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Vito Algirdas Sukys
Quem quiser ver os argumentos vejam o livro de Larry Laudan, Beyond Positivism and Relativism de 1996.
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Vito Algirdas Sukys
A ideia de Thomas Kuhn de ciência como quebra-cabeça foi atacada. Larry Laudan diz que nos anos 1970s o positivismo lógico estava fora de moda e seu professor, Thomas Kuhn e seu colega Paul Feyerabend entraram em um relativismo metodológico e epistemológico. Feyerabend tinha orgulho de suas inconsistências e Kuhn era um pouco mais consistente que Feyerabend. Laudan mostrou que tais autores Kuhn, Feyerabend, o último Wittgenstein, o último Quine, Rorty são fracassos intelectuais.
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Vito Algirdas Sukys
Os argumentos estão no livro de Larry Laudan "Beyond Positivism and Relativism" de 1996.
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Vito Algirdas Sukys
No livro "Ignorância", Stuart Firestein diz que a ideia de que a ciência é um quebra-cabeça gigante que os cientistas montam pacientemente é equivocada pois num quebra-cabeça o fabricante garante que há uma solução. Para ele a ciência é como achar um gato preto num quarto escuro. Fazer ciência é tatear, apalpar cutucar, tropeçar e então descobrir um interruptor, acidentalmente e acender a luz. Depois se segue outro quarto escuro onde há outro felino a ser descoberto.
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Francisco Blazquez
Parece uma volta à ultrapassada tese de que a abordagem científica deve ser feita a partir de um alto grau de ignorância. A extensão da ignorância é deixada vaga por ele (propositadamente acho), porque toda abordagem, toda interação com a ciência está impregnadas de teoria, assim a ignorância é sempre relativa. Quanto às questões das falhas, do erro no progresso da ciência, Popper e Khun trataram disso exaustivamente. O resto é puro sensacionalismo para vender livros.
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Denise Maria Osborne
A dúvida e as perguntas não respondidas são o que impulsiona a ciência. Ótimo artigo!
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Rodrigo Manoel Rodrigues Galvao
Nem sequer uma referencia a Paul Feyerabend, precursor dessa linha de pesquisa. Achei injusto.
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Antônio Augusto Soares
Tomas Edson já dizia, faz tempo: invenção é 90% de transpiração, e 10 de inspiração. E ainda tem gente querendo inventar a roda.
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Gaya Becker
Duas décadas no teatro? Está explicado a desenvoltura em direção a área científica com vistas ao enriquecimento pessoal com a venda de livros que mais confundem do que explicam a tese universal e inesgotável da ignorância. Cara esperto!
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