laurentino nos ensina muita coisa, mas seus excertos também o fazem; não é que este último, do Paula Souza, nos ilumina os porquês da escolha do nome da rede paulista de ensino profissionalizante? Óia que beleza! O Tucanistão de Herda, quem diria, há tempos mostra sua face; nóis é que num se apercebia....
Joaquim Nabuco: ‘A escravidão permanecerá por muito tempo como a caracterÃstica nacional do BrasilÂ’
E assim... estamos diante de um novo tipo de escravidão! É o famoso "chicote do cabo comprido, você apanha e não sabe quem está batendo". Os escravrocratas, os donos do mundo! A extrema desigualdade! Uns poucos donos da riqueza e o resto passando fome!
A sÃntese de Laurentino está em Patativa do Assaré, poeta camponês, no "Brasil de cima, Brasil de baixo". É mera coincidência que Patativa tenha assim se reportado aos "Dois Brasis", muito antes do colunista.
Eita, Alberto e seu rico baú, donde pesca umas pérolas de quando em quando...
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Li os dois primeiros volumes! Vou comprar este.
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