Hélio Schwartsman > Médicos conseguem piorar a lei de aborto Voltar
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Considerando que com 22 semanas o feto já é viável, isso é, capaz de sobreviver fora do útero, como seria feito esse aborto? Talvez induzindo o parto e, após o bebe ter nascido, deixá-lo agonizar até a morte por insuficiência respiratória? Ou quem sabe fazer uma injeção letal de KCL, levando a uma morte tranquila por parada cardÃaca? Prof. Dr. Hélio poderia nos trazer essas respostas num próximo artigo....
E o real risco de vida da menina - de tão somente 11 anos recém-cumpridos - não lhe importa nada?
A briga de egos aà é gigantesca: médicos x juÃzes.
Metade dos médicos acham que são deuses, a outra metade tem certeza. Falta humildade à classe, e isso fica evidente na arrogância com que lavam as mãos diante de um problema dessa magnitude. É o conselho de classe, porém, em primeiro lugar, que se omite dolorosa e gravemente, insisto nisto, por não lhes dar informações e apoio institucional para agir diante de uma gravidez resultante de estupro de forma a responder com humanidade e segurança legal a esta gravÃssima demanda social.
Como médico, já aposentado, creio que os médicos não se consideram divindades. Alguns - não, muitos - são pouco humanistas, especialmente no serviço público. São presunçosos, onipotentes com aqueles que são reféns de sua assistência. Mas, existem aqueles que se dedicam a seus pacientes, com competência e carinho. Quanto aos conselhos de medicina, são estruturas corporativistas - como todos os conselhos de classe - que costumam esconder o que temos de pior.
Muito simples cumprir a Lei. A tortura imposta a uma criança pela juÃza joanna, promotora mirela e pela omissão de médicos é indecente. Já sabemos que o STJ de SC defende estuprador, lembro o caso da Mariane Ferrer. Agora esse caso, quantos mais não temos conhecimento? O processo corre em segredo de justiça para proteger quem?
Todo esse alarido, mas fico pensando as manchetes caso os médicos tivessem feito o aborto e a futura mãe viesse a falecer por complicações decorrentes, devido à pouca idade da gestante e ao adiantado da gravidez...
Se, se, se. Bom método de lavar as mãos, Orlando. Parabéns.
Ela não morreria se tivesse feito o aborto com 22 semanas, o risco de morte aumenta à medida que a gravidez progride. A violência contra essa criança realizada pelo hospital e pela juÃza Joanna Zimman e a promotora Mirela está matando a menina aos poucos. Vc é um dos algozes dela. Por que não te calas?
Parabéns Hélio , postes o dedo na ferida.Além das famigeradas e desumanas representantes do Judiciário , há também os médicos incompetentes.
É sério isso? Você quer responsabilizar os profissionais da saúde? Pois se nem o judiciário aplica uma Lei que é cristalina, como que um médico se arriscaria a fazê-lo. Infelizmente nosso judiciário se autodeslegitima. Se eu fosse médico também não arriscaria meu CRM, independente do que eu penso. Era só fazer o aborto (claramente indicado neste caso) e sofre punição por algum juiz bolsonarista. Eu hein.
E assim se faz um paÃs de covardes.
Gente covarde é que faz o mundo pior. O médico realizando o aborto estaria cumprindo a Lei.
Ôôô sêo Hélio, daqui da caipirolândia do interior paulista, ieu sô 'brigado a preguntá: juiz num é aquele camarada qu'estudô as lei pra fazê-las cumprir? O que é que essas juÃza e promotora têm na cabeça? O que a criança tem no bucho, a gente sabe; a gente também sabe que quem tem Ú, tem medo - donde se extrai um possÃvel entendimento da inação médica. Eu não me surpreendo com o receio do cidadão comum, médico, sem suporte jurÃdico, aqui no Filhadaputistão Bozofrênico, de perder a licença médica
A obrigação do conselho de classe, sabem-no até os paralelepÃpedos que jazem sob o asfalto da rua Siva Jardim, em Itaúna, nas Minas Gerais, é informar os médicos acerca desta gravÃssima questão social - como chegam ao hospital, procedimentos básicos, o ato em si, os dias seguintes - e oferecer-lhes todo o apoio necessário para que ajam dentro do que diz a lei. Mas, convenhamos, é esperar demais. Todo dia vemos exemplos do contrário. Dói, mas é.
Uma JuÃza e uma Promotora simplesmente desconsideraram uma Lei de proteção à Mulher. São indignas do cargo.
Cara Cristina, por não fazer cumprir a lei, são indignas da função pública especÃfica. Por serem mulheres e fazerem isso com uma menina, são indignas de serem chamadas Mulheres.
Ia criticar Hélio. Por que não criticar? Porque ele está certo.
