Cadê o estrupador? Êle tem de ser criminalizado. Não foi identificado? Com o DNA do feto é fácil identificar a paternidade. Será que colheram amostras do feto para um exame de DNA? Tá muito mal divulgado e estranho tudo isto!

Bom, fizeram o aborto. Outra coisa: acho que faltou a expressão alguns antes de representantes. Nem todos os membros do Judiciário pensam da mesma maneira. No mais, judiciar exige muito mais do que conhecimento técnico.

A juíza foi correta. Nenhum médico vai interromper uma gravidez, de criança prematura , imatura do ponto de vista pulmonar ,independente de lei , moral ou religião . No tempo ideal e somente ai , algo poderá ser feito com preservação das duas vidas. Qualquer outro procedimento seria um crime para ,se sobrepor a outro./João Arantes

Passar nessa prova de concurso não é prova de inteligência. Estamos selecionando juizes fascistas, corruptos, interessados apenas no dinheiro da carreira. Triste país.Precisamos de controle social e punição adequados.

A Juíza foi além e aquém de sua competência por trazer sua crença particular para a esfera pública. Criança de 10 anos, grávida, não pode ser inquirida e confrontada, em ambiente estranho, por desconhecidos e que lhe colocam perguntas e manobras dignas de Tribunal do Juri. Pela Lei, a criança tem direito ao aborto. Qualquer entendimento fora desse contexto, é cerceamento da liberdade da crianca. Como bem dizem: queria ver ser fosse minha ou sua filha-criança? Errou a Juíza. Vai haver punição?

Não foi a primeira e não será a última notícia escandalosa envolvendo estupro de menor. Afinal, num país em que se produziram Bolsonaros, Damares, Malaquias e outros, nada espanta e tão pouco aterroriza. Estamos acostumados - e parece que gostamos - de conviver com a hipocrisia, crueldade e pouco caso para com o outro. A citada juíza nada mais é do que o produto resultante dessa cadeia de horror, insensatez e desumanidade, que grassa em nossa sociedade. E "la nave va"...

O estuprador preservado e a criança exposta. Perpetuação da violência. Horror que tem por origem uma classe de profissionais sem qualquer percepção do que é pobreza e que pobres são gente. Deveria urgentemente haver um programa para formação de juízes oriundos das periferias, da vida real.

Porque a "constituição cidadã" diz que os concurseiros estão acima do bem e do mal.

Se a aplicação direta da lei fosse possível não haveria a necessidade de juízes, mas no caso em análise houve na minha opinião um total desrespeito à lei. Creio que a razão é deixar aflorar convicções plantadas desde a infância, em sua família e comunidade, como preconceitos, fobias e superstições. E a era Bolsonaro é campo fértil para isso. Uma pessoa que se deixa comandar por tais convicções não deveria ocupar um cargo público.

A Folha falha em uma matéria rasa, que não contextualizou a magistrada quanto à ideologia e à religião, e ao próprio fato de estar em um dos estados mais conservadores do país. Somente após isso é que a decisão da juíza pode ser melhor discutida. Até porque, do ponto de vista jurídico, o debate não deveria ser feito por leigos.

Nao me lembro de ter visto nada sobre. Qual a religiao dela?

Quem critica a juíza não sabe que casos como esses são frequentes no poder judiciário. São muitos casos. Os críticos pensam que é fácil tomar uma decisão desse jaez - não é. Temos um problema social nas camadas mais estratosféricas da sociedade onde o estupro ocorre com frequência. Isso é um problema social gigante. Não é a decisão da juíza e a decisão da sociedade que impõe gravidez de crianças - fato social gravíssimo. Recomendo a fsp um estudo mais profundo dos casos que chegam a justiça.

O comportamento da juiza é um verdadeiro estupro psicológico, com falas que requer um entendimento desproporcional por parte de uma criança de 10 anos.

A lei era a regra, ainda q compreenda que a juiza, tal como eu, me solidarizo com o bebê já bem desenvolvido, como tbm compreendo os médicos q se negaram a fazer o aborto. Sem a menor dúvida que a idade da criança e a condição de estupro estavam inegavelmente ligados ao interrompimento. Que situação difícil!

A soberba e o descolamento da sociedade desses funcionários públicos alto escalão corroboram para fazer valer convicções pessoais em detrimento das leis. Como fazer justiça num país de abissais desigualdades sociais. Educação também contaria com a opção de verter sangue azul na fria lâmina da guilhotina!?

A juíza agiu dentro dos limites que lhe impõe a lei. Não é porque existe uma lei autorizando o aborto em casos como o da Menina que deve-se seguir a risca a lei. Sempre existe um conjunto de fatores que a juíza deve se ater. Ninguém comenta sobre o estuprador e qual foi o destino dele. O objetivo é causar discórdia em tempos de eleição mesmo. O estuprador foi preso? Já sabemos quem foi? Esses casos chegam aos milhares no poder judiciário todos os dias. Uma questão mais social que judicial.

Retrocedemos à idade média .Se fosse filha dela , ela mandaria abortar imediatamente .Vivemos em tempos sombrios com conservadores da barbárie .

Os níveis técnico e ético da Justiça brasileira são muito ruins. Quanto mais elevada a instância, mais tais níveis se degradam. O STF, por exemplo, está infestado de protetores de corruptos poderosos. Com relação à juíza de SC, acho que o motivo para a sua inusitada decisão é o fundamentalismo religioso ou ânsia de agradar o governo federal. Aliás, as indicações de ministros seguindo critérios políticos são a causa da degradação moral do STF.

quem faz as leis ? O Legislativo ! analisem o nível intelectual da mediana do legislativo brasileiro. Juiz apenas aplica a lei.

O exemplo, sempre, vem de cima.

