Opinião > 1822: o primeiro jornalista no banco dos réus Voltar
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Prezada Dona Isabel, ainda acho que toda essa confa que a senhora nos narra foi melhor do que a Barafunda que o Bozo, seus asseclas e os espectros por detrás, estão armando aqui na Terra Plana Brasilis. Pô, o cabra era mesmo Imperador, no tempo em que isso valia alguma coisa. Agora, el'Rey seBozo I do Filhadaputistão, dá licença, fazer o que faz, pondo em risco qualquer jornalista que não lhe lamba o saco? É digno de degredo. Pra onde, aliás, deverá ir, se tudo correr como ora parece.Mito! Haha!
Parecia mais uma luta pelo poder entre as elites, e a adesão à revolta pernambucana atesta isso. Nenhum desses movimentos propunha a abolição, e quando esse assunto era ventilado, as elites revoltosas prudentemente preferiam esquecer as diferenças com o imperador...
O Brasil não só não entrou de fato na era das luzes e dos direitos, como comprova o texto com as perseguições posteriores a João Soares e também a seus opositores, como a estrutura imperial escravocrata permaneceu. Nem com a Lei Ãurea e a República tal se deu, e Canudos comprova isso. A Ditadura corrobora que a Democracia é um estado de exceção em uma terra onde vigorou a escravidão por mais de três séculos. O obscurantismo atual, resultante das ilegalidades da lava jato, confirma isto.
Putz, nada elogioso à nossa história e presente, hein, Carlos? De fato, tá difÃcil defender diferentemente...
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