Estamos falando de duas vidas em uma única situação de morte. A primeira, se bem cuidada podera existir um futuro. A segunda a pena de morte. Este ser não tem voz, está em silêncio ávida a conhecer a VIDA.
Quanta estupidez em tão poucas palavras. E ainda tenta fazer poesia, que pulha.
Por que não te calas? Vc esta defendendo estupro, vc é mais um monstro, um ser indecente e infame.
Infelizmente, nestes tempos de execração pública de reputações, de julgamentos públicos, de caça à s bruxas a juÃzes e promotores, de receio de sanções pela classe médica, religiosos ensandecidos, defensores raivosos de bandeiras sociais, todos perdem, e perde mais a pobre menina vÃtima, incapaz de reagir e agir para seu bem estar psicológico e seu futuro adulto.
As raÃzes cristãs de nossa cultura não aceitam determinados atos, reputados por seus defensores como afrontosos. O aborto, que constitui a interrupção provocada da gravidez, é um fato que provoca intensos debates e está longe de conseguir consenso. Há, inclusive, resistência ao cumprimento da lei naquelas situações em que ela permite a expulsão do feto, o que denota o apego à ilegalidade para proteção de determinadas crenças.
A raiz cristã nutre uma árvore que produz frutos amargos.
A justiça brasileira é cara, ineficiente e despreparada. Se a vÃtima fosse a juÃza ou sua filha, ela teria essa conduta repugnante? A resposta é muito óbvia.
Uma covardia inominável, que fere os Direitos Humanos, CP , o ECA. A medida precisa ser realizada.
A única consideração que faria ao artigo (e a alguns comentários) é a de que a decisão do médico e a da juÃza não podem ser generalizadas, como se, em cada um dos milhares de estupros que ocorrem por ano no paÃs, as vÃtimas recebessem essa mesma orientação. O que alguns articulistas precisam começar a entender é que a estrapolação, a partir de um caso concreto, para a representação de todo um universo depende de mais estatÃstica. Tratem do erro como ele parece ter sido: um caso pontual.
Cristina, é uma decisão de primeira instância que ainda será reavaliada no futuro. Não é definitiva e, por isso, não pode demonstrar nenhuma "falência" do Judiciário. Além de tudo, a decisão não segue a tendência atual para casos de estupro de vulnerável. De novo, pega-se um caso pontual e se tenta fazer dele uma postura institucional.
Quer estatÃstica? Aqui vai. Entre 2014 e 2016, 1800 meninas com menos de 15 anos tiveram filhos do estuprador. Isso está publicado, busque pela publicação Saúde Brasil 2017. Considerando meninas adolescentes de 10 a 19 anos foram 3200 estupradas e grávidas que tiveram negado direito ao aborto legal. Não é um caso pontual, eh regra.
NotÃcia desta terça-feira: “Juiz absolve réu de estupro por fÃsico 'desenvolvido' de menina de 13 anos”. São mesmo “apenas casos pontuais”, ou sintomas de um sistema de Justiça falido?
Valdir, são milhares de juÃzes, que prolatam milhares de decisões a todo momento. Lógico que o que ganha destaque é o caso extremo. Por isso mesmo é que temos que parar com a generalização, como se a Justiça fosse sempre assim.
Fábio, corporativista ou não, não deixa de ser verdadeira. Ou você tem alguma indicação de que tais decisões ocorrem constantemente no resto do paÃs?
Caso pontual? Não precisa nem dizer o quanto essa opinião é corporativista.
É meu amigo, o problema é que a todo momento vemos casos repugnantes protagonizados por juÃzes que se consideram deuses. A justiça é necessária e deve existir, porém essas coisas não podem ser toleradas.
Caramba!! E a nota da juÃza, então? Nenhum pedido de desculpas à menina. E ainda saiu do caso com uma promoção. Assim não dá, né? O Judiciário não se ajuda!! Daqui a pouco a corregedoria encerra a apuração, condenando quem divulgou o vÃdeo e fazendo altos elogios à magistrada.
O hospital pode ser processado e responder por perdas e danos, junto com o Estado. Depois o Estado pode cobrar da juÃza
Cobrar da juÃza??? Espera deitado que sentado vai cansar.
Jogaram para o VAR, e o VAR deu a pior decisão para quem mais precisava.
Às vezes acho que o Brasil teria que começar do zero de novo para ver se dá certo, voltando para a chegada de Cabral. Sinceramente acredito que o Brasil será eternamente o paÃs do futuro que nunca chega.
O que dizer? No mÃnimo que não existe empatia e que somos uma sociedade composta por uma elite muito hipócrita, pra dizer o mÃnimo. Não escrevo o que penso dessas pessoas porque provavelmente seria processada. Queria ver se o estupro tivesse ocorrido com uma filha do médico que se recusou a fazer o aborto legal ou da juÃza que tortura uma criança e sua mãe. Se há inferno seus lugares estão reservados.
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