Porque o processo de formação de juízes e membros do MP é precário. Só confirmam a capacidade de memorização, não a de raciocínio, nem avaliam a sensibilidade. Fatos assim ocorrem diariamente porque juízes não recebem qualquer punição pessoal por descumprir leis que juraram respeitar, a começar da constituição, e por não observar provas, o contraditório e o devido processo legal e o dever de fundamentação objetiva. O CNJ, criado para isso, é mera repartição para cuidar de interesses corporativos

A juíza agiu assim por fazer parte de uma boa parcela do judiciário brasileiro que conhece apenas as técnicas de passar em concurso, não entendem o fator histórico das legislações e o porquê foram criadas. Este desconhecimento gera insensibilidade, uso indevido da aplicação das leis ou da não aplicação das mesmas, como foi este caso.

Só queria saber quem vai se responsabiliza pelos danos psicológicos/perda de infância/financeiro ?

Folha, faça pesquisa sobre a quantidade de livros lidos anualmente por profissionais do Direito e descobrirá o por quê. A geração vídeo game chegou aos tribunais.

Uma pérola ouvi hoje no band news. Do ancora . Citou o barão de itarare sobre ter diploma . Mas a juíza está se doutorando em vara infantil. Por isso disse o barão. Diploma não faz o doutor.

A falta de empatia no nível máximo faz com que crenças particulares se sobreponham ao direito garantido por lei.

A religião fica acima da lei

Acredito que uma mistura de impunidade, despreparo e falta de empatia. Esses juízes sabem que ao descumprirem a lei, ficarão impunes. Impor seu falso princípio moral a uma criança e despreparo e maldade. Outra coisa, caso isso ocorresse com uma garota de 10 anos, de classe média alta, a juíza jamais teria essa conduta. A juíza é uma "madame", sem nenhuma empatia com as pessoas carentes.

Uma boa parte do Judiciário e do Ministério Público vive em uma bolha totalmente desconectada da realidade, mesmo havendo instrumentos jurídicos que permitam se fazer buscar a justiça.

O caso é mais complexo do que se imagina. Envolve questões humanitárias, bioéticas e jurídicas.

Mais uma notícia desse estado nojento e fascista. Será que se fosse a filha dela grávida por estupro, ela estaria preocupada com o feto ? E com esse tipo de atuação ganhou uma promoção por merecimento. Então já posso imaginar o tipo de xiita que são os superiores conservadores evangélicos dessa juíza nojenta.

Eu tenho muita curiosidade em saber qual foi o parecer do Ministério Público neste caso. Isto porque, ao menos nos casos que acompanho, o juiz figura como mero despachante dos promotores justiça. O órgão pede (e olha que a pedidos do Ministério Público que soam mais como uma determinação ao juiz, que os acolhem sem qualquer resistência) e o juiz simplesmente chancela. A ideia que fica é a de que os juízes se acovardam diante dos membros do Ministério Público.

As decisões judiciais são muito subjetivas , há um poder excessivo nelas Há necessidade de que essas decisões sejam técnicas , como qualquer outra na nossa sociedade

As decisões judiciais são muito subjetivas , há um poder excessivo nelas Há necessidade de que essas decisões sejam técnicas , como qualquer outra na nossa sociedade

A questão tal como colocada pela Folha revela preconceito de classe (do jornalismo) contra a magistratura. Mera generalização.

Talvez o exemplo de cima, do governo federal, contra as mulheres, contra o aborto, mesmo o liberado por lei, leve a esse tipo atuação. Com uma ex-ministra da mulher que nunca honrou o cargo, ao contrário, tentou impedir o aborto legal em um caso semelhante, isso pode pesar. A base eleitoral do governo é forte no estado, infelizmente. Quanto a esclarecer quem cometeu o crime, não foi divulgado. Mesmo se for parente, por que a menina passa por tudo isso e o agressor pode nem estar preso? É justo?

Porque sabem que sairão impunes.

Pq sabem que sairão impunes. No Brasil, o comportamento de (muitos) representantes do Judiciário já está igual ao dos bandidos - às margens da lei e com total indiferença em relação aos que sofrem com suas ações, omissões ou decisões. E esse é o ponto que precisa ser revisto. A Impunidade é o problema.

Empatia é algo que está fazendo falta não só a juízes, mas todos os poderosos da hora.

Empatia é algo que está fazendo falta não só a juízes, mas todos os poderosos da hora.

Porque é uma pessoa sem noção. Não importa seus diplomas e Concursos.

Por que vivemos em uma sociedade na sua esmagadora maioria cristã e conservadora! A arte da hipocrisia de jogar a sujeira para debaixo do tapete para continuar hábil a julgar e condenar! Típico de milico e crente!

Agem assim porque podem, porque aos deuses é facultado agir como bem lhes convier.

Porque pessoas como ela que tem um lustro de beleza passam em qualquer concurso aqui no Brasil e recebem promoções como se fosse um concurso de beleza por "mérito". Não importa que essa juíza seja um poço de ignorância e não tenha capacidade profissional para exercer essa função de tamanha relevância social. A aparência sem conteúdo abre muitas portas neste país de futilidades e desumanidade com o próximo.

Porque são hipócritas religiosos e "bolsonaristas".

Porque nossa elite é racista, patriarcal e reacionária.

Na triste realidade não estamos formando profissionais preparados para a ter uma relação humanizada, coerente e consciente da sua responsabilidade. Temos pessoas concurseiras, que simplesmente passam nas provas, mas em temo de cultura, educação são um zero à esquerda. Sensibilidade zero, querem ganhar dinheiro, projeção esnobes nas redes e só.

Porque estamos formando "bárbaros especializados" nos cursos de direito e porque estamos deixando o fundamentalismo religioso corroer as bases do estado democrático de direito!