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Marcos Benassi
O Maciel era uma figura, hein, sêo Ãrvo? Eu só o li mais extensamente numa edição completa d'O Pasquim, e adorei. Vi-o algumas vezes na TV, li alguns escritos esparsos contemporâneos a mim, sempre cabeção, sempre instigante. Mas creio que essa estorieta de "influencer" é tão descabida que até desmerece: uai, "influência" até uma vela acesa exerce, um pedaço de cristal, um baralho de tarô. Esse povo aà é que nem "socialite": quer dizer coisa nenhuma, mais ou menos como o conteúdo da cabeça.
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carlos costa
Quando adolescente, aguardava ansioso a hora de ler O Pasquim, onde Luiz Carlos Maciel tinha uma coluna fixa. Não curtia seus escritos, achava-os herméticos e destinados para iniciados naquilo que era rotulado de contracultura. Tempos atrás assisti a um documentário onde Tarso de Castro, aflito pela falta de material para completar uma edição, argumentou para um censor que liberasse a publicação de uma poesia de LCM, pq ninguém ia entender mesmo. E o próprio LCM foi quem narrou o episódio.
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Marcos Benassi
Hahahahah, excelente, essa!
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ALVARO JUSTA DE CASTILHO
Era um ótimo sujeito. Meio avoado, vivia em outra dimensão. Fomos colegas em uma turma de aikidô. Era aficcionado pelo Carlos Castaneda. Era casado com uma linda atriz que perdeu a voz, Maria Claudia. No fim da vida, sofreu muito, fisicamente e materialmente, reclamou de um bom emprego que não tinha e teve que se mudar de um confortável apartamento na Joao Lira, na quadra da praia, no Leblon. Não merecia o que sofreu.
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VALTER FERRAZ
Luiz Carlos Maciel, Ana Maria Bahiana e Ezequiel Neves eram três bons motivos para se ler O Pasquim. Tudo o mais que vinha junto era brinde.
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Marcos Benassi
Ôôô, Valter, tantas vezes discordo do Hermes aqui na Ãgora, mas faço um unÃssono: tinha tanta coisa excelente... A quem interessar, mais simples e delicioso do que a Hemeroteca, creio que deve dar pra encontrar uma edição em três volumes do Todo o Pasquim, em formatão, na estante virtual, por um valor que não arranca o couro.
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Hermes Yaly
Millôr Fernandes, Paulo Francis, Ivan Lessa, Sérgio Augusto e tantos outros eram só brinde??? Quem quiser conhecê-los (ou relembrá-los) é só consultar a Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional.
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