Sérgio Rodrigues > Vamos femenagear o ovulário? Voltar
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"A guerrilha linguÃstica é boa em fazer barulho e sacudir consciências," Infelizmente, acho que só serve para fazer barulho mesmo. Se os esforços fossem gastos em coisas que realmente importam, como este violência que foi feita contra a promotora em São Paulo por um colega de trabalho, este academicismo inócuo não precisaria existir.
Tentei adivinhar o que seria ovulário antes de ler o texto e não consegui. Mas a coluna foi bastante escurecedora...
Sérgio, Sérgio, carÃssimo, ilustrado e lúcido, dou-te razão, mas acho um saco. Para além dos méritos e deméritos que você mencionou, do ponto de vista do convÃvio intelectual - e meramente humano, vamos lá - orra mano Rodrigues, é de deixar o cristão exausto. Coitados (submetidos ao coito) de nós que tentamos, usando três ou mais neurônios, interagir. De mito que exista com justificativas mas não boto fé na eficácia da coisa. Enfim, jogo jogado, fato da vida contemporânea...
Catso, a conversão de voz em texto é Soda... "De mito" coisa nenhuma, "admito".
A linguagem é plástica e nada perde com novas incursões. É no mÃnimo interessante presenciar o surgimento de conceitos, frutos de tensões semânticas. Querer imobilizar estas iniciativas, que podem ou não germinar, é tentar conter a vivacidade natural do léxico e da semiótica.
A lÃngua caÃda do céu certamente não é, mas também não é construÃda, no sentido de planejada ou feita com um propósito. Na realidade a formação de uma lÃngua é espontânea e a linguagem é instintiva e inata. É só ler Chomsky e Steven Pinker (O instinto da linguagem) para entender. Por isso qualquer tentativa de mudar uma lÃngua, como a linguagem inclusiva, ou criar uma lÃngua artificial não vai ter nenhum sucesso. Como aconteceu com o esperanto
Se alguém deu carga negativa a ''denegrir'', foram os próprios militantes. Antes de palpitarem que o termo tinha origem racista - não tem -, ninguém o usava pensando em pessoas negras. Agora as pessoas pensam. E por causa de uma mentira. Ignorantes vão mandar nas palavras?
É com ''profunda tristeza'' que acompanho a rendição do Sérgio Rodrigues à s pautas mais malucas do identitarismo. Provável fruto do seu antibolsonarismo extremo. Tolera paranoias linguÃsticas e diz que o termo denegrir já vai tarde. Há 4 anos, não era assim.